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domingo, 18 de maio de 2025

Espelhamento


A escritora e psicóloga Norma propõe uma blogagem coletiva sobre "Espelhamento".

Dia do Aventureiro

Já comentei que considero maio o Mês da Família. Na semana passada, houve homenagens às mães nos cultos e nesta semana foi a vez das crianças - é o chamado Dia do Aventureiro (o Clube dos Aventureiros reúne crianças até 9 anos para atividades como brincadeiras, histórias, acampamentos infantis, tudo com a participação de um grupo de mães que acompanham os meninos). O tema do evento era "Minha vida é uma viagem", música que foi cantada pelo Coral Infantil regido pela mãe de uma das participantes. O tema lembra a viagem para o Céu durante a vida toda, o que foi tema do sermão pelo pastor Fernando.

Hoje de manhã olhei as fotos sobre o evento, que foi comemorado em todo o país. Nas fotos de Brasília, nossa orquestra aparecia tocando ao lado das crianças. O You Tube me mostrou as fotos de outras igrejas. Na igreja de Santo Ângelo, lá no Rio Grande do Sul, um coral infantil também cantava. Bem ao fundo, havia uma pianista acompanhando. Adivinhem quem era? Minha irmã Flávia, que mora no interior do Rio Grande do Sul.

Quando éramos crianças, víamos sempre minha mãe acompanhando hinos religiosos ao piano em casa. Quando fiz 9 anos, fui matriculada no Curso de Iniciação Musical da atual UFRGS e continuei estudando música até concluir o curso de Graduação em Piano, que também cursei junto com Letras. (Naquela época era possível isso.) Minhas duas irmãs também estudaram música e também meu irmão, este por pouco tempo, pois demonstrou maior pendor para o estudo de língua estrangeira.

Então vi nessas duas fotos um espelhamento das cenas infantis - nós quatro cantando com minha mãe e das cenas posteriores, mais tarde, já adultos,  quando visitávamos minha mãe e eu ou minha irmã Denise acompanhávamos os hinos para todos cantarem e ainda quando nos visitamos entre nós irmãos e algum de nós ou o cônjuge acompanha os hinos e músicas  cantadas nesses encontros.

É isso que me faz lembrar hoje a palavra "espelhamento".





Poemeto

Os sons trazem de volta a infância, 
Com canções sorrisos e esperança.

segunda-feira, 12 de maio de 2025

Escrevendo enquanto der

 




Esta é uma história acontecida na última semana e que posto como resposta ao desafio da amiga Chica - Escrevendo enquanto der. 

Quem não é visto não é lembrado

Quando saí do meu primeiro emprego no serviço público, em que fiquei vinte e cinco anos, deixei algumas colegas com quem trabalhei por bastante tempo e que passei a ver muito raramente, mas mantive nas redes sociais. Muitas vezes me convidaram para encontros que fazem ocasionalmente, mas eu tinha pouco tempo disponível, pois já estava trabalhando como professora no meu segundo emprego, em que permaneci por mais vinte e cinco anos, com um pequeno intervalo de tempo depois do 14º ano.

Agora estou em licença-prêmio por dois meses e depois vou me aposentar - desta vez definitivamente, pelo menos do serviço público. Devo permanecer trabalhando ocasionalmente em casa, pela internet.

Na semana passada, as antigas colegas me chamaram para participar de um desses encontros que programam e, depois de uma conversa com uma antiga colega professora, exatamente sobre o tema da frase temática de hoje, resolvi ir rever minhas colegas.

Foi maravilhoso. Fui muito bem recebida, senti-me super bem, fui até convidada para orar, recebi depois uma foto do encontro, que guardarei como recordação, e pretendo ir a outros encontros assim.

Assim, estou feliz também com a "volta" de nossa querida Joaninha, que na realidade não foi embora dos blogs, embora tenha pretendido. Beijos, Chica.

E vamos continuar escrevendo enquanto der, todos nós!


Maio da família e Dia das Mães

 


Maio começa com a data dedicada ao trabalho. Coincidentemente é neste mês que se inicia uma licença como prêmio à assiduidade da servidora aqui e então é prelúdio de minha aposentadoria. Já faz mais de cinquenta anos que fiquei muito entusiasmada com o primeiro concurso público em que fui aprovada e iniciei com alegria a jornada. Agora é a época de diminuir o ritmo de trabalho e me recolher ao computador doméstico, ao nascer do sol pela janela, às flores do minijardim, às atividades físicas adaptadas na academia e às atividades em casa e com a família. Graças a Deus pelas oportunidades ao longo desses anos de carreira!

Maio também é conhecido como Mês das Mães e da Família. É dos meus meses favoritos. Amo valorizar a família. É junto aos queridos familiares que encontro momentos de alegria, aconchego, calma, confraternização e união. Claro que em meio a tudo isso há conflitos, mas impera a satisfação em estar junto com todos.

Ontem, no culto da manhã, foram lembradas as crianças, dentro desse contexto de família, e a importância da orientação que os pais dão a elas para se posicionarem em relação ao próximo.

Fomos em seguida almoçar com um de nossos filhos e família e no início da noite, quando retornamos, tivemos a visita de outro filho com esposa, filha - a Gigi - e a cachorrinha Mel. Bons encontros estes.

Tenham um lindo mês de maio, amigos e amigas que interagem através deste espaço e os demais!




Em continuação, colagens sobre meu Dia das Mães:


Gigi antecipou a visita

Só recapitulando, quem acompanha o blog sabe que tenho três filhos, um neto filho e mais 7 netos. Só faltou um neto no Dia das Mães. Abraço ao Mizael, que está trabalhando em São Paulo.
                                                            Mizael veio uma semana depois

Minhas flores do minijardim florescendo em maio (que é outono para nós).



segunda-feira, 5 de maio de 2025

O chapéu


 

Esta é a resposta ao desafio integrador proposto pela Norma, do blog Pensando em Família, abrangendo as blogagens "Uma palavra, um conto" e "Um escritor me inspira". Devíamos escrever um pequeno conto incluindo a palavra "chapéu". Aqui está o conto, com algumas recordações.

O chapéu

No corredor da entrada da casa de minha infância, na Cidade Baixa, em Porto Alegre, havia um cabideiro com alguns casacos e o chapéu de meu pai. Ele usava sempre terno ao sair de casa para a igreja ou para um passeio, mesmo que fosse ao Parque Farroupilha. Com o tempo, o cabideiro não teve mais uso e foi eliminado quando, já na minha adolescência, mudamos.

Continuei olhando chapéus nas notícias das revistas, quando contavam histórias sobre as famílias reais europeias. Sempre gostei de acompanhar essas histórias de reis, rainhas e princesas, com seus chapéus e roupas formais.

Muito mais tarde, tive uma professora de Direito na Faculdade que usava chapéu e ela mesma dizia que era bem conhecida como “a do chapéu”.

Hoje, não é exatamente um chapéu que meu marido usa, mas é um boné num estilo gaúcho, creio que na tradição italiana, e ele não deixa de usá-lo, exceto quando vamos à igreja. Não canso de dizer ao Claudio que o cabelo dele é bonito, mas ele prefere ter como identidade o “chapéu”, que é o seu boné.

                                    No passeio de ontem, havia paineiras floridas perto da estação do metrô.


 E registro aqui que amo blogagens coletivas. Também admiro as blogueiras que as propõem, como a Chica, que manteve tantas durante tantos anos e também a Norma, que traz estes bons desafios que nos fazem refletir e recordar. Abraço às duas.