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terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Histórias da volta

 Tenho oito netos e, consequentemente, minhas irmãs têm oito sobrinhos netos. Uma delas, que mora em Porto Alegre, resolveu comprar presentes de Natal e aniversário para os oito e pediu que os entregasse.
Minha primeira providência foi adquirir mais uma bolsa de viagem com a finalidade de trazer a maior parte dessas lembranças. Acomodei tudo e consegui colocar o notebook no fundo da bolsa, que é mais largo. Apareci com esta bolsa como bagagem de mão e ela teve de ser revistada em dois aeroportos. Era necessário mostrar o computador, de acordo com o protocolo. Então, organizei os pacotes na maleta por cinco vezes. Primeiro em casa e no aeroporto de Porto Alegre, depois 2 vezes no hotel da praia e depois no aeroporto de Florianópolis. Nos aeroportos, ia tirando os pacotes e colocando nas bandejas e, após a passagem pela revista, arrumava novamente todos junto com o computador. Adquiri experiência nisso.
Também a tal bolsa ficou um pouco pesada para eu carregar e num aeroporto foi necessário andar um percurso longo até o avião, mas deu tudo certo.
Na chegada em Brasília, o trajeto da entrada no terminal até a retirada das bagagens é tão longo que nos perdemos, eu e meu marido, pois fazia quase um ano que não chegávamos de avião em Brasília. Fomos parar num local onde um funcionário tentava embarcar pessoas atrasadas numa conexão e ele nos perguntou se íamos para Salvador. Aí nos demos conta do engano e voltamos para a rota certa.
Houve também a história do guarda-chuva que compramos pois estava chovendo em Santa Catarina. Todas as malas chegaram rápido, mas esse guarda-chuva, despachado como frágil, demorou quase uma hora. Enquanto isso nosso netinho esperava sem entender.
Por falar em netinho (ele tem 20 anos), ficou um mês reinando sozinho no apartamento, como costumo dizer. No final, estava um pouco estressado e cometeu alguns enganos, como perder a chave do carro no lago que existe aqui na cidade (caiu na água a chave) e trouxe a chave do serviço para casa. Foi necessário que o tio e a tia o socorressem para achar a chave reserva do carro em algum lugar dos armários no domingo e teve de madrugar no local de trabalho hoje. Mas as plantas estavam muito bem cuidadas (veja a foto) e até lavou o piso com uma perfeição maior do que a minha nessa tarefa. 
Precisei apenas desmontar a árvore de Natal, que foi arquivada com os enfeites organizados em vários envólucros para facilitar a próxima montagem. 
Hoje foi o dia de entregar os presentes às crianças. Iria dividir a missão em duas partes, mas no final foi melhor entregá-los todos hoje, já que aproveitamos para dar uma carona para nosso filho de Anápolis, que precisou vir a nossa cidade.  
Todos apreciaram muito os presentes. Eu pessoalmente gostei de um, oferecido por minha irmã para os netos na faixa de 6 a 8 anos, que é uma espécie de computador, mas só tem jogos educativos, para reconhecer letras e números e observar figuras. Muito interessante. Também havia alguns livros com historinhas bíblicas para crianças e reflexões para juvenis. Enfim missão cumprida. Fotografei a entrega e todos enviaram mensagens pelo telefone para a tia de Porto Alegre.
A casa já está arrumada e amanhã passarei para outras providências necessárias neste início de ano.
Bom ano de trabalho para todos. Este post já está muito longo.

5 comentários:

  1. Essas coisas acontecem com pacotes, malas, abre aqui e acolá e perder em aeroporto?rs... Que bom que teu neto conseguiu achar a chave e deixou a casa bem cuidada... bjs, chica

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    1. Pois é, admirei as flores! Colocou até adubo nos vasinhos. Bjs.

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  2. Que bom que aproveitou muito nas férias, Celina! Viajar, sair da rotina é tão bom!...
    Graças a Deus tudo deu bem certo no final,né?! No aeroporto, de um tempo p cá, como andamos tanto até chegar onde queremos... Moderno ele está! Rsss, a modernidade tem suas diferenças...
    Seja bem-vinda... Bj

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  3. Viajar é maravilhoso, mas retornar ao lar também o é, ainda mais com tanto amor esperando por vocês!
    Lindas estavam ainda as violetas, o Lucas cuidou bem.
    Agora é deixar tudo organizado e entrar no ritmo do novo ano de trabalho.
    Felicidades pra vocês!!!
    Beijos.

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  4. Olá Celina,
    Que aventura!!! Mas graças a Deus tudo deu certinho e as crianças ficaram felizes. Meu filho de 20, costumo chamá-lo de "bebê". acho que pra nós, os filhos e netos não crescem nunca, kkk.
    Grande beijo e um ótimo retorno.

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