A pausa do professor

                                      
Estamos, na semana do professor, com alguns dias de recesso, o que me leva a passear pelos arredores e me  recorda da pausa que o professor faz para repousar e para planejar novas aulas.

No ano passado, escrevi assim sobre a pausa:

No intervalo de aulas numa das escolas em que trabalho gosto de tomar sol no pátio, ao lado da sala dos professores.
É uma área com várias plantas ornamentais e grama ao lado de uma calçada cimentada.
Na última semana, havia chovido por vários dias e então havia um sol maravilhoso para nos aquecer naquele momento.
Olhando para o chão, uma colega me chamou a atenção para uma fileira de formigas que marchava com uma carga de folhas para seu depósito. Algumas folhas eram amarelas, havia uma vermelha e as formigas continuavam, ocultas por elas. 
Lembramos da fábula sobre o valor do trabalho da formiga, que guarda no verão para poder usufruir no inverno do alimento armazenado.
A natureza nos oferece lições inestimáveis sobre os valores, como o trabalho, o amor pela prole; 
sobre as emoções, como o descanso tranquilo, aguardando passar as intempéries e a estação difícil,;
sobre o contentamento com a vida, sem preocupações como temos com o vestuário, habitação e mesmo com as férias. 
Parecem tranquilos os pássaros, as aves, as formigas, sem stress, sem ansiedade.
Assim podemos estar, fazendo nossa pequena parte e confiando nos cuidados do Pai Celestial.

Ser professor é sempre ver em tudo uma possibilidade de aprendizagem e repassar para os alunos, seja na escola, seja na igreja, seja em casa, as lições para a vida. 

Boa semana do professor!

Um spoiler (como dizem meus alunos), sabotando minha própria surpresa:  em breve estarei recordando dez publicações antigas deste blog, para que os novos leitores conheçam um pouco dos dez anos do Viver. Aguardem para comemorarmos juntos, acrescentando suas palavras às minhas, através dos comments. Em novembro.

                                                         Flamboyants em Brasília