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sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Dez posts em novembro - 2009

Era o final de novembro de 2009 quando surgiu este blog, que completa dez anos neste mês. O Natal já se aproximava e assim escrevi um dos primeiros posts, já em dezembro, associando a história do Menino com lembranças de minha história de vida como mãe. Esse texto teve o título "Com quem ficam as crianças". Você pode acessar o original ou ler um excerto aqui.
Vejam que inicia em terceira pessoa. É um fragmento escrito por mim em um antigo blog, em que contava algumas histórias, algumas vividas por mim, com um nome de personagem me representando.  Iniciando o "Viver", passei a contar minhas experiências em primeira pessoa, como aparece na segunda parte do post.
Este  é o primeiro de dez posts que trago para relembrar a história do blog e alegrar-me junto com os leitores neste décimo aniversário. As fotos aqui são dos arquivos de família e retratam as  crianças da nova geração,  que nos fazem reviver  histórias antigas e da história das  quais também participamos. No final do post reproduzo também a ilustração original.
Deixem seus comentários. Vamos interagir! Ficarei feliz com sua visita e com suas palavras.


Com quem ficam as crianças

"Ana tornou-se mãe. E foi maravilhosa a sensação de ter sua filha nos braços e amamentá-la. Foram três meses de sonho os da licença-maternidade. Quando teve de voltar a trabalhar, na sua inexperiência contratou uma menina de quatorze ou quinze anos para cuidar do bebê. Felizmente a avó costumava visitar a neta para ajudar com algumas providências durante o horário de expediente da jovem mãe e uma vizinha contou que o bebezinho era colocado em cima do parapeito da janela em seu bercinho portátil – que era chamado “moisés” à época - enquanto a pequena babá admirava o que se passava na rua.(...)
  
Este fragmento de história de vida na realidade confunde-se com minha própria história e pode relacionar-se com sua história, se você exerce atividades profissionais fora de casa. Temos lido de câmeras que detectam comportamento agressivo de babás e, na história, o comportamento inadequado foi verificado por um sensor humano - a própria avó, que costumava visitar a casa da filha para ver o bebê e que depois do acontecido passou a cuidar da netinha.

Essas são duas das soluções encontradas pelas mães: deixar as crianças com uma babá, deixar na casa dos avós. Foram as duas primeiras soluções que adotei.

(...)

Em todas essas soluções, como cada uma de vocês, leitoras, pode imaginar e deve até já ter observado em suas vidas, há problemas e contraindicações. Mas o importante é que nós, mães, não deixemos de cumprir nosso papel, tendo um tempo regularmente mantido para acompanhamento de nossos filhos. Esse tempo pode incluir cânticos, histórias (não esquecendo as lições da Bíblia), gestos de carinho, olhares, ou simplesmente o calor da companhia. O que nossos filhos levam para a vida adulta deles são esses registros da infância e todas queremos que registrem o amor, a atenção, a dedicação dos pais, marcados também na escolha que fazem da solução para deixar as crianças enquanto trabalham.
Quando Deus enviou Seu Filho a esta terra, o pequeno Bebê foi confiado a Maria e José e o Menino crescia em "sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens". Que os momentos que passamos com nossos filhos, que foram confiados a nós,  os ajudem a crescer na semelhança de Jesus."







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22 comentários:

  1. Trago aqui o mesmo comentário que coloquei lá no post original agora...
    Li agora apenas! Naquela época não nos conhecíamos,creio! Gostei de ver e realmente é essa a incerteza de muitas mães...Trabalhar, com quem deixar, ficar em casa? Muito bem escrito e gostei demais. Bom modo de festejar o blog de niver!Parabéns! bjs, chica ( adorei as fotos também!)

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    1. Bom dia, Chica!
      Ralmente nos conhecemos bem depois. (E ainda espero conhecê-la pessoalmente.)
      Amo seus comentários. Cada amigo tem uma caracteristica e vc é pronta e muito objetiva. Mais uma vez conseguiu ser a primeira. E tornou-se a primeira pessoa a comentar também um post de 2009. Meus primeiros amigos blogueiros surgiram em 2010.
      Obrigada, espero que continuemos por muito tempo a interagir. Beijos!

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  2. Que bom essas nossas recordações,as nossas experiências, dificuldades e ajudas nos faz lembrar de tempos preciosos e que nos ajudou a chegar até os dias de hoje, com certeza mais fortes e com mais experiência de vida. Adorei seu relato.
    Parabéns pelo aniversário do seu blog, beijos ��

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    1. Penso assim também, Fátima!
      As experiências da vida contribuem
      para nosso crescimento.
      Muito grata pelo comentário aqui e no insta e pelos cumprimentos a propósito do aniversário do blog!

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  3. Boa tarde de paz, querida amiga Celina!
    Estou com sua página aberta há um tempão me lembrando de coisas que vivi também. O moisés me lembrou um fato, quando meu filho estando num assim, o avião ia aterrisar e eu inocentemente não o havia protegido bem... mãe de primeira viagem e primeiro voo, rs...
    Vi que vou gostar de sua série de dez post. Vou conhecê-la mais pois nosso contato foi depois.
    Por ora, lhe desejo um início de festa bem feliz e abençoado.
    Adoro histórias de vida.
    Comecei o meu como diário tambénm...
    Seja muito feliz e abençoada!
    Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem

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    1. Olá, Roselia, ri um pouco com a história do moises do seu bebê. Só imagino as comissárias advertindo você.
      Pois a intenção da série é mesmo esta, de mostrar minhas recordações e a evolução do blog nessesdez anos.
      Conheci o grupo atual aproximadamente em 2015 e antes havia um outro grupo de leitores, dos quais permanecem alguns.
      Obrigada pela visita, muito bem-vinda à série .
      Beijos!

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    2. Bem assim... Ouvi o "cuidado"... Quase como um grito...
      A serie foi uma excelente ideia. Parabens!
      Bjm carinhoso e fraterno

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  4. Recordar é viver Celina.
    Bom ter registros como as fotos.
    E que este espaço esteja sempre no ar com suas mensagens otimistas e agregadoras de pessoas do bem.
    Parabéns pelo blog, pela vida.
    Meu abraço com carinho.

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    1. Muito obrigada, Toninho!
      Que palavras agradáveis me traz!
      Estou mesmo recordando, vivendo e confraternizando.
      Muito alegre com sua presença aqui!
      Bom fim de semana!

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  5. Das férias um tanto corridas, apreciando o seu post tão edificante.
    Realmente, mães trabalhando fora é um desafio e tanto! Os tempos mudaram e é preciso um "desdobrar" gigante. Decicir por babás, creches ou "cuidados da vovó". Na minha família, por exemplo, dou uma mãozinha, mas o papel de vó também recebeu mudanças, não é mesmo?! Temos a nossa vida e compromissos e não podemos arcar com responsabilidades como era há anos passados. Eu, quando casei, optei pela família, casa e igreja, assim, tive muito tempo na dedicação e até mesmo em ficar "de olho" na ajudante...
    Um abração e parabéns pelo niver...

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    1. Boa tarde, Anete!
      Que bom encontrar suas palavras aqui.
      Sempre penso nisso que disse: o papel de avó hoje sofreu modificações. Meu neto sempre comenta isso - que não sou uma avó "normal".
      Acredito que fez uma boa escolha ao ter essa possibilidade de dedicar muito de seu tempo para a educação dos filhos.
      Hoje são poucas mesmo as avós que podem ajudar diretamente na educação dos netos. A situação das mães é mais difícil ainda, portanto.
      Grata pelos cumprimentos quanto ao blog. Feliz por ter sua visita nesta oportunidade.
      Bom fim de semana!

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  6. Boa tarde Celina,
    Quero agradecer-lhe o convite para festejar aqui os 10 anos do VIVER, um Blogue que tenho acompanhado com muito prazer nos últimos tempos e que muito me agrada.
    Sobre o tema do seu primeiro "post" como a compreendo minha Amiga.
    Quando os meus filhos eram bebés não tive alternativa e o mais velho esteve numa creche e depois em casa de uma Ama onde diariamente o ia levar e buscar.
    Meu filho mais novo viajou comigo durante quase seis anos num transporte público (comboio) de Sintra para Lisboa, para a creche da empresa onde trabalhava.
    Foram momentos dificeis, cansativos, mas também muito felizes.
    Como tenho saudades!
    Gostei muito de saber da sua experiência e deixar testemunho da minha.
    Um beijinho e bom domingo.
    Ailime

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    1. Celina, vou deixar meu email:
      ematos.simoes@hotmail.com
      (meu nome verdadeiro, Emília). Bjs

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    2. Boa noite,Ailime!
      Que bom encontrá -la aqui através de suas palavras.
      Gostei muito de ler seu depoimento . As mães passam mesmo por momentos difíceis mas que ajudam na consolidação dos laços familiares.
      Continuemos interagindo por aqui neste mês de aniversário!
      Muito grata por sua presença!

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  7. Muitos parabéns pelo seu blogue, Celina.
    Fez muito bem reeditar, este é um tema sempre atual.
    As mães ficam com o coração sangrando quando não têm
    plena confiança em quem cuida do seu bebé.
    Domingo e Novembro ótimos.
    O meu abraço
    ~~~~~~~

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    1. Boa noite, Majo!
      Muito obrigada pela visita e cumprimentos.
      É verdade, disse muito bem: sempre que as novas mães retornam ao trabalho ficam preocupadas, imaginando como estarão os bebezinhos.
      Bom domingo!

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    2. Voltei porque achei a palavra exata: as mães ficam divididas ao voltarem ao trabalho.

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  8. Querida Celina, não é fácil pras mães deixarem seus filhos pequenos com alguém pra trabalhar, mas sabemos que muitas precisam.
    Que Deus abençoe e cuide das crianças e das mamães, que muitas vezes vão trabalhar com o coração em casa.
    Beijos e fica com Deus!!!

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    Respostas
    1. Boa noite, Cida!
      Que prazer encontra-la. Foi uma de minhas primeiras leitoras, através de quem conheci outras amigas blogueiras.
      Sei que também dá muita importância à educação nos primeiros anos, que é primordial para o crescimento da criança.
      Obrigada pela visita!
      Beijos!

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  9. Olá Celina
    Parabéns pelo blog, lugar muito abençoado, suas mensagens são excelentes. Bjs querida.

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