Nesta semana, presenciei no jornal a que assisto na TV um outro episódio protagonizado pelo príncipe. Foi durante uma partida de polo, em que ele caiu, porque o cavalo tropeçou. O príncipe irritou-se e golpeou o chão com o chicote.
Lembrei de dois episódios que aconteceram na minha família e em que o chicote também foi utilizado para expressar emoções.
Vamos começar pelo primeiro. Na década de 90, meu filho Moisés participou quando tinha aproximadamente 13 anos de um campeonato de hipismo na cidade de Recife. Participava da equipe de Brasília e coube a ele ser o último a passar na pista com seu cavalo Imortal Set na última volta do campeonato. Não poderia derrubar nenhum obstáculo, porque isso daria a vitória para a equipe de São Paulo. Observei duas vezes o uso do chicote nessa ocasião - durante o percurso, quando precisou encorajar o cavalo a saltar, e após o percurso, quando ficou exultante ao ver que não derrubara nenhum obstáculo e sua equipe era a campeã. Então levantou o chicote em sinal de vitória.
Há dois anos atrás, meu neto Lucas Felipe cursava hipismo numa escolinha de equitação e o levei num domingo a participar de uma prova para escolas no RCG em Brasília. Ele já havia feito provas com a égua que montou na ocasião, a Calábria, e tinha-se saído bem. Mas dessa vez, não se sabe por que, a égua recusou-se a saltar um dos primeiros obstáculos e derrubou meu neto, que também golpeou o solo com seu chicote, muito bravo. E ainda mais irritado ficou com os comentários das meninas de sua turma.
Este último episódio teve continuação. Lucas continuou montando na mesma escola e participou de outras competições com a mesma égua. Na última competição, recordo que foi um dos classificados, sendo premiado e assim terminando feliz o ano e o curso, porque aquele foi o último ano naquela escolinha. Uma outra observação que fizemos naquela prova foi que uma das meninas que o criticou na ocasião em que caiu, na prova final teve um problema com sua montada, que era das melhores na categoria, e caiu por sua vez.
Os esportes em geral, tal como os esportes com cavalos, são muito próprios para desenvolver a perseverança daqueles que os praticam, além do físico. É necessário um longo período de treinamento para se chegar a uma competição e geralmente não se ganha na primeira. Mas é necessário continuar, treinar cada vez mais, para desenvolver as habilidades e chegar a ganhar ou pelo menos participar do pódium. Se meu neto tivesse desistido após a queda, não teria obtido várias alegrias que teve desde então, com seu progresso, e mesmo com premiações. Vejo também que ele fica feliz não apenas com participação em provas mas simplesmente com o progresso. Hoje por exemplo ficou alegre e comentou comigo que conseguiu passar o mesmo conjunto de obstáculos com 5 lances e com 7 lances do cavalo. Lances são, digamos, os passos do cavalo a galope. Assim, para passar num espaço com 5 lances, precisou alargar a andadura e, para passar com 7, precisou diminuir a andadura. Tudo isso envolve o controle do animal, que os cavaleiros precisam dominar.
Após essas histórias sobre cavaleiros e chicotes, lembramos dos versículos do apóstolo Paulo sobre prosseguir na carreira, prosseguir para o alvo.
Isso envolve cultivar o fruto do Espírito, que é um assunto que estamos estudando na Bíblia neste trimestre. O fruto do Espírito é a consequência da influência do Espírito Santo em nossa vida. A paciência ou perseverança é parte desse fruto.
Lucas e Garfield
Veja também:
Com a realeza olhando, do Pr. Rúben Bullón
Mãe gostei muito do seu artigo. E lembrei de várias participações que tive em campeonatos, umas me sai bem e outras não. Mas o mais importante mesmo são as lições de vida que temos no esporte. E realmente aprendemos a ser perseverantes! Pensando lembrei de duas ocasiões de minha vida que fui perseverante uma foi a persistencia pra ser campeão Brasileiro em 1992.
ResponderExcluirEu fui derrotado em várias competições as coisas andavam bem ruins por que o meu cavalo estava bem estressado e nem o chicote fazia ele pular. E tivemos que mudar de treinador e ele nos orientou a deixar o cavalo sem ver obstáculos por quase dois meses e voltar a pular obstaculos mais baixos ate chegar na altura das minhas competições que era 1,30 a 1,45 mt. Depois de quase dois meses so passeando em ambientes naturais e pulando obstaculos bem baixinhos e naturais, como troncos por exemplo, deu realmente certo. Quando voltei as competições já voltei ganhando ganhando. Lembro da surpresa dos competidores pela diferença que viram, no campeonato brasileiro de hipismo em 1992 pq em 1991 eu fui eliminado no segundo dia de competições e no ano de 1992 eu fui campeão. Outra ocasião em que fui persistente foi pra passar em um concurso federal. Tentei por muitos anos e finalmente passei no concurso do Banco do Brasil aonde trabalho hoje em dia. Devemos mesmo ser persistentes!
Hoje o meu alvo maior é a salvação! E sei que terei muitos obstáculos pela frente pra alcançar a vitória. Mas também sei que em Jesus Cristo eu sou mais que vencedor.
Beijo mãe e até o próximo comentário. rsss.
Nunca gostei desse negócio de cavalo,pq sempre fui medrosa!!!!!!!!!!!!Mas de uma coisa posso tirar com isso.
ResponderExcluirA nossa vida é cheia de derrotas e vitórias.Amanda Beatriz