Ontem à tarde, no último dia do mês de maio, um grupo de idosos de nossa igreja foi visitar outro grupo de idosos, estes hospedados num lar para acolhimento de pessoas dessa faixa de idade.
A visita foi agendada previamente pela coordenadora do grupo com um dos profissionais que prestam atendimento no lar. No momento em que estivemos lá, nos recebeu este profissional, um enfermeiro, e estavam presentes também auxiliares de enfermagem e assistentes da área de cozinha e de limpeza, todos uniformizados.
O lar fica numa chácara, com muitas árvores e até uma piscina. É murado para resguardar a segurança do local. Os idosos dispõem de quartos um ao lado do outro, separados por cortinas de um ambiente de estar muito amplo, com uma mesa comprida, bancos e também local para cadeiras de rodas para os que necessitam usá-la para locomoção.
Levei meu teclado e meu esposo, o violão, de forma que acompanhamos com instrumentos algumas canções religiosas, cantadas pelo grupo visitante, como "Canção da vida" e "Não há amigo igual a Cristo".
Entre as várias reflexões apresentadas, estava a conhecida história do sonho sobre as pegadas na areia, em que Cristo carrega ao colo o filho cansado nos momentos de dificuldades.
O ancião que nos acompanhou falou sobre a esperança de uma vida feliz no Céu com Jesus, que virá nos buscar.
Prestei atenção numa senhora, um pouco mais idosa que eu, que parecia apática no início e, depois, passou a observar com atenção a reunião. Houve um momento - "meu novo amigo" - em que devíamos conversar com as pessoas abrigadas no Lar de idosos. Falei com essa senhora, com a qual já haviam conversado outros participantes de nosso grupo. Ela mencionou que conhecia a história sobre as "pegadas na areia". Relatou que nasceu na Europa, antes da segunda guerra mundial e veio para o Brasil com dois anos. Está naquele lugar porque ficou doente, após ser envolvida, injustamente pelo que nos relatou, num ilícito em que pessoa da família participava. Estamos orando por ela, que logo terá uma decisão sobre seu pedido de ir para sua residência, o que será resolvido numa próxima visita da Promotoria Pública, já que sua saúde melhorou.
Havia muitos idosos que não tinham condições de desenvolver uma conversação, devido a sofrerem de problemas mentais. Uma senhora numa cadeira de rodas lembrava-se do nome, mas me disse que havia esquecido da idade, porque estava com uma crise de memória ... Também queixou-se de muitas dores nas articulações.
No final da visita, foi feita uma oração por todos, inclusive pelos funcionários do lar, deixamos lá algumas doações, de uma lista que havia sido apresentada pela direção do local.
Retornamos pensando em como Deus é bom e quanto temos a agradecer pela nossa vida, saúde e pela família que temos. É bom pensar em nossos motivos de gratidão a Deus!
Olá Celina
ResponderExcluirQue visita maravilhosa, quantos precisam de uma palavra de conforto. Precisamos agradecer sempre a Deus, por tudo que Ele nos tem proporcionado. Bjs amiga.