Vamos relembrar mais um dos primeiros posts do blog. O último parágrafo lembra a época que vivemos agora. Continuando a curtir o aniversário de 6 anos do blog. Abraço a todos os leitores!
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Com quem ficam as crianças
"Ana tornou-se mãe. E foi maravilhosa a sensação de ter sua filha nos braços e amamentá-la. Foram três meses de sonho os da licença-maternidade. Quando teve de voltar a trabalhar, na sua inexperiência contratou uma menina de quatorze ou quinze anos para cuidar do bebê. Felizmente a avó costumava visitar a neta para ajudar com algumas providências durante o horário de expediente da jovem mãe e uma vizinha contou que o bebezinho era colocado em cima do parapeito da janela em seu bercinho portátil – que era chamado “moisés” à época - enquanto a pequena babá admirava o que se passava na rua. Além disso, descobriu-se a tempo que a menina-babá não sabia ver as horas e assim as mamadeiras não eram administradas no tempo certo. Dessa forma, Ana é grata à mãe por ter cuidado seu bebê na casa dela, avó, por algum tempo. Ana levava o bebê nos fins-de-semana. Como era uma época de inverno, não seria seguro levá-lo no frio todos os dias de uma casa para outra de manhã e à tarde."
Este fragmento de história de vida na realidade confunde-se com minha própria história e pode relacionar-se com sua história, se você exerce atividades profissionais fora de casa. Temos lido de câmeras que detectam comportamento agressivo de babás e, na história, o comportamento inadequado foi verificado por um sensor humano - a própria avó, que costumava visitar a casa da filha para ver o bebê e que depois do acontecido passou a cuidar da netinha.
Essas são duas das soluções encontradas pelas mães: deixar as crianças com uma babá, deixar na casa dos avós. Foram as duas primeiras soluções que adotei. A babá me decepcionou: faltava e não seguia as orientações que eu deixava. Em seguida, minha filha mais velha ficou na casa da avó, que a cuidou com muita dedicação - mas eu precisei ficar longe do bebezinho durante toda a semana, pois não era possível buscá-la todos os dias.
Quando fui transferida para uma outra cidade, ao chegar não conhecia ninguém e a melhor solução que encontrei foi colocar meus filhos - já eram dois, e eu tinha saído recentemente de nova licença-maternidade - em uma creche em que havia uma equipe de babás supervisionada por religiosas. Lá eles ficaram por dois anos. Era agradável levá-los toda a manhã e buscá-los de volta para casa à tarde, trajeto que era feito a pé nos primeiros meses, uns 3 quilômetros de cuidado, trajeto que eu percorria com meu esposo.
Quando os meninos chegaram à idade de serem matriculados numa escola maternal, deixaram de ir à creche e passaram a ficar na escola meio expediente e no outro - nova solução - com uma secretária do lar, que aliás ficou morando em nossa casa por 20 anos aproximadamente.
Em todas essas soluções, como cada uma de vocês, leitoras, pode imaginar e deve até já ter observado em suas vidas, há problemas e contraindicações. Mas o importante é que nós, mães, não deixemos de cumprir nosso papel, tendo um tempo regularmente mantido para acompanhamento de nossos filhos. Esse tempo pode incluir cânticos, histórias (não esquecendo as lições da Bíblia), gestos de carinho, olhares, ou simplesmente o calor da companhia. O que nossos filhos levam para a vida adulta deles são esses registros da infância e todas queremos que registrem o amor, a atenção, a dedicação dos pais, marcados também na escolha que fazem da solução para deixar as crianças enquanto trabalham.
Lindo texto, Celina! E, vc tem razão quando diz; O que nossos filhos levam para a vida adulta deles são esses registros da infância e todas queremos que registrem o amor, a atenção, a dedicação dos pais, marcados também na escolha que fazem da solução para deixar as crianças enquanto trabalham. Sao esses sentimentos que levamos para vida toda, independentemente das escolhas dos pais.
ResponderExcluirParabens pelo aniversario do Blog. Bjs e um fds de paz!
Boa tarde, Lucia!
ExcluirConcordo com você: é importante o cuidado e dedicação dos pais, sobretudo!
Grata pela visita, bom fim de semana!
Boa tarde Celina, um lindo texto para reflexão.
ResponderExcluirJá no nosso tempo não era fácil deixar nossos filhos entregues a outras pessoas ou mesmo nos infantários! Era uma necessidade.
Meu primeiro filho esteve com avó, infantário e finalmente uma ama. Foi duro para ele e para mim tantas mudanças.
Quando tive meu segundo filho resolvi logo que ficaria numa creche onde esteve até ao pré-primário!
Para resumir é muito importante o carinho, afecto e dedicação que damos aos filhos na infância, pois nesta etapa começa a construção da sua personalidade.
Reitero meus Parabéns pelo aniversário do Blogue e agradeço o seu carinho lá no sinais a propósito do Aniversário da nossa querida Chica.
Um beijinho e bom fim-de-semana.
Ailime
Boa tarde, Ailime!
ExcluirInteressante que essas experiências com o cuidado dos filhos se repetem em diferentes lugares. Veja, um oceano nos separa e passamos por problemas semelhantes!
Grata pela visita, bom fim de semana, também desejo!
Olá, querida Celina
ResponderExcluirLinda imagem!
Mensagem edificante igualmente...
Bjm fraterno
Querida Celina, boa tarde!
ResponderExcluirNão é fácil ter que deixar os nossos filhos aos cuidados de outrem mesmo que sejam os avós. Mas a vida nos obriga a fazer escolhas que não agradam ao coração
Mas o mais importante é que quando junto de nossos filhos eles possam sentir-se plenamente amado por nós.
Um beijo doce minha amiga
Verdade, Gracita!
ExcluirFaz parte da nossa história, como mães!
Obrigada pela visita.
Beijo!
Voltei pra avisar que registrei seu aniversário aqui:
ResponderExcluirhttp://espiritual-mimo.blogspot.com.br/2015/11/1-ano-do-blog-amigo_29.html
Que o Menino Deus seja cuidado e bem por nós também!
Bjm fraterno
Boa noite, Rosélia!
ExcluirMuito obrigada! Muita gentileza! Vou lá olhar.
Um abraço!