Esta é a resposta ao desafio integrador proposto pela Norma, do blog Pensando em Família, abrangendo as blogagens "Uma palavra, um conto" e "Um escritor me inspira". Devíamos escrever um pequeno conto incluindo a palavra "chapéu". Aqui está o conto, com algumas recordações.
O chapéu
No corredor da entrada da casa de minha infância, na Cidade
Baixa, em Porto Alegre, havia um cabideiro com alguns casacos e o chapéu de meu
pai. Ele usava sempre terno ao sair de casa para a igreja ou para um passeio,
mesmo que fosse ao Parque Farroupilha. Com o tempo, o cabideiro não teve mais
uso e foi eliminado quando, já na minha adolescência, mudamos.
Continuei olhando chapéus nas notícias das revistas, quando
contavam histórias sobre as famílias reais europeias. Sempre gostei de
acompanhar essas histórias de reis, rainhas e princesas, com seus chapéus e
roupas formais.
Muito mais tarde, tive uma professora de Direito na
Faculdade que usava chapéu e ela mesma dizia que era bem conhecida como “a do
chapéu”.
Hoje, não é exatamente um chapéu que meu marido usa, mas é
um boné num estilo gaúcho, creio que na tradição italiana, e ele não deixa de
usá-lo, exceto quando vamos à igreja. Não canso de dizer ao Claudio que o
cabelo dele é bonito, mas ele prefere ter como identidade o “chapéu”, que é o
seu boné.
Recordar é viver, já diz o ditado, e fico feliz quando meus desafios trazem prazer para meu amigos da blogosfera. Gostei de conhecer um pouco mais das suas histórias. Grata pela adesão.
ResponderExcluirSua visita e participações são sempre bem-vindas. bjssss
Obrigada, Norma! Estou em processo de aposentadoria e estarei participando sempre que possível dessas ótimas blogagens coletivas!
ExcluirOlá, querida amiga Celina!
ResponderExcluirMeu pai também usava o 'chapéu' estilo italiano e até postei no dia 4 que ele aniversariaria, se vivo estivesse.
Chica nos motivou anos a fio... é preciso liberá-la, cansa mesmo, dá trabalho, ela foi uma heroína.
Tenha dias abençoados em maio!
Beijinhos fraternos de paz
Lindas recordações da infância que ficam na memória, Celina.
ResponderExcluirDesafio cumprido lindamente.
Um beijinho carinhoso
Verena.
Tiernos recuerdos. Te mando un beso.
ResponderExcluirBoa noite, Celina
ResponderExcluirÓtima participação, como é bom recordar, o meu pai também gostava muito de boné, um forte abraço.