sexta-feira, 6 de março de 2020

Gatinho adotivo

Ainda não contei aqui a história de Jack.
No início de dezembro, meu neto Lucas, que mora conosco, estava passeando com a namorada quando viu um alarme de superaquecimento no carro. Parou num posto de gasolina e abriu o capô.
Para surpresa dele, da namorada e do funcionário do posto, saiu correndo do capô um pequeno gatinho. Felizmente, correu para um matagal, pois a outra alternativa era uma pista movimentadíssima. A namorada de meu neto pediu para que ele o recuperasse para que ela o tratasse. Lucas e o funcionário do posto se embrenharam no mato e conseguiram segurar o gatinho após alguns arranhões. Conseguiu-se uma caixa alta e o bebê gato ali ficou. Compraram ração e o levaram para a casa da namorada (do Lucas).
Ali ele ficou alguns dias mas foi expulso pelo pai da moça, por um motivo sensato: eles têm dois cães, que não são amigos de gatos. Assim, Jack chegou aqui em casa, com o bigode queimado de um lado e também uma patinha. Um olhinho parecia inflamado e o pescoço estava sem pelos, como por uma alergia. 
Localizei um veterinário pela internet e ele tem sido chamado pelo  whats app. Indicou medicação para o gatinho e ele recuperou-se. Foi também vacinado. Aprendeu a alimentar-se, primeiramente na seringa, pois tinha sido recentemente desmamado. Diluímos a ração em um pouco de água filtrada.
Agora alimenta-se muito bem. Também aprendeu hábitos higiênicos. Gatos são muito asseados e logo se habituam a utilizar uma caixa de "areia" (na realidade um produto industrializado).
Só não conseguimos passear com ele. Conforme nossa amiga Verena, que consultei, gatos não gostam muito de coleira. Mas Jack passeia na janela, onde teve de ser colocada uma tela protetora externa. Isso me deixa um pouco ansiosa, pois moramos no 5º andar, mas ele ama sair por uma janela e entrar por outra.
Já tive muitos animais, inclusive a Zoraia, cuja história contei em versos, numa brincadeira da Chica,  mas num apartamento é a primeira experiência. Toda a família teve de adaptar-se. À noite não entramos no "quarto" de Jack (um dos banheiros). De manhã o soltamos e transferimos os recipientes de água e ração para nosso quarto, onde fica durante nossas refeições e preparo da alimentação. No resto do tempo, passeia pela casa, instala-se no sofá ou nas camas. Gosta muito de qualquer objeto que sirva como "brinquedo", como uma florzinha de almofada, um chaveiro de borracha...
Animais, como as plantas (que a propósito passaram para cima da estante), são criação de Deus. Cabe a nós cuidá-los e respeitá-los.
Bom fim de semana a todos.








9 comentários:

  1. Linda a história do Jack, que agora está feliz num lar cheio de amor...
    Puxa, mudanças de hábitos já fizemos uma vez por causa de "Soft", um cachorrinho levado da breca/Cocker Spainel, que viveu 13 anos, 3 meses e 10 dias, deixando muita saudade... Um dia fiz um poema p ele, "Soft, cem anos de saudades"!
    Bjs... Bom fim de semana...

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  2. Que coisa boa e ele achou o que todos querem e precisam: carinho, cuidados e respeito com muito amor! legal! Adorei a coincidência com o gatinho!! bjs, chica

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  3. Que amor de gatinho.Tão lindo.
    Parabéns pelo lindo gesto do seu neto.
    Beijos
    Natália

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  4. Amei conhecer a história de Jack, muito mimoso e sortudo, pois, ganhou uma família que o ama, o trata com carinho e lhe proporcionou um lar seguro.
    Beijos carinhosos!

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  5. Muito boa a história,fui eu que dei a ideia de priduzi_la.Sou filha da autora.Amei mãe.Meu filho leu!!!

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  6. Já eh a segunda vez que ele fez isso.Me lembro qdo qdo ele tinha 12 ele achou um gato que tinha miado a noite toda na minha rua em Novo Gama- Go

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  7. Já eh a segunda vez que ele fez isso.Me lembro qdo qdo ele tinha 12 ele achou um gato que tinha miado a noite toda na minha rua em Novo Gama- Go

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  8. Já eh a segunda vez que ele fez isso.Me lembro qdo qdo ele tinha 12 ele achou um gato que tinha miado a noite toda na minha rua em Novo Gama- Go

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