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quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

Falando com Jack e com Alexia


 Uma das novidades nos anos recentes na minha vida foi admitir um pet no apartamento. Quando morava em chácara, ou numa casa, era comum ter cães e gatos no quintal, que por quinze anos foi bem extenso, com direito a muitas árvores onde os pássaros se alimentavam e se abrigavam e onde os gatinhos podiam subir e se esconder.

Quando mudei para apartamento, deixei os animaizinhos que tinha - Tac e Minizinha - na chácara de uma conhecida, onde ficaram recebendo nossa visita até que se foram.

Foi há quatro anos que meu neto e a namorada dele encontraram Jack, nosso gatinho, no motor do carro e ee está conosco desde então. Já passou por duas mudanças, mas aclimatou-se bem nas residências ao ver que a ração, a água, o sofá continuavam a sua disposição e que nós estávamos ali para acompanhá-lo.

Jack gosta de nos saudar de manhã ou quando passamos algum tempo longe de casa e, se ficamos, um ou dois dias fora, deixando outra pessoa para cuidá-lo, reclama bastante ao voltarmos, pela ausência mais prolongada. Ele no último apartamento gostava de passear no corredor e ir até a porta de uma vizinha onde moravam duas gatinhas siamesas. Aqui buscamos evitar que saia, porque a escada fica próxima à porta e ele pode descer rapidamente e chegar ao térreo por ali. Então a distração dele é tomar sol na janela e olhar a rua. 

Como Jack conhece algumas palavras e ações que precedem nossa saída, precisamos driblá-lo, alternando o uso da porta da sala ou da cozinha e procurando não fazer muito ruído ao abri-las.

Ontem o técnico veio instalar um novo modem para o acesso à internet, acrescentando algumas funções e dando um upgrade nas características do equipamento. Foi então que conheci Alexia. Já havia ouvido falar dela, é verdade.

Assim, a brincadeira de hoje, quando meu filho e família vieram nos visitar, foi falar com Alexia. Descobri que agora, além de driblar o Jack ao sair de casa, precisamos driblar Alexia ao dar um comando de voz. Como o apartamento é pequeno, se o Claudio fala com ela no quarto, ela atende no quarto e na sala. É necessário fechar a porta e moderar o tom de voz. Já comigo, preciso falar bem mais alto que o meu normal para que ela me escute.

Brincadeiras à parte, nossa vida continua mudando ao longo dos anos, com lugares, amizades e tecnologias novas.  A propósito conheci um parque novo aqui perto, um Parque Ecológico com um circuito para caminhada. Há sempre muito para descobrir e aprender. Vamos viver cada dia e agradecer por essas pequenas descobertas e pelo que nos trazem de bom.




































sexta-feira, 6 de março de 2020

Gatinho adotivo

Ainda não contei aqui a história de Jack.
No início de dezembro, meu neto Lucas, que mora conosco, estava passeando com a namorada quando viu um alarme de superaquecimento no carro. Parou num posto de gasolina e abriu o capô.
Para surpresa dele, da namorada e do funcionário do posto, saiu correndo do capô um pequeno gatinho. Felizmente, correu para um matagal, pois a outra alternativa era uma pista movimentadíssima. A namorada de meu neto pediu para que ele o recuperasse para que ela o tratasse. Lucas e o funcionário do posto se embrenharam no mato e conseguiram segurar o gatinho após alguns arranhões. Conseguiu-se uma caixa alta e o bebê gato ali ficou. Compraram ração e o levaram para a casa da namorada (do Lucas).
Ali ele ficou alguns dias mas foi expulso pelo pai da moça, por um motivo sensato: eles têm dois cães, que não são amigos de gatos. Assim, Jack chegou aqui em casa, com o bigode queimado de um lado e também uma patinha. Um olhinho parecia inflamado e o pescoço estava sem pelos, como por uma alergia. 
Localizei um veterinário pela internet e ele tem sido chamado pelo  whats app. Indicou medicação para o gatinho e ele recuperou-se. Foi também vacinado. Aprendeu a alimentar-se, primeiramente na seringa, pois tinha sido recentemente desmamado. Diluímos a ração em um pouco de água filtrada.
Agora alimenta-se muito bem. Também aprendeu hábitos higiênicos. Gatos são muito asseados e logo se habituam a utilizar uma caixa de "areia" (na realidade um produto industrializado).
Só não conseguimos passear com ele. Conforme nossa amiga Verena, que consultei, gatos não gostam muito de coleira. Mas Jack passeia na janela, onde teve de ser colocada uma tela protetora externa. Isso me deixa um pouco ansiosa, pois moramos no 5º andar, mas ele ama sair por uma janela e entrar por outra.
Já tive muitos animais, inclusive a Zoraia, cuja história contei em versos, numa brincadeira da Chica,  mas num apartamento é a primeira experiência. Toda a família teve de adaptar-se. À noite não entramos no "quarto" de Jack (um dos banheiros). De manhã o soltamos e transferimos os recipientes de água e ração para nosso quarto, onde fica durante nossas refeições e preparo da alimentação. No resto do tempo, passeia pela casa, instala-se no sofá ou nas camas. Gosta muito de qualquer objeto que sirva como "brinquedo", como uma florzinha de almofada, um chaveiro de borracha...
Animais, como as plantas (que a propósito passaram para cima da estante), são criação de Deus. Cabe a nós cuidá-los e respeitá-los.
Bom fim de semana a todos.