sábado, 30 de outubro de 2010

Abigail

Faz bastante tempo que não escrevo sobre as lições da Bíblia que estudamos cada sábado. Hoje vou comentar sobre Abigail, história que se encontra em I Samuel 25. Cada sábado alguém representa a personagem título da lição, e ...


Represento hoje Abigail, a personagem de nossa lição da Bíblia deste sábado.
Os pais de Abigail escolheram para ela o casamento com um home chamado Nabal, que significa "tolo", e ele tinha mesmo algumas atitudes tolas. Naquela época, os casamentos não eram por amor, mas arranjados entre as famílias.
Quando Abigail se casou, descobriu que Nabal se irava facilmente e não media as consequências de seus atos. Procurou ordenar seu lar da melhor forma, como havia aprendido desde criança e ainda procurou harmonizar o ambiente doméstico, não obstante o caráter "duro e maligno" de seu marido, como descreve a Bíblia.
Um dia Nabal cometeu uma de suas loucuras, tratando mal os servos de um homem muito poderoso, a quem devia favores, pois ele seus homens haviam cuidado dos pastores e ovelhas de Nabal no deserto, para que os animais não devorassem o rebanho.
Abigail, que era sensata e formosa, ainda de acordo com a descrição bíblica, montou num jumento e, com presentes e palavras gentis procurou apaziguar Davi, que já marchava com seus homens para destruir a fazenda de Nabal. Abigail conseguiu evitar o mal, falando a verdade sobre as loucuras de Nabal para Davi. Porém não pode evitar a morte de Nabal, que foi acometido de um mal súbito quando soube do morticínio que poderia ter acontecido.
Após algum tempo, Abigail, em lugar de ficar desamparada, foi tomada como esposa por aquele que seria o rei de Israel, Davi. (I Samuel 25)
Como diz Jesus em Mateus 5:9, "Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus."

domingo, 24 de outubro de 2010

Mudanças

É oportuno publicar novamente estes pequenos artigos que estão noutro espaço, sobre acontecimentos que se repetem.
Na realidade somos todos "estrangeiros e peregrinos em terra estranha".





Mudanças 1

E aqui estou, na cidade, após tanto tempo na chácara.

Estou aprendendo como é morar na cidade. Um pouco longe da natureza.
A casa é aconchegante, cabem as pessoas que amo. Meus livros, meus instrumentos musicais. E até alguns animaizinhos. Selecionei algumas coisas de que não mais precisava e desvencilhei-me. É tempo de mudança.

Mudanças 2

Em cada acontecimento, procurar o que há de melhor. E essa nova mudança pode ter aspectos agradabilíssimos.

Nunca morei num condomínio. Pelo menos não num organizado. Isso pode trazer uma nova aprendizagem à nossa vida.

Depois, teremos que nos acostumar a menos espaço privativo e maior espaço em comum.

Estaremos esperando uma nova mudança, o que nos lembrará de que estamos não definitivamente num lugar.

As mudanças são inevitáveis, mas trazem possibilidades de adaptação e crescimento.


domingo, 17 de outubro de 2010

Cristãos pós-modernos?

Após as ameníssimas postagens comemorativas do Dia da Criança e do Dia do Professor, achei interessante compartilhar este pronunciamento do pastor de minha igreja,  sobre tendências pós-modernas que enfraquecem a igreja.

"São várias as maneiras de compreender as mudanças que estão acontecendo na vida de pessoas religiosas influenciadas pelas tendências do pós-modernismo. Podemos identificá-las através de uma análise histórica, teológica, sociológica... Mas uma coisa é certa: o ambiente cultural que estamos vivendo parece se chocar frontalmente com muitos pressupostos do estilo de vida cristão. Aceitamos a maneira como deveríamos agir quando declaramos a nossa profissão de fé. Assumimos o compromisso com as verdades bíblicas. Mas o mundo atual sugere de várias maneiras que não deveríamos fazer compromissos com os absolutos porque tudo é relativo: além disso, quando entramos na Igreja assumimos responsabilidades com a comunidade por meio de relacionamentos saudáveis. Porém, a vida religiosa parece ser indiferente com a vida comunitária face ao individualismo exacerbado que em tudo penetra fazendo-nos cristãos cada vez mais isolados da comunhão cristã. No campo da solidariedade humana, a vocação pelos pobres, órfãos, viúvas, doentes a cada dia é deixada em segundo plano. Isto porque o mundo incentiva o bem-estar pessoal e o prazer pelo consumismo, o que enfraquece os laços do amor e da mão estendida; outra dificuldade encontrada no estilo de vida da Igreja é de formar pessoas para a submissão de uma vida espiritual intensa deixando de lado os prazeres pecaminosos. O que se percebe é a influência de uma sociedade voltada para a satisfação imediata e do conceito de liberdade relativa do indivíduo no terreno dos afetos e dos sentimentos; ao crente é ensinado que Deus é soberano, absoluto em tudo e todos. No entanto, a teoria reducionista do pós-modernismo incentiva as pessoas a procurar  o Criador apenas como "meio" para resolver problemas terrenos e imediatos, como fator de prosperidade ou ajuda. As tendências pós-modernas são nocivas ao crescimento saudável da Igreja e todos estão sendo afetados. Há um caminho que precisa ser agora percorrido com o propósito de alcançar o sonho do povo da esperança: ser uma igreja espiritual, vibrante, unida, solidária, amorosa, missionária. Só assim conseguiremos quebras as maldições que perturbam a nossa paz e alegria de sermos chamados de filhos de Deus. Vamos crescer juntos neste propósito. O Espírito Santo está conosco momento a momento até o fim de todas as coisas."
(Publicado pelo pastor Enio Rocha, distrital da IASD - Gama, no Boletim nº 30 de 2010)


Após esta leitura, convido a pensarmos em ações que nos levariam a crescermos saudavelmente, lembrando as palavras do Senhor:
"Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado (...)" Lembrando ainda que o Reino da glória de Deus está preparado desde a fundação do mundo, pela fidelidade de Deus, que não foi alterada a forma de julgamento que Cristo apontou no final desse texto de  Mateus 25:34-40,  nem sofreu variação  o fato de que o Reino da glória é futuro - para nós, e continuamos precisando exercer a fidelidade, o amor, a esperança e a fé para atingi-lo.

E respondam: há mesmo cristãos pós-modernos, ou  somente cristãos?

Tenham uma ótima semana.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Um museu diferente

Geralmente achamos que museus são lugares que mostram coisas antigas. Eu também achava isso. Mas nesta semana estive visitando um museu que mostra coisas diferentes: milhares de atrações referentes a experimentos de física, matemática, mostras geográficas e de ciências naturais.
Vejam algumas das atrações que visitei.


Parabólica acústica. Nesse ponto é possível escutar o que é dito em voz baixa a uns 50 metros de distância, noutra antena igual.

Giroscópio humano, que dá a sensação de liberdade de movimentos semelhante à que se teria numa nave espacial.



Espelhos que dão efeitos especiais. Esses creio que já conhecem dos parques de diversão.


Muda de pele de cobra.



Réplica de barco, com as diversas partes indicadas por luzes que acendem ao serem acionados os nomes correspondentes.



Mamíferos empalhados


E essa atração de português me interessou. É mostrada a diferença da posição do aparelho fonador (produtor da voz) em cada vogal. Vejam a diferença da abertura dos lábios no A, E, I, O, U.

Restam ainda dois andares para eu admirar. Quando for lá novamente, mostro para vocês. É o museu da PUCRGS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul).


Postei esta mensagem para os alunos, no blog Sala de Português, e passo também para vocês, para comemorarmos o Dia do Professor. Afinal, professores gostam de compartilhar experiências.

O Parque da Redenção no Dia da Criança

Na terça-feira doze de outubro, fui visitar o Parque da Redenção. Ele faz parte de minha história de vida. Era por ele que me dirigia à Faculdade, quando fazia ali meu curso. No caminho, conversava com minha colega Ellen (que visitei nesta semana) enquanto olhávamos a paisagem. Mais tarde, nas tardes de domingo eu passeava por ali com o Claudio, quando éramos namorados. E - lembranças mais remotas - meus pais nos levavam a mim e meus irmãos para passearmos lá nas tardes de sábado. Há algumas fotografias que registram isso.

Pois os pais continuam a levar os filhos ao Parque. Ela estava lotado no Dia da Criança. Algumas famílias estavam nas filas da bilheteria de passeios em barquinhos com forma de cisne no lago, outras esperando o atendimento do algodão doce ou da pipoca. Vi uma fila diferente. Dois policiais davam a algumas crianças a oportunidade de conhecerem (muitas com certeza pela primeira vez) a delícia que é montar num cavalinho. Os pais fotografavam, enquanto isso. Os policiais estavam sorridentes, as crianças deliciadas, os pais felizes com a alegria dos filhos.








Juntamente com meu neto de manhã visitamos um museu que para mim também foi surpresa. Com a família de minha irmã, adultos e adolescentes (não podemos mais dizer que são crianças) nos deliciamos com as atrações dos vários experimentos científicos. Esse museu é diferente, a entrada lembra a de um shopping, com estacionamento coberto aonde se entra por uma entrada automatizada. E depois adquirem-se ingressos e passa-se a visitar as milhares de atrações. . Nesse dia houve um verdadeiro show dedicado às crianças no terceiro andar, onde elas foram convidadas a participar de um experimento elétrico, colocando as mãos numa máquina que produz um tipo de energia que faz arrepiarem os cabelos. O professor que apresentava a atração fazia um certo suspense humorístico, sobre a possibilidade de não dar certo a experiência e os cabelos ficarem assim por várias horas. Elas podiam olhar no espelho e os pais fotografarem.

Na véspera, já tínhamos realizado outro sonho dos adolescentes, a visita a um estádio famoso, embora não em dia de jogo. Passamos até pelo túnel dos visitantes e tivemos a sensação do time entrando num estádio imenso para disputar uma partida.

Outra atração na cidade era a Cow parade, uma exposição de esculturas de vacas, com diversos motivos, que estão colocadas em locais diversos, como a Vaca rosa na frente do Teatro. As crianças se divertiram tocando as esculturas e sendo fotografadas ao lado dessas vacas.




As crianças são assim, amam a descoberta, a sensação nova, cada momento proporcionado pelos, e, ainda mais,  compartilhado com os pais e aqueles que amam é um alimento precioso para sua vida. Cabe a nós nutri-las desses momentos de compartilhamento do mundo,  que as farão felizes, que nos tornarão felizes, sentindo sua alegria, que elas repetirão mais tarde com os filhos e netos.

Cristo amava estar perto das crianças e fazê-las felizes deixando-as aproximar-se. Tenho certeza de que nesses momentos contava lindas histórias para elas. Ele nos confiou nossas crianças. E faz parte de nossa experiência cristã tornar cada dia mais alegre e harmoniosa nossa caminhada com elas. Revelar amor e interesse é a etapa principal na tarefa de  levá-las a Ele.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

As fotos prometidas

Prometi na postagem anterior que mostraria a vocês as fotos da famíllia da Flávia e do  Flávio. Aqui estão.












Reuniões no Georgia Dome  
Família frente ao Georgia Dome

 Música especial
Junto a fotos dos pioneiros num museu institucional



Igreja construída no lugar da "igreja do dime", erguida com doações de 10 cents de dólar



Casa de pioneiro, instalada na vila histórica em Battle Creek- David Hewitt, considerado o homem  mais honesto da cidade

 No local do milharal em que Hiram Edson teve visão sobre o santuário celestial (ainda é plantado milho no local)



 Celeiro onde oraram os pioneiros para obter uma    resposta sobre o fato de Jesus nao ter vindo na data marcada através do estudo das profecias feito na época
Rocha da ascensão, onde ouvintes de Guilherme Miller, 16 anos antes do início da igreja adventista, esperaram a volta de Jesus. Em seguida, através de visão, Hiram Edson conheceu que a data(1844) mostrava a entrada de Cristo para intercessão no santuário celestial. Iniciava-se o tempo do fim.




Fim de passeio. Washington DC.


E agora, quem não leu  a postagem anterior faça a leitura, para entender as fotos: Entrevista.

Bom feriado e boa semana!

domingo, 3 de outubro de 2010

E chegaram as chuvas

Sabem quantas estações tem o ano?
Depende do lugar.
Aqui no Centro-oeste, só temos duas: a seca e a chuvosa. A seca começa em abril e a chuvosa em setembro, geralmente, no final de setembro.
Estávamos há mais de cem dias sem chuvas aqui na região do DF e entorno. As queimadas tomavam conta do cerrado, como pudemos ver na montanha do lobo.
Então, no final da semana passada choveu. Ontem foi o primeiro dia em que choveu no Gama, e havia um irmão amigo, com um guarda-chuva gigante na entrada da igreja, para nos recepcionar. Quando chegávamos ao final do corredor coberto, que fica ao lado do estacionamento, ele oferecia o guarda-chuva para nos levar até a escadaria que conduz à nave da igreja.
Embora a chuva caísse forte, havia pessoas louvando a Deus já às nove horas, e estudamos sobre as histórias da Bíblia, iniciando um ciclo novo de estudo. Foi um único professor, um pastor, que o dirigiu, e mencionou que as histórias bíblicas se passam sempre em dois planos: o terrestre e o celestial ou espiritual. O importante é perceber esses dois planos, e o ensino que há  para nossa vida em cada um desses relatos. Eles foram guardados cuidadosamente pelo Senhor para nosso ensino. Gostam das histórias da Bíblia? Eu aprecio muito estudá-las.
Mas a chuva persistiu só pela manhã, embora a tarde tenha sido nublada. Hoje a erva verde já está nascendo nos lugares onde só havia cinzas. A água da chuva e a umidade revigoram a paisagem do cerrado, que é a nossa.
A chuva traz bênçãos como o verde que volta a brotar, as flores e frutos que se produzem.
"Chuvas de bênçãos teremos", diz o conhecido hino.
Traz também catástrofes em outras ocasiões. Às vezes temos notícias de que a chuva ansiosamente esperada se transforma em tempestade. 
As águas de nossa vida trazem bênçãos e trazem tempestades, mas temos esta certeza:
"o Senhor nas alturas é mais poderoso do que o bramido das grandes águas, do que os poderosos vagalhões do mar." Salmos 93:4 

Tenham uma ótima semana, qualquer que seja o tempo.