sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Encontros de família

Como sabem, retornei há uns quinze dias de uma viagem ao Rio Grande do Sul, aonde fui visitar minha mãe, minhas irmãs, cunhados, sobrinhos.
Encontrei pela primeira vez uma sobrinha-neta única.  Antes passei na casa de meu filho em Minas para comemorar antecipadamente o Natal.
Assim, viajei 2 600 km aproximadamente na ida e passei por 6 estados do país, pois a viagem foi de carro, para visitar familiares. É claro que tivemos algumas visitas em cidades turísticas, mas a maior parte do tempo ficamos mesmo revendo os familiares.
É importante que a distância não destrói os laços de família que são bem sólidos, e assim temos essa necessidade de nos reencontrar mesmo morando em cidades distantes.
Ainda não consegui terminar o circuito, porque na volta nos perdemos em São Paulo e, como não tínhamos muito tempo, pois era época de meu neto passar uns dias com a família do pai dele, tivemos de retornar diretamente para casa. Por isso, não revi meu irmão e a família dele, mas programei essa visita para um dos próximos fins de semana prolongados.

Não contente com essa jornada, no último fim de semana resolvi, de comum acordo com o Cláudio, promover uma visita entre irmãos: a Amanda não conhecia a casa do Alessandro na nova cidade em que ele está morando e há muito tempo não saía de Brasília. Conseguimos espaço no banco traseiro para a cadeirinha de bebê da Lídia e para o Joás e a Amanda e no porta-malas para diversas sacolas com material necessário para dois dias de viagem (depois transformados em três, com a devida autorização do esposo da Amanda).

Tivemos então outra reunião de família, com a comemoração dos aniversários das crianças de meu filho, reencontro dos primos (exceto o Lucas, que ainda está visitando a família do pai), e apreciei a descoberta, para mim, de um lugar novo na cidade: o rio Tronco, com suas corredeiras e locais aprazíveis para piqueniques e banhos. Ah, e revi a menina de que falei no artigo anterior. Está ótima.

Nunca havia sido fotografada com tantos netos: quatro dos cinco atuais. No próximo mês, deve chegar mais um, e então teremos outra reunião de família. Mas essa será uma história para mais tarde.

Veja também:

Telefonemas de Natal

Presentes de Natal

Roteiro

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

A menina que conheci

Vejo num antigo artigo que publiquei  no space blog este fragmento de história de vida:

"A menina, principalmente, causava preocupação. Tinha muita dificuldade na aprendizagem. A mãe lembra-se da decepção que teve num período de férias em que tentou dar algumas aulas de reforço a ela sem êxito. Depois, observou que em alguns momentos essa menina ficava muito apática e em outros muito agitada. Chegou um dia em que ela se calou e não se comunicou com ninguém. A mãe correu para o médico, que sugeriu levá-la a uma psicóloga. A menina, sem diagnóstico preciso, foi acompanhada por alguns anos, passando por períodos depressivos e outros de inconsequente agitação. Uma vez, desapareceu durante uma crise; a família passou a noite acordada. No dia seguinte, apareceu na escola. Continuou o tratamento, até que a psicóloga lhe deu 'alta'. Estava mais equilibrada, mas a mãe sabia que não curada. "

Conheço a menina de que trata esse artigo, hoje uma mulher. À época do tratamento mencionado, isso há uns 20 anos atrás, a psicóloga diagnosticou o caso como próximo de uma psicose maníaco depressiva. Há aproximadamente três anos, o caso teve o diagnóstico de transtorno bipolar e essa já senhora passou por tratamento com um psiquiatra que lhe receitou medicamentos, além de ter novo acompanhamento com uma psicóloga. Pelo que tenho observado, esse tratamento surtiu um bom efeito e ela se encontra desempenhando bem seu papel de mãe e de profissional. Conforme tenho lido, o transtorno bipolar, anteriormente chamado de psicose maníaco- depressiva,  atinge mais pessoas do que se pensa. Os pais devem estar atentos ao comportamento dos filhos, pois este e outros transtornos requerem acompanhamento com profissionais especializados para que as crianças e jovens tenham condições de assumir com segurança seu papel na sociedade e na vida familiar e para que tenham uma vida feliz.
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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Sonhando com um manual

Esta história é mesmo sobre um sonho.
Estava na casa do meu filho e, durante a noite de ontem, tive um sonho interessante. Eu me encontrava no meu antigo serviço (do qual me aposentei há mais de 10 anos) e devia redigir um capítulo de manual (tarefa que eu realmente costumava executar). Ocorre que havia duas versões para o início do capítulo, uma era sugerida por um assessor da presidência - só que no meu sonho ele era um antigo diretor da escola de meu neto. A outra versão era sugerida por um assessor de organização e métodos - que no sonho era um professor meu colega. Eu tinha que ir à sala dos dois e decidir que estilo usar na redação.
Recordo até que a versão sugerida pelo assessor da presidência era uma espécie de justificativa e a do homem de organização e métodos simplesmente citava os procedimentos. Eu havia optado pela segunda versão, porque era a fórmula usual. A justificativa só ficaria bem numa exposição de motivos. Mas no sonho apenas fui aos dois gabinetes e não cheguei a resolver nada com os dois assessores.
Ainda sobre sonhos, até há pouco tempo  atrás, mais de 30 anos depois de terminar meu curso de música, ainda sonhava que precisava concluí-lo. É que tive de interromper o curso quando assumi um cargo num banco público e não podia assistir às aulas, que aconteciam no período diurno. Após um ano, a chefia permitiu que eu assistisse algumas aulas, e assim graduei-me também em piano.
Muito maravilhoso o funcionamento do cérebro humano. Dados de uma atividade desenvolvida há mais de dez anos apareceram associados a pessoas que conheço de um passado mais recente e tudo isso deve ter sido ativado por alguma vivência atual.
Isso me lembra duas coisas:  como é importante aquilo que vemos,  ouvimos e fazemos, já que nosso cérebro pode armazenar por tanto tempo tudo isso; como é importante o que oferecemos aos olhos e ouvidos das crianças e jovens. Isso irá alimentar a atividade do cérebro delas por muito tempo nas suas vidas, provavelmente por toda a existência delas.


Enfim, como dizia o salmista: "Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste."  "(...) de longe conheces todos os meus pensamentos." "Vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno." (Sal. 139)

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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Amor em ação


Leio no site www.advir.com.br que a ADRA, departamento da igreja adventista do sétimo dia, está levando assistência aos atingidos pelo terremoto no Haiti, inclusive material e equipamento para purificar a água, hospital de campanha, voluntários para atuar entre as pessoas atingidas. Vejam uma parte do artigo:

[Porto Príncipe, Haiti] Uma equipe de voluntários da Igreja Adventista do Sétimo Dia está a caminho da fronteira com República Dominicana e é esperada no Haiti ainda hoje. Eles devem atuar na força de ajuda humanitária em favor das milhares de vítimas do terremoto que abalou o país na terça-feira, 12 de janeiro.


A primeira etapa de assistência leva consigo suprimentos médicos e produtos de emergência para o país, depois que o tremor deixou a capital da nação, Porto Príncipe, em ruínas. Dezenas de milhares de pessoas morreram.

A equipe, é composta por trabalhadores da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), do pessoal médico da organização parceira Global Medic e líderes da Igreja da Divisão Interamericana; e vai entregar suprimentos, enviar tabletes de purificação de água e criar clínicas de atendimento de emergência.

A equipe também irá avaliar a situação para a próxima etapa do trabalho de assistência, com investimento inicial de US$ 1 milhão pela ADRA. O presidente da ADRA, Charles Sandefur, disse que a organização está totalmente comprometida em fornecer soluções rápidas para a urgência no Haiti. “Continuaremos a fazer todo o possível para aliviar o sofrimento das pessoas afetadas por esta tragédia incrível", disse Sandefur.

 
Na minha postagem anterior, comentei que os terremotos podem ser advertências de que o tempo da volta de Jesus está próximo, assim como podem expressar juízos de Deus, e que podem acontecer em qualquer lugar, até mesmo onde não são esperados.
Estou enfatizando hoje, porém, que qualquer ponto onde acontecem desastres que afetam pessoas é excelente lugar para que o homem demonstre amor pelo seu semelhante. Estamos vendo mobilização de muitas entidades e esse amor em ação pode minimizar os efeitos do terremoto para muitos, pode estender paz e esperança a vidas que foram abaladas e cujos laços  foram cortados de forma inesperada. Os terremotos são também uma mensagem para que cultivemos o fruto do Espírito.Afinal, no dia de sua volta Jesus chamará os justos dizendo: "Vinde, benditos de meu Pai. Quando tive sede, destes-me de comer, quando tive sede, destes-me de beber."
A ADRA atua mundialmente como o Departamento da IASD para a prática do amor em ação
junto às comunidades. Aqui mutirão de Natal em Brasilândia de Minas, MG

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sábado, 16 de janeiro de 2010

Últimas notícias

Quando vemos manchetes como as desta semana, algumas perguntas nos ocorrem.Os fenômenos da natureza indicam o fim do mundo? Estamos perto do fim? Será que podemos ser atingidos por algo assim?

Não há como ignorar as notícias desta semana quanto ao terremoto no Haiti, um dos países mais pobres do mundo. Estima-se que já há cento e quarenta mil vítimas e o terremoto foi um dos mais fortes nos últimos séculos na escala utilizada para avalia-los.

Sempre lembramos de terremotos como um dos sinais da volta do Senhor. O próprio Cristo mencionou-os em Mateus 24, como um dos eventos que marcariam o tempo do fim. E ele falou que esse seria um dos fatos que marcariam “o princípio do fim”, isto é, não o final do mundo, ou a volta de Jesus propriamente dita.

Na realidade, Apocalipse associa a destruição final da terra, antecedendo imediatamente a volta de Cristo com um último grande terremoto:

“E sobrevieram relâmpagos, vozes e trovões, e ocorreu grande terremoto, como nunca houve igual desde que há gente sobre a terra. (...) E a grande cidade se dividiu em três partes, e caíram as cidades das nações. (...) todas as ilhas fugiram e os montes não foram achados”. (Apocalipse 16:18) Esse fato é citado também no livro “Eventos finais”, em que Ellen White apresenta profecias inspiradas por Deus, sobre o final dos tempos no planeta. Na página 271 , podemos ler:”Há um grande terremoto como nunca tinha havido desde que há homens sobre a Terra; tal foi este tão grande terremoto". Apoc. 16:18. O firmamento parece abrir-se e fechar-se. A glória do trono de Deus dir-se-ia atravessar a atmosfera. As montanhas agitam-se como a cana ao vento, e rochas irregulares são espalhadas por todos os lados. ... A terra inteira se levanta, dilatando-se como as ondas do mar. Sua superfície está a quebrar-se. Seu próprio fundamento parece ceder. Cadeias de montanhas estão a soçobrar. Desaparecem ilhas habitadas. Os portos marítimos que, pela iniqüidade, se tornaram como Sodoma, são tragados pelas águas enfurecidas. ... Grandes pedras de saraiva, cada um "do peso de um talento", estão a fazer sua obra de destruição. (Apoc. 16:19 e 21.) ... “

Mas antes desse fenômeno, que será um juízo definitivo sobre a terra, já houve e continuarão a ocorrer outros, como este que abalou o Haiti nesta semana. A mesma escritora Ellen White, no livro citado, associa os terremotos a juízos de Deus (pág. 12), juízos particulares sobre cidades pecadoras (pág.113 a 115) , formas de despertar as pessoas para o perigo do fim (pág. 28), advertências de que o Espírito de Deus não agirá para sempre sobre os homens (pág. 26).

É importante sabermos que não estamos livres de terremotos em nosso país, conforme previsão existente no mesmo livro. Ocorrerão terremotos onde menos se espera que venham a existir (pág. 26 ): “Chegou agora o tempo em que num momento podemos estar em terra sólida, e no outro momento pode ela estar fugindo de debaixo de nossos pés. Haverá terremotos onde menos se espera.”


Ainda em “Eventos Finais”, são citadas, com menos freqüência “tempestades e ventos destruidores”, como à pág. 113, o que nos lembra das chuvas no Rio Grande do Sul, há dez dias, coincidentemente quando eu visitava aquele estado. Essas tormentas são associadas em outra página com o poder destruidor do inimigo, no momento em que o anjo do Senhor se retira da terra, próximo ao fim (pág.256) : “Quando o anjo da misericórdia dobrar as asas e for embora, Satanás fará os maus atos que por muito tempo tem desejado realizar. Tormentas e tempestades, guerras e derramamento de sangue - ele se deleita nessas coisas, efetuando assim a sua colheita.”

Além do terremoto no Haiti, outra notícia na semana me chamou a atenção. Uma menina no Rio de Janeiro combinou com o namorado, que era plenamente aceito e bem recebido pela família da moça, como roubar o carro da própria mãe, o que foi gravado pela polícia em vários telefonemas. Essa moça encontra-se, ao que ouvi, desaparecida, tornando-se uma fugitiva juntamente com o namorado. Jesus falou também em Mateus 24 na “multiplicação da iniquidade”. E é como classifico este fato, uma amostra da iniquidade humana. Como lembramos, essa espécie de fatos tem ocorrido com grande freqüência nos últimos anos, tanto no Brasil como em outros países. Diz também Ellen White que a iniqüidade, em homicídios e crimes, tem-se tornado tão comum que não fere mais as suscetibilidades, mas que, quando assumir um volume tal que ultrapasse a medida da ira de Deus, virá o fim (pág. 40)
Essas considerações para refletirmos: Deus nos está oferecendo oportunidade para pensar e mudar o que precisa ser mudado em nossa vida. Os juízos de Deus podem acontecer onde menos se espera e portanto, não podemos prever quanto tempo teremos para nos decidirmos. Ao mesmo tempo podemos agradecer a Deus por nos oferecer mensagens que esclarecem sobre os acontecimentos na história da terra, na sua Palavra, em escritos inspirados. A forma que temos para nos comunicar com Deus é estar com Ele através de sua Palavra.








Nota: As citações do livro "Eventos finais" foram extraídas do site http://www.ellenwhitebooks.com/



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Amor em ação

O fruto do Espírito

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Roteiro

É claro que fiz anotações durante minha viagem de férias.
Na volta de Porto Alegre, por exemplo, andamos aproximadamente 2350 km (incluindo alguns erros de percurso, culpa da navegora que era eu).
Realmente em alguns lugares sinto que as indicações são confusas ou incompletas. Por exemplo, se há indicação para uma cidade, e o mapa manda ir rumo a ela, sempre fico em dúvida se a indicação é para entrar na cidade ou ainda para seguir em direção a ela. Foi assim que me perdi duas vezes. Devíamos seguir para Ponta Grossa, rumo ao norte do Paraná,  na primeira vez, e havia uma indicação para Ponta Grossa e outra para Foz do Iguaçu na estrada. Pedi para o piloto (meu marido) entrar em direção a Ponta Grossa e entramos na cidade. Era para seguir em frente. Deveria haver uma indicação para Foz do Iguaçu e Norte do Paraná. Após o retorno, achei essa indicação um pouco mais à frente.
Esse tipo de erro ocorreu outra vez um pouco mais à frente, quando deveríamos seguir para Sengés e Itararé, última cidade do Paraná e primeira de São Paulo na rota de volta. Não achei essa indicação e entramos em outro sentido (30 km em caminho errado).
Outro tipo de erro ocorre em aneis viários, quando a velocidade é grande  e é necessário tomar uma decisão. Geralmente as indicações vêm muito próximas e é difícil decidir. Assim, entramos na rodovia dos Bandeirantes, quando deveríamos entrar na Anhanguera, em São Paulo. Em decorrência não fomos para a casa de meu irmão, em Socorro,  pois a entrada estava na via Anhanguera.
Outra anotação que tenho é dos pedágios. Paramos e contribuímos em 26 pedágios (aproximadamente 200 reais na ida e 200 reais na volta). Pedimos algumas informações aos funcionários responsáveis pela arrecadação. Algumas vezes conseguimos. Mas, na última vez em que perguntamos algo,o esclarecimento não foi exato e mais uma vez perdemos a ocasião de entrar no caminho para Mogi Mirim e Socorro.
Anotei também os locais em que almoçamos ou jantamos. Lembro de almoços e jantas maravilhosas, como a galinha caipira em Patos, na primeira parada da ida ou o grelhado em São José dos Pinhais, próximo a Curitiba, na volta. Mas nos arrependemos do " x alguma coisa" que fomos convencidos a comprar, quando queríamos um bauru, na praia de Tramandaí.
A propósito, lembro ainda de anotações que fiz sobre uma viagem anterior em que fomos por outra estrada, a BR 153, em que não havia pedágio, mas as condições da rodovia eram péssimas e, além disso, havia quilômetros e quilômetros sem indicação nenhuma do lugar para onde estávamos indo. Para se ter uma ideia, daquela vez, perto de Marília, SP,  a estrada literalmente desapareceu inesperadamente. Sem nenhuma dica prévia, que víssemos, a estrada apareceu interrompida, em reforma por uma tropa do Exército. Tivemos de retornar muitos quilômetros e tomar outra rota.

É... sem indicações exatas de como chegar a nosso objetivo, na estrada e na vida estamos perdidos. Só para recordar, na estrada da vida o caminho é Cristo, que se revela por sua Palavra. Para evitar dicas erradas, é só ler o manual confiável.

Veja também:

Em Joinville

2010.???

Jornadas

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Em Joinville

O que estou fazendo em Joinville, às 8h43 desta manhã de 11 de janeiro? Estamos, como sabem, em viagem de férias e antes de sairmos de Brasília o carro foi revisado. Entretanto, já em Brasilândia de Minas notamos que parecia haver um vasamento no carro. Fomos completando a água.
Ontem, prestes a subirmos a serra para Curitiba, o carro apresentou superaquecimento. Estávamos perto de Joinville e agora eu e Lucas estamos aqui no computador do hotel, enquanto o Claudio está assistindo ao conserto do carro numa oficina em frente.
Ao entrarmos na cidade, não o fizemos pela entrada principal porque perdemos a ocasião de tomar a pista que levava a ela. Ingressamos em Joinville pela entrada norte e nos informamos do caminho para o centro. Imediatamente ao dobrar à direita num posto para o centro vimos a placa do Hotel Le Cannard, onde estamos agora. Já o conhecíamos de outra passagem por aqui, e pagamos a menor diária desta viagem por uma acomodação bem confortável e até luxuosa.
Hoje, procuramos por um mecânico. Há um bem em frente ao hotel. O conserto já está sendo feito.
Quero apenas acrescentar: ao sair de Porto Alegre ontem, como fazemos sempre, oramos especialmente por nossa viagem. Creio que Deus permitiu que o carro apresentasse um defeito aqui perto para que encontrássemos um bom hotel para repousar e um lugar adequado para consertá-lo. Entramos por um caminho que nos trouxe exatamente até este hotel em frente à oficina.
Em tudo dai graças.
Espero mais tarde retomar o caminho para Curitiba. Creio que não conseguiremos chegar ainda hoje a Socorro, onde mora meu irmão e é nosso próximo objetivo neste percurso, mas sei que estaremos sendo guiados por uma boa rota.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

2010. ???

Como será 2010 para nós?
Nesta primeira postagem do Ano Novo, pensamos no que nos reservará este ano.
Li no blog de um pastor amigo que em dezembro do ano passado ele mudou de país, recebeu em duas etapas a mudança, alugou uma casa, a família ganhou um novo bebê ... e a sogra (vovó do bebê) chegou para visitar.
Foi realmente um mês de concentração de bênçãos e eu lembro também meu mês de março passado, quando meu filho foi chamado para assumir um cargo obtido em concurso, levamos a reduzida mudança dele e a família em duas viagens de carro, minha mãe completou 95 anos em boas condições de saúde para a idade, embora recentemente tivesse sofrido uma fratura, e eu fui aprovada na defesa de uma monografia de especialização.
Que eu me lembre, esse foi o mês de maior concentração de bênçãos no ano passado.
Agora estamos no início de um novo ano e perscrutamos o futuro para saber o que acontecerá. Uma certeza temos: Deus continuará nos abençoando neste ano.Temos alguns motivos para ansiedade, mas podemos descansar em suas promessas. 
As contrariedades, a violência urbana, as dissensões continuarão a existir e já devem ter aparecido neste novo ano. (Para mim, já aconteceram algumas, embora esteja em férias. Já me bloquearam o uso do computador na casa em que estou hospedada, já ouvi ameaças de um passante que se machucou na grade, meu pagamento demorou mais do que eu gostaria. Mas hoje tudo me parece resolvido e Deus cuidará para que as coisas continuem bem: posso usar a lan house, há pessoas que amo com as quais posso estar, o passante não voltou e dormimos bem, e vou fazer um passeio para o litoral.)

É sábio buscar uma forma confiante de viver, conhecendo que em tudo que nos acontecer poderemos dar graças, porque nosso Criador e Mantenedor estará à frente.
Também podemos recorrer à fonte de poder que é Deus, externando a Ele em oração  nossos anseios. Por certo Ele nos ouve e nos atende da forma que precisamos.
Tenhamos todos um ano feliz.


O fruto do Espírito


Estamos estudando sobre o fruto do Espírito Santo. 
Leio num dos sites que acompanho que a autora do artigo, uma cristã que também comentava a Lição da Bíblia,  tratou mal e irritou-se com algumas pedintes, inclusive com uma mulher que usava muletas. Isso me faz lembrar de um fato semelhante que ocorreu comigo no estacionamento do mercado aqui em Porto Alegre. Uma mulher pedia "três com oitenta", ou seja, três reais e oitenta centavos, depois de anunciar que não era um assalto e contar uma história triste e sem muita ligação com os "três com oitenta" pedidos. Reconheço que praticamente "paguei" a importância, mas sem vontade de ajudá-la. 
Anteontem passou em frente à casa em que estamos hospedados um homem que se feriu na grade, ficou com muita raiva e proferiu ameaças. Também o tratei bem, mas sinto que foi uma espécie de técnica o que usei e não um sentimento de verdadeira simpatia e cuidado o que me moveu. Ele acalmou-se e foi embora.
Nosso manual de estudo da Bíblia refere a história de alguns estudantes de teologia (assim, ligados à religião como o levita e o sacerdote da parábola do Bom Samaritano) que deviam pregar nas diversas classes da escola sobre essa famosa parábola em um determinado tempo. Na pressa, não viram um "mendigo" colocado no corredor pelo professor, para ensinar-lhes a verdade sobre a pregação que faziam.
O fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência... Do amor, citado em primeiro, decorrem outras virtudes que trarão à nossa vida o cristianismo verdadeiro, ou melhor, que Cristo trará à nossa vida em maior abundância quanto mais perto dEle estivermos.
Se quisermos ser o sal da terra e a luz do mundo, vamos sentir como tratamos os nossos semelhantes e procurar colocar mais de Cristo em nossa vida. O verdadeiro amor vai nos tornar melhores e mais felizes cristãos.