A aliança recuperada

Sempre fui bem magra e isso era mais acentuado na minha juventude. Logo que casei, verifiquei que minha aliança estava folgada no meu anular esquerdo e assim, algum tempo depois, mudei a aliança para a mão direita para que ficasse mais firme. Entretanto também na mão direita ela não ficou firme e, certa ocasião em que fui acampar com a família, eu a perdi.

Passaram-se muitos anos até comprar outra. Só decidimos adquirir novo par de alianças quando comemorei minhas Bodas de Coral, que correspondem a 35 anos de casamento.

Esta semana, nas meditações diárias escritas pelo pastor Odailson Fonseca li uma história sobre aliança perdida: 

O autor perdeu sua aliança e ficou triste com isso. Orou, procurou,mas não a achou, entretanto não tirou da sua mente a perda do objeto símbolo do seu casamento. Algum tempo mais tarde, viajou para o Peru e num restaurante muito elegante tirou o paletó e o colocou na cadeira enquanto jantava. Quando recolocou o paletó, viu o  amigo, que estava jantando com ele ,  de bruços no chão, procurando alguma coisa entre as mesas e cadeiras. Ele ouvira um leve ruído e terminou achando ... exatamente a aliança perdida, que estava no bolso todo esse período em que era dada por desaparecida.

O versículo que o pastor menciona para refletir sobre o ocorrido é:

"Alegrem-se comigo porque achei a minha ovelha perdida." Lucas 15:6

Jesus sempre anseia por que aqueles que não estão a seu lado voltem para Ele.

Fonte: FONSECA, Odailson. Inspiração juvenil. Volta ao mundo em 365 dias. Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP, 2013.

Boa memória

Ontem estivemos estudando no acampamento de minha igreja sobre criacionismo. Iniciando o estudo, o pastor Edson, que nos coordenava naquele momento, fez uma dinâmica de grupo. Devíamos memorizar os nomes de nossos colegas de grupo, iniciando pelo nome dele. Ele se apresentou  e apresentou a colega da esquerda, que repetiu os dois nomes e, por sua vez, anunciava o nome do próximo colega à sua esquerda. Eram  quatorze pessoas e os últimos já tinham alguma dificuldade em repetir os nomes. O pastor então mencionou Adão, que, conforme lemos em Gênesis, teve a incumbência de nomear todos os animais e, embora fossem milhares de espécies, não se enganava com os nomes que havia atribuído a todos. Que memória!
Felizmente, no grupo, me esforcei ao máximo e consegui repetir todos os nomes, embora fosse a penúltima pessoa a falar, entretanto muitas vezes não acho onde guardei minha bolsa ou a chave. Minha mãe já esquece informações que lhe passamos no último minuto e costuma repetir bastante as perguntas, principalmente a respeito dos nomes das pessoas.
O pastor continuou o estudo, mencionando que o homem perdeu ao longo do tempo essa memória prodigiosa que Adão tinha, mas que um dia a memória e outros atributos perfeitos que ele tinha ao ser criado à semelhança de Deus, como cremos, serão restaurados.
Quero que minha memória melhore, e muitos outros problemas que os anos decorridos trazem. Assim, espero o dia em que Cristo restaurará em seus filhos a perfeição que tinham ao serem criados.

Em busca do melhor

Nestas férias aprendi, durante algumas horas destinadas a reflexões, às noites, duas canções de um mesmo CD. A primeira é "Eu sou Calebe" , de Felipe Tonasso, e fala de um projeto sócio-religioso, através dos quais jovens cristãos doam dias das suas férias para trabalhar em comunidades carentes, executando serviços comunitários e evangelizando. A outra é "À procura do melhor", de Jader Santos, e fala de sonhos para um mundo mais feliz, numa alusão ao Céu ou à Nova Terra - este mundo renovado num futuro após a volta de Cristo.
Calebe foi personagem do Êxodo, citado no Antigo Testamento. Quando os israelitas, logo após saírem do Egito, procuraram conhecer a terra prometida por Deus, foram mandados dez homens para espiarem essa terra. Voltaram com frutos maravilhosos colhidos lá, mas os relatos foram desanimadoresquanto a oito espias, que julgaram impossível conquistar Canaã. Apenas para dois espias - Josué e Calebe - a vitória era possível, porque esperavam em Deus. Assim, Calebe é símbolo de confiança, fé, trabalho, determinação  e coragem. Calebe era já um ancião quando subiu a montanha em Canaã, e quarenta anos mais tarde recebeu o cumprimento da promessa de conquistá-la.
A outra canção fala de ter esperança num futuro melhor, sem os problemas que temos hoje aqui, e aponta para além deste mundo e suas dores. Fala em viver com Cristo num lugar sem dor, sem tristeza, sem mágoa, sem morte.
As duas canções se complementam, porque estamos num mundo que precisa de pessoas que trabalhem para ajudar o irmão, que se importem com o outro. Ao mesmo tempo, todos precisamos ter esperança em um futuro além desta terra, que jamais será perfeita.
Como diz uma outra canção, uma de minhas favoritas: "Com os pés na terra e os olhos no Céu, eu vou ..."
Todas estas canções você encontra aqui na internet. Mas vou deixar com vocês esta última: