domingo, 11 de abril de 2010

Prosseguindo com firmeza

Há algum tempo eu e marido participamos de alguns conjuntos de louvor na igreja, os quais eu ensaiava, já que sou formada em música. Por alguns anos participamos  de um quarteto (ele cantando, eu ensaiando e fazendo o acompanhamento instrumental). O quarteto é um grupamento vocal masculino com 4 vozes, 1º e 2º tenor, barítono e baixo, da mais aguda para a mais grave. Agora estamos, eu e Claudio,  ambos nos dedicando à música instrumental.
Mas, quando participamos de um quarteto, o barítono na formação original era o sr. Manoel Pena, também professor como eu e apreciador da música religiosa, principalmente da música tradicional adventista.
O Pena, como o chamamos, já naquela época dirigia um outro quarteto - o Musicel. Ficamos ontem sabendo que o quarteto Musicel, cujo nome vem de Música Celeste, antiga canção dos Arautos do Rei, foi fundado há 38 anos pelo nosso antigo barítono, que está presente desde a formação inicial!
Tivemos ontem na nossa igreja a comemoração do aniversário desse quarteto, do qual em outras  formações participaram  alguns cantores da família  Pena e vários outros amigos, inclusive o irmão João Santos, primeiro tenor, falecido recentemente. Soube também que houve um Grupo Masculino com mais vozes também chamado Musicel, e daí se originou o nome atual. 
Agora estão cantando com o irmão Pena o primeiro tenor Admilson, o segundo tenor Edvaldo e o baixo Fernando, que contou ontem como passou a frequentar nossa igreja, após ter participado de uma outra orientação religiosa por longos anos, e de como orou no pátio da igreja, quando ainda havia árvores ali, pedindo a direção divina em suas decisões,  na companhia do fundador do quarteto, numa noite há quase 40 anos.
Na parte da manhã, o quarteto participou com suas canções, que lembram a primeira fase do grupo de cantores Arautos do Rei, na Escola Sabatina (momento de estudo da Bíblia em classes ) e no culto.
À tarde apresentaram uma linda mensagem, com canções em quarteto e com encenação da qual participaram muitos amigos vestindo  a caracterização de herois da Bíblia, como Adão, Abraão, José, Daniel...
Lembraram que esses heróis - como diz o capítulo 11 da carta de Paulo aos Hebreus,  após citar grandes personagens da história sagrada - foram aprovados por Deus porque creram. Mencionaram também o conselho do início do capítulo 12: "Assim nós temos essa grande multidão de testemunhas ao nosso redor. Portanto deixemos de lado tudo o que nos atrapalha  (...)e continuemos a correr, sem desanimar, a corrida marcada para nós."
Uma das canções que a congregação cantou ontem foi o hino "Não desistir" ( "Não desistir, Cristo vem logo...")- que muito bem nos lembra a mensagem desse grupo para nós. Em nossos objetivos, quer no trabalho, quer nos estudos, nos esportes, na família, ou na experiência religiosa, vamos lembrar desse belo exemplo de perseverança e fé.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Antiga e nova amiga

Quando eu tinha quinze anos de idade, era o ano de 1965, e eu já gostava de cultivar amizades virtuais. Naquela época, é claro, isso só era possível através dos Correios. E os amigos eram adicionados por acesso a pedidos de amizade em colunas de revistas. Assim conheci a Rilvacy, naquele tempo de sobrenome Alves Dutra. Conversava com ela através de correspondência principalmente sobre nossos estudos e nossas cidades - a minha era Porto Alegre e a dela continua sendo Vitória - e também sobre assuntos religiosos, pelo que me lembro.  Recebi alguns cartões postais em que ela me mostrava lugares interessantes do Espírito Santo. Algum tempo depois, paramos de nos corresponder. Não sei se alguma correspondência foi extraviada, mas o fato é que a comunicação cessou.
Casei, tive filhos, que cresceram, nasceram alguns netos, fui morar numa chácara e um dia consegui instalar a internet no meu endereço. Fiquei feliz e comecei a cultivar novas amizades. Agora, era mais fácil. Entrando em uma comunidade de membros da minha igreja encontrei uma menina sorridente e comecei a conversar com ela. É a Lauziene, atualmente formada e trabalhando na área da saúde no Espírito Santo. Mas só depois de algum tempo descobri em que estado em que ela mora.
(Enquanto isso, passou a frequentar minha igreja um jovem médico, o Rodrigo, também excelente músico, e que fazia residência no hospital local. De vez em quando a família dele vinha visitá-lo.)
Quando descobri onde mora a Lauzi, lembrei-me da Rilvacy e perguntei se ela a conhecia. O nome é raro e só podia ser ela: a Rilvacy Milholi, mãe do Rodrigo citado no parênteses acima,  que, por coincidência, minha outra amiga espiritosantense também conhece da igreja.
E assim agora tenho uma amiga antiga que também é minha nova amiga e que conheço pessoalmente: a Rilvacy, que recentemente fez aniversário e a quem desejo muita felicidade junto com seu esposo, filhos (conheço dois) e com a netinha.
Ah, e ela permitiu que a apresentasse também por imagem na internet.