segunda-feira, 16 de junho de 2014

Primeiro o Reino de Deus




Há uma pequena biblioteca na minha igreja. Chama-se Biblioteca Hora Tranquila. Poucas pessoas a têm utilizado, mas ocasionalmente encontro lá um livro interessante e o tomo emprestado. Nesta semana, trouxe o livro "Primeiro o Reino de Deus", de Odete G. Lima.
O livro é uma biografia em forma de história, a narrativa da vida de Geraldo Marski, um europeu que veio para o Brasil após a primeira Guerra Mundial, com oito anos. Quando adolescente, trabalhou como pajem de crianças, ocasião em que  também executava diversas tarefas domésticas, como a de buscar lenha para acender o fogão.
Embora seu pai não desejasse, ele batizou-se e mais tarde foi estudar para pastor, sem ter um tostão para pagar o curso. Preferiu comprar uma Bíblia e um hinário a ter um par de sapatos. Ainda que  não soubesse falar bem o português, e tivesse uma deficiência na locomoção, tornou-se um grande colportor - vendia livros religiosos para pagar a anuidade do curso. Esperou uma "Rebeca" que se tornasse sua noiva junto a um poço, mas não a achou ali.
Tornou-se um grande missionário no interior do Brasil, dedicando-se à evangelização, embora o primeiro chamado para ele tenha sido para trabalhar no escritório.
Essas são apenas alguns dos episódios narrados no livro "Primeiro o Reino de Deus" (CPB, Tatuí, SP, 2007), escrito a partir de anotações pessoais do próprio pastor Geraldo, que usou essas histórias em palestras feitas em semanas de oração que dirigiu. 
São histórias motivadoras, mostrando o quanto é importante a determinação e a coragem para obter um objetivo nobre.



sábado, 14 de junho de 2014

Sábado à tarde



Sábado à tarde, meu filho liga dizendo que está vindo para minha casa e que está passando num parque aqui perto. Que ideia tivemos? Vamos nos encontrar com a família no parque.
E assim, vimos o Catetinho, com o antigo palácio, que agora é museu, a área de piqueniques, a mata ciliar, a nascente de água cristalina. 
Havia um grupo de jovens cantando louvores. 
Lindo lugar para um passeio - natureza, família, alegria cristã.



Gostoso lanche e passeio no bosque do Catetinho.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Namorados


Hoje permito-me fazer uma homenagem pessoal ao Cláudio, que é meu namorado desde 1969, quando eu tinha 19 anos e ele, 22.
Agora é meu eterno namorado. Creio que o casamento é feito para durar, o nosso já dura desde 1971.
Gostamos de estar juntos e, no último sábado, como não estive presente na hora do culto, uma senhora conhecida me encontrou no final da manhã, quando estava chegando para buscar o Cláudio. ( Eu tinha saído para um compromisso em outro local.) Aquela senhora, um pouco mais idosa que eu, simplesmente parou na minha frente e ficou-me olhando, como se eu tivesse que explicar alguma coisa. Finalmente falei que tivera de sair para um compromisso. Então aquela senhora falou: quando não vejo vocês dois juntos, sempre fico pensando que algo aconteceu, porque sempre estão juntos.
E realmente isso acontece.
Gostamos de estar juntos em casa e de sair juntos para nossas caminhadas ou exercícios físicos e também para passeios.
Creio que já viram fotos nossas - do casal Claudio e Celina. Aqui estão mais algumas, enquanto desejo a todos um feliz Dia dos Namorados.










sexta-feira, 6 de junho de 2014

Cicatrizes

Tenho um vizinho de andar que, há uns oito meses, foi submetido a uma cirurgia. Observando que estava em recuperação, perguntei sobre seu estado de saúde e soube que doara um rim para a própria irmã. 
Agora ele e a irmã estão recuperados e minha vizinha, esposa do doador, contou-me que no ano passado tiveram um dos melhores natais em família, com a irmã, que estivera doente e o irmão, meu vizinho, ambos alegres pela bênção da saúde e pelo prazer de doar.
Hoje pela manhã li história semelhante narrada no livro de reflexões para mulheres por Jussara Alves, que é brasileira, do estado da Bahia. Ela falou sobre cicatrizes:
"Cicatrizes são marcas que duram a vida toda. Tenho muitas delas marcando o corpo - cortes, arranhões, cirurgias, mordidas de cachorro e muitas outras.
(...)
Em 2009, passei por um transplante de rim. Não é coisa simples receber um órgão. O doador, além de ser especial, deve ser compatível com o tipo sanguíneo e ter outras características em comum. E deve estar disposto a doar um dos rins!
Minha irmã, num ato de bravura e coragem, realizou esse sacrifício de boa vontade. E, graças ao grandioso amor de Cristo, a cirurgia foi um sucesso. Hoje, tanto minha irmã quanto eu carregamos cicatrizes no corpo. A minha me faz lembrar de que, mediante o gesto de alguém que me ama, fui libertada de passar o resto da vida na máquina de hemodiálise. A cicatriz de minha irmã me faz pensar em seu gesto de doação e entrega.
Cristo, doador da vida e liberdade, ofereceu-Se de modo incomparavelmente maior. Ele não Se deu parcialmente, mas por completo, sem reservas, mostrando amor incondicional."
O texto para reflexão, de João 20:27, aplica-se à história que ouvi de meus vizinhos e a história lida hoje, narrada pela brasileira Jussara Alves, que o citou:
"Coloque o seu dedo aqui; veja as Minhas mãos. Estenda a mão e coloque-a no Meu lado." João 20:27


domingo, 1 de junho de 2014

Visita

Ontem à tarde, no último dia do mês de maio, um grupo de idosos de nossa igreja foi visitar outro grupo de idosos, estes hospedados num lar para acolhimento de pessoas dessa faixa de idade.
A visita foi agendada previamente pela coordenadora do grupo com um dos profissionais que prestam atendimento no lar. No momento em que estivemos lá, nos recebeu este profissional, um enfermeiro, e estavam presentes também auxiliares de enfermagem e assistentes da área de cozinha e de limpeza, todos uniformizados. 
O lar fica numa chácara, com muitas árvores e até uma piscina. É murado para resguardar a segurança do local. Os idosos dispõem de quartos um ao lado do outro, separados por cortinas de um ambiente de estar muito amplo, com uma mesa comprida, bancos e também local para cadeiras de rodas para os que necessitam usá-la para locomoção.
Levei meu teclado e meu esposo, o violão, de forma que acompanhamos com instrumentos algumas canções religiosas, cantadas pelo grupo visitante, como "Canção da vida" e "Não há amigo igual a Cristo".
Entre as várias reflexões  apresentadas, estava a conhecida história do sonho sobre as pegadas na areia, em que Cristo carrega ao colo o filho cansado nos momentos de dificuldades. 
O ancião que nos acompanhou falou sobre a esperança de uma vida feliz no Céu com Jesus, que virá nos buscar.
Prestei atenção numa senhora, um pouco mais idosa que eu, que parecia apática no início e, depois, passou a observar com atenção a reunião. Houve um momento - "meu novo amigo" - em que devíamos conversar com as pessoas abrigadas no Lar de idosos. Falei com essa senhora, com a qual já haviam conversado outros participantes de nosso grupo. Ela mencionou que conhecia a história sobre as "pegadas na areia". Relatou que nasceu na Europa, antes da segunda  guerra mundial e veio para o Brasil com dois anos. Está naquele lugar porque ficou doente, após ser envolvida, injustamente pelo que nos relatou, num ilícito em que pessoa da família participava. Estamos orando por ela, que logo terá uma decisão sobre seu pedido de ir para sua residência, o que será resolvido numa próxima visita da Promotoria Pública, já que sua saúde melhorou.
Havia muitos idosos que não tinham condições de desenvolver uma conversação, devido a sofrerem de problemas mentais. Uma senhora numa cadeira de rodas lembrava-se do nome, mas me disse que havia esquecido da idade, porque estava com uma crise de memória ... Também queixou-se de muitas dores nas articulações. 
No final da visita, foi feita uma oração por todos, inclusive pelos funcionários do lar, deixamos lá algumas doações, de uma lista que havia sido apresentada pela direção do local.
Retornamos pensando em como Deus é bom e quanto temos a agradecer pela nossa vida, saúde e pela família que temos. É bom pensar em nossos motivos de gratidão a Deus!