Nesta semana nossa igreja dedicará um dia à ênfase contra o abuso e a violência doméstica. Mesmo em lares cristãos, infelizmente, há situações de violência, física ou psicológica, contra principalmente crianças, mulheres e idosos. E isso pode estar mais próximo de nós do que julgamos.
É oportuno lembrar uma carta escrita no século XIX pela escritora cristã Ellen White a um esposo arbitrário.
"Tua vida seria muito mais feliz se não sentisses que estás investido de absoluta autoridade porque és marido e pai. tua conduta mostra que interpretas mal tua posição de marido, isto é, laço de união do lar. És nervoso e ditatorial e muitas vezes manifestas grande falta de senso, de maneira que em qualquer tempo que considerares tua conduta nessas ocasiões, ela não pode parecer razoável para com tua esposa e teus filhos. Uma vez havendo tomado uma posição, raramente te mostras disposto a dela afastar-te. Estás determinado a executar teus planos, quando muitas vezes não estás seguindo reto curso e devias notá-lo. O que necessitas é mais, muito mais, de amor, de longanimidade, e menos de determinação de seguir tua maneira de sentir tanto em palavaras como em obras. No curso que estás agora perseguindo, em vez de seres um laço de união da família, serás como um torno para comprimir e martirizar a outros." (Carta 19a, 1891)
"Tens pontos de vista peculiares com respeito à condução da família. Exerces um poder independente, arbitrário, que não permite liberdade de opiniões em torno de ti. Pensas que és suficiente para ser a cabeça em tua família e entendes que tua cabeça é suficiente para mover cada membro, como uma máquina funciona nas mãos do operador. Ditas e assumes autoridade. Isto desagrada o Céu e fere os santos anjos. Tesns-te conduzido em tua família como se unicamente fosses capaz de auto-governo. Ofendes-te se tua esposa se aventura a opor-se a tuas opiniões ou questiona tuas decisões". Testimonies, Vol. 2, p. 253.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
sábado, 20 de agosto de 2011
domingo, 14 de agosto de 2011
Dia dos Pais
Como todos os dias, este ano, hoje de manhã lemos o texto para meditação escrito pelo pastor José Maria Barbosa da Silva. O texto de hoje lembra esta data comemorativa. Conta sobre o filho pródigo:
"A Bíblia deixa claro que, quando voltou a si, o jovem se lembrava de casa. Crescer num lar em que os pais não gritam com os filhos; em que, depois de uma conversa, ninguém se levanta e bate a porta, sem dúvida ajuda na formação do caráter.
O pródigo se lembrou também de que seu pai era justo ao tratar com os empregados. Dava aos trabalhadores aquilo que eles mereciam. Não passava por sua cabeça: - É preferível ficar por aqui pela maneira de meu pai humilhar seus empregados. O pai era um exemplo de justiça e de lealdade que ele podia imitar em qualquer momento.
Rápido em mostrar perdão, o pai fez o que era incomum naquele tempo. Normalmente, o pai esperaria que o filho se dirigisse a ele com alguma demonstração de respeito. Mas o pai não esperou! Correu em direção ao filho e o abraçou! (...)
A imagem que temos do homem é de que ele é vagaroso para perdoar e rápido para ficar com raiva. Passamos a ideia de que homem não chora, como se não tivesse sentimento ou não se incomodasse com coisa alguma.
Precisamos lidar com os filhos como Deus lida conosco. Vamos perdoá-los totalmente, sem que fiquem esperando. A porta sempre aberta recebeu o filho pródigo. Houve abraço, houve celebração.
Mesmo que tenha que fazer uma chamada a cobrar, não deixe de agradecer hoje ao seu pai pelo carinho e pela força que ele lhe deu."
Acompanhei hoje a alegria com que meu esposo atendeu ao telefonema dos filhos. Vale a pena lembrar-se hoje especialmente dos pais e, embora não sejam perfeitos, agradecer-lhes o cuidado que tiveram conosco.
É um dia para lembrar também do Pai do Céu e agradecer-Lhe por tudo que nos dá, inclusive nossos pais aqui nesta terra.
"A Bíblia deixa claro que, quando voltou a si, o jovem se lembrava de casa. Crescer num lar em que os pais não gritam com os filhos; em que, depois de uma conversa, ninguém se levanta e bate a porta, sem dúvida ajuda na formação do caráter.
O pródigo se lembrou também de que seu pai era justo ao tratar com os empregados. Dava aos trabalhadores aquilo que eles mereciam. Não passava por sua cabeça: - É preferível ficar por aqui pela maneira de meu pai humilhar seus empregados. O pai era um exemplo de justiça e de lealdade que ele podia imitar em qualquer momento.
Rápido em mostrar perdão, o pai fez o que era incomum naquele tempo. Normalmente, o pai esperaria que o filho se dirigisse a ele com alguma demonstração de respeito. Mas o pai não esperou! Correu em direção ao filho e o abraçou! (...)
A imagem que temos do homem é de que ele é vagaroso para perdoar e rápido para ficar com raiva. Passamos a ideia de que homem não chora, como se não tivesse sentimento ou não se incomodasse com coisa alguma.
Precisamos lidar com os filhos como Deus lida conosco. Vamos perdoá-los totalmente, sem que fiquem esperando. A porta sempre aberta recebeu o filho pródigo. Houve abraço, houve celebração.
Mesmo que tenha que fazer uma chamada a cobrar, não deixe de agradecer hoje ao seu pai pelo carinho e pela força que ele lhe deu."
Acompanhei hoje a alegria com que meu esposo atendeu ao telefonema dos filhos. Vale a pena lembrar-se hoje especialmente dos pais e, embora não sejam perfeitos, agradecer-lhes o cuidado que tiveram conosco.
É um dia para lembrar também do Pai do Céu e agradecer-Lhe por tudo que nos dá, inclusive nossos pais aqui nesta terra.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Em 1996
Em 1996,no mês de agosto, há quinze anos atrás, havia uma expectativa em casa.
Liguei para casa para chamar os demais membros da família e nos dirigimos para o hospital, onde, dentro de umas três horas, nasceu o Lucas, que foi imediatamente visitado pelos tios e pelo avô, que iriam viajar mais tarde.
Faz 15 anos desses acontecimentos no próximo sábado e instituímos uma semana comemorativa, que começou no domingo, com uma visita a uma fazenda. O homenageado pescou dez peixes, o avô pescou vinte e um e eu consegui pescar três, quando me emprestaram a vara de pesca, que, a propósito, tinha sido emprestada por um casal que não conseguiu pescar nada. Era pesca esportiva e devolvemos quase todos os peixes vivos à água. Houve um acidente com um deles, que deve ter sido devorado por uma garça, das que havia na represa. No almoço, pegamos a carona de um Parabéns a você, que foi cantado para alguém numa outra mesa. Também passeamos de charrete, andamos a cavalo, vimos muitos animaizinhos, inclusive duas araras que incrivelmente nos deram "tchau" na saída para casa, e também continuamos a estudar uma apostila que deve ser respondida para recuperação na escola.
A semana continua, hoje tivemos nosso culto de oração, com o grupo que sempre participa do círculo, cada terça-feira em uma casa e, é claro, expressamos nosso agradecimento pela data do próximo sábado.
Sábado devemos nos reunir em família, para mais uma vez agradecer a Deus e confraternizar com o adolescente Lucas - 15 anos.
No dia treze, minha filha, que tinha vinte e poucos anos à época, deveria ir a uma consulta, que seria a última dos nove meses de gestação. O seu filhinho deveria nascer em seguida, talvez no dia quatorze.
O quarto estava sendo preparado, as roupinhas estavam prontas, e ao mesmo tempo havia uma viagem programada pelos irmãos (tios do bebê), que deveriam participar de um campeonato.
Reinava a maior animação pelo nascimento do Lucas e ao mesmo tempo pela antecipação dessa viagem pelos meninos.
Chegou dia treze e eu dirigi o carro até o consultório do médico, a uns 40 km da nossa casa, que era então na chácara.
Surpresa. Quando chegou ao consultório, minha filha começou a sentir alguma coisa diferente, dores nas costas. Aguardamos algum tempo e, quando ela foi examinada, o médico disse que teria de ir imediatamente para o hospital, porque o bebê estava chegando.Liguei para casa para chamar os demais membros da família e nos dirigimos para o hospital, onde, dentro de umas três horas, nasceu o Lucas, que foi imediatamente visitado pelos tios e pelo avô, que iriam viajar mais tarde.
Faz 15 anos desses acontecimentos no próximo sábado e instituímos uma semana comemorativa, que começou no domingo, com uma visita a uma fazenda. O homenageado pescou dez peixes, o avô pescou vinte e um e eu consegui pescar três, quando me emprestaram a vara de pesca, que, a propósito, tinha sido emprestada por um casal que não conseguiu pescar nada. Era pesca esportiva e devolvemos quase todos os peixes vivos à água. Houve um acidente com um deles, que deve ter sido devorado por uma garça, das que havia na represa. No almoço, pegamos a carona de um Parabéns a você, que foi cantado para alguém numa outra mesa. Também passeamos de charrete, andamos a cavalo, vimos muitos animaizinhos, inclusive duas araras que incrivelmente nos deram "tchau" na saída para casa, e também continuamos a estudar uma apostila que deve ser respondida para recuperação na escola.
A semana continua, hoje tivemos nosso culto de oração, com o grupo que sempre participa do círculo, cada terça-feira em uma casa e, é claro, expressamos nosso agradecimento pela data do próximo sábado.
Sábado devemos nos reunir em família, para mais uma vez agradecer a Deus e confraternizar com o adolescente Lucas - 15 anos.
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