A paisagem natural aqui em Brasília é composta pelo bioma cerrado.
Do outro lado da via que dá acesso à minha casa há uma floresta onde a maior parte da vegetação é de cerrado, embora haja outros vegetais trazidos de fora num determinado trecho. No próximo sábado, 11 de setembro, comemora-se o Dia do Cerrado.
Infelizmente ouvi agora a notícia de que há dois focos de incêndio nessa floresta vizinha - a Floresta Nacional de Brasília. A época é de seca no nosso "quadradinho", apelido carinhoso para o Distrito Federal. Em cem dias, houve apenas uma pequena chuva. A umidade relativa do ar está próxima a 10 por cento e fico feliz em estar trabalhando em casa ainda nesta semana.
Nas minhas visitas a essa Floresta, que também é um parque ecológico, fotografei alguns detalhes do cerrado, flores e plantas. São diferentes das plantas de outras regiões que normalmente vemos nos jardins, mas são lindas.
Sinto que muitas estejam agora consumidas pelo fogo. Mas sei que renascerão porque tenho passado em muitas áreas de cerrado onde as plantas nascem logo após as queimadas, ficam verdes e florescem em seguida. Essa resiliência é uma lição da natureza para nossa vida, a propósito.
Outra lição é a de que as plantas são efêmeras, como diz a Bíblia - "Seca-se a erva (...)" Mas sabemos que diz em seguida "mas a minha Palavra permanece para sempre". Outra lição: Deus é fiel e podemos confiar no Senhor - e na sua Palavra.
Lembrando agora dos jardins de Brasília e das árvores floridas nos canteiros na cidade neste mês, tive ontem o prazer de fotografar uma das plantas mais efêmeras daqui - o ipê branco. Conforme disse o jornal do almoço, a florada dura apenas cinco dias. No ano passado, seja por isso, ou porque não floresceram nas ruas em que passei, não consegui fotografá-lo, mas, neste ano, tive um grande presente em ver tantos juntos, e já formando um tapete branco no chão.
Assim vai passando setembro e passando as estações, todas governadas pelo Criador. Vejamos algumas fotos, ao tempo em que desejo boa semana a todos.