Depois de deixar de participar em algumas provas, por problemas de saúde, Katya participou da última competição de esqui cross-country da temporada e foi classificada entre os quatro esquiadores que foram participar de competições em Moscou, onde ficou em terceiro lugar.
No ano seguinte, obteve também bons resultados.
Na escola, precisaria ainda fazer uma prova de geometria, para o que estudou em um mês o conteúdo de três anos, com uma amiga. Foi aprovada e ficou com a sensação de que não era necessário ir à escola, visto que estudara em casa em um mês o conteúdo de 3 anos e fora aprovada.
Certo dia, já nas férias, viu seu pai lendo a Bíblia. Era um Novo Testamento, e ele a presenteou com um exemplar, como se fosse um amuleto para que ela passasse nas provas finais. Katya guardou a Bíblia e em algumas ocasiões antes das provas, orou, testando o poder da oração.
Em outras ocasiões, orou para que seu pai não a visse chegando atrasada, pois ele a deixaria fora de casa, no frio. As surras e castigos realmente foram diminuindo e Katya passou a acreditar na religião. Depois de algum tempo, entretanto, esqueceu novamente a oração, com toda a atenção absorvida pelas provas de esqui.
Com a queda do comunismo, a proibição sobre religião cessou, mas as pessoas, após tanto tempo, tinham medo da religião, devido às advertências que tinham-se acostumado a ouvir.
Katya contou às amigas que já havia visto uma Bíblia antes, mas falou a elas que tinha tocado no livro.
Convidada para fazer parte da equipe da Bielorrússia, após o fim da União Soviética, Katya aceitou, devido ao clima pesado em casa, com brigas entre os pais. Um pouco mais tarde, estes se separaram e a mãe foi morar com a avó de Katya.
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