Um escritor me inspira

A escritora Norma, do blog Pensando em família,  faz uma proposta dentro do projeto Um escritor me inspira, partindo do poema "Acgua Marcia", de Marina Colasanti. 

Participo com este pequeno conto.

A folhagem querida

Quando criança, Clarice amava passear no início da tarde pelas ruas do bairro, particularmente quando sua querida tia-avó Ermínia ia visitar a família.  Gostava de sentir o sol durante esse passeio.

Outros momentos agradáveis eram aqueles em que visitava essa tia e observava o jardim que ela plantava, sempre com alguma novidade.

Clarice mudou-se da cidade e, muito tempo depois, ainda guarda o costume das caminhadas pelo bairro onde mora, sentindo o calor agradável do sol.

Passeando outro dia, deparou-se numa rua próxima com uma folhagem que tia Ermínia cultivava: ela apresenta uma espécie de pintura nas cores verde e vermelha em suas folhas. 

Clarice ainda não fez isso, mas pretende pedir um pequeno galho dessa folhagem e plantá-lo em seu minijardim, trazendo a recordação de um jardim de sua terra - e de sua infância- para o espaço presente.

Os ipês do bairro

 Brasília foi muito bem planejada inclusive quanto ao paisagismo e há centenas de árvores ornamentais plantadas, inclusive os ipês, que são os preferidos da maioria dos brasilienses.

Estou em licença e preciso fazer uma caminhada todos os dias - se bem que salto este exercício em alguns dias. Desde a semana passada estou observando um grupo de árvores florescendo - algumas a uns 500 metros de meu endereço e outras a uns 2 km. Hoje consegui ir até as mais próximas e as fotografei. A propósito ficam num amplo gramado que divide uma avenida em duas pistas no início do bairro Guará I. Havia no gramado um casal de pessoas em situação de rua com seus pertences, tomando sol. Essa é uma realidade também existente em Brasília, mesmo no Plano Piloto, que não é onde moro agora, mas trabalho lá, ou trabalhava, que estou me aposentando. Cumprimentei o casal então, que me respondeu educadamente, e fotografei as lindas árvores, que aparecem nas imagens deste post. 

Acrescento que estamos perto do início do inverno, a temperatura aqui está próxima a 15 graus logo cedo mas depois sobe, hoje, no momento de meu passeio, estava próxima a 20 graus, mas o vento constante fazia sentir frio. 

Estes ipês são chamados de roxos - já pesquisei aqui, mas me parecem rosa. Gostei de fotografá-los. 

Mês dos enamorados

 

Mês que marca o início da estação fria e também o início do florescimento dos ipês tão caracteristicos da nossa cidade, é também o mês do Dia dos Namorados, no dia 12, aqui no Brasil.

É lindo esse período em que se forma um par, que se conhece, se atrai mutuamente e passa a fazer planos em conjunto para constituir um dia uma família. São muitos sonhos em comum, muitos momentos felizes, muitos passeios juntos, mesmo que sejam ao parque próximo. Quando estava no final do meu curso na Faculdade, conheci o Claudio e isso mudou minha vida até hoje. Mas esse período de namoro logo que nos conhecemos foi realmente muito bom e me lembro com alegria desse tempo.

Ao mesmo tempo, junho marca por aqui um período de festas que fazem a alegria de muitas pessoas, com danças típicas, como a quadrilha, comidas próprias da época, geralmente derivadas do milho, como canjica, curau, bolo, cuscuz... São festas coloridas e empolgantes que ajudam a esquentar as noites frias.

Como não poderia deixar de ser, temos um aniversário na família - da minha filha Amanda, a mais velha, mãe de meu neto Lucas e de mais dois netos - Joás e Lídia. Estamos programando um encontro para comemorar a data.

                                                              Piquenique de aniversário

Motivo de alegria foi também neste fim de semana a classificação numa prova de escolinha de equitação de minha neta Júlia, o que a deixou radiante. Deve ser muito empolgante mesmo figurar no pódium, vendo a alegria dos pais e familiares. Eu não estava presente, mas assisti online a provinha. Tratando-se de uma prova infantil, as crianças devem efetuar a prova cavalgando num ritmo moderado - nem muito lento nem muito rápido e aproximar-se o máximo possível de um tempo dado pela extensão do percurso dividida pela velocidade marcada para a prova. O dessa prova era de 67 segundos e ela marcou na pista 67 segundos e três centésimos. Foi muito legal!

Desejo a todos um alegre mês de junho, marcando o fim desta primeira parte do ano!

                                         Reconhecimento da pista e pódium da prova de Júlia

                                                            Quadrilha na escola em um ano recente