Sabem aquele retângulo ao lado da foto de identificação nos sites de relacionamento? Postei num deles a frase "Promoter neste fim de semana".
É que meu neto Lucas Felipe está de aniversário hoje.
Em cada ano há uma modificação nas comemorações.
Como ele hoje completa 14 anos, e cresceu já uns 7cm neste 2010, tive de imaginar algo diferente.
Então, convidei os amigos dele da mesma faixa etária que moram aqui no condomínio e nos encontramos à uma da tarde, horário em que dois deles tinham um intervalo na escola, no shopping aqui ao lado.
Foi legal, almoçamos, eles tomaram sorvete depois, conversaram e fotografamos.
À noite, haverá janta na casa da mãe dele, também aqui perto, e ele ficará na companhia dela, dos irmãos e do Val até voltarmos do ensaio.
Amanhã, a programação é convidar um amiguinho, aliás amigo (também adolescente), ex-aluno da escola adventista, para almoçar conosco, à tarde assistir com o Lucas a programação musical na igreja e depois ficar aqui em casa até domingo.
E, se alguém convidar para passear no domingo à tarde, já serão três dias de comemorações, incluindo várias mensagens no orkut, que o Lucas já respondeu, com um pequeno empurrãozinho.
Lucas, desejo que você seja como "a árvore plantada junto à corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha", e que tudo quanto faça seja "bem sucedido". É assim que Salmos 1 descreve o homem que tem prazer na lei do Senhor e na sua lei medita de dia e de noite. Um beijo da vovó.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
domingo, 1 de agosto de 2010
Mais uma foto
Quando procurava fotos antigas, outro dia, encontrei esta, do início dos anos 90, que lembra um período em que acompanhava meus filhos no clube em que treinavam um esporte chamado hipismo (saltos a cavalo) e aproveitava para eu mesma me distrair montando.
Nesta foto, apareço numa prova de adestramento, em que o cavalo deve realizar certas figuras, ao passo, trote ou galope, como andar em linha reta, círculos, semicírculos, alto.
Para conseguir chegar a uma prova assim, e mesmo para conseguir familiarizar-se com a equitação, são necessárias muitas horas de treinamento. Assim, umas 4 manhãs por semana eu assistia aulas com um instrutor e convivia com colegas que praticavam o mesmo esporte - o adestramento.
Tanto nessas aulas como enquanto acompanhava as aulas de meus filhos e as provas deles, conheci muitas mães que se dedicavam também a acompanhar os filhos e que pertenciam a meios diversos. Uma de minhas colegas tinhado saído apressadamente do país natal e estava no Brasil por motivos políticos. Interessante que ela se preocupara em trazer, ao sair de seu país natal, o próprio cavalo. Lembro do animal, que chegou muito abatido, mas recuperou-se. Belo exemplo de amor aos animais.
Aliás, ela cuidava também de muitos gatinhos que apareciam pelo clube. Outra colega também acompanhava a filha adolescente no esporte e era designer de interiores e comerciante da área de decoração. Conheci também uma mãe que se dedicava aos cuidados do filho, único agora, e que lamentava a morte de uma filha. Agora a família buscava superar o passado. Uma outra família, de um profissional liberal, mantinha os filhos todos praticando o hipismo, e eles gostavam muito do esporte. Mais tarde, observei que fizeram uma pausa e se dedicaram a manter esses rapazes na faculdade. Hoje, dois deles ainda praticam hipismo, mas são também profissionais na mesma área que o pai deles.
O contato com o esporte proporciona bem-estar físico. No caso do adestramento, que eu praticava, há uma considerável melhora na postura e quem me conhece sabe que melhorei muito minha postura enquanto praticava esse esporte. O contato e o cuidado com animais, quando bem orientados, também são muito positivos, pois aprimoram a sensibilidade e o respeito para com eles. (Evidentemente, também conheci pessoas que apenas usam os animais para obter projeção pessoal ou satisfação, ou mesmo proveito econômico, sem dispensar-lhes nenhum carinho especial.) Do ponto de vista emocional, se começamos um treinamento sentindo algum problema, podemos terminá-lo num humor totalmente diferente. Mesmo alguns problemas físicos, como dores, podem melhorar com a prática da equitação, pelo que observei.
Em tudo isso observei que as pessoas, mesmo frequentando os mesmos lugares, mantêm objetivos bem diferentes, embora com alguns pontos em comum.
Hoje, quanto a atividade física, me dedico apenas a caminhadas, e preciso torná-las mais regulares, para o bem da minha saúde, mas tenho acompanhado meu neto para praticar alguns esportes, como ginástica, hipismo (também) e hoje futebol e sei que em todos eles há pessoas que se dedicam muito, outras menos, e outras vão apenas passar algum tempo. Há pais e mães que acompanham as crianças a essas escolas esportivas e esperam bons resultados, desenvolvimento físico e emocional adequado ou envolvimento num meio sadio.
Apreciei as lições da Bíblia do trimestre passado, que abordavam temas sobre a saúde e um dos pontos de que se tratou foi a atividade física, necessária para nos manter saudáveis. As lições faziam sempre um paralelo entre a vida física e o relacionamento espiritual com Deus. Assim lembravam sempre a necessidade de um exercício constante para manutenção dessa comunhão.
Um versículo para terminar esse post: " Mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam." (Isaías 40:31)
Nesta foto, apareço numa prova de adestramento, em que o cavalo deve realizar certas figuras, ao passo, trote ou galope, como andar em linha reta, círculos, semicírculos, alto.
Para conseguir chegar a uma prova assim, e mesmo para conseguir familiarizar-se com a equitação, são necessárias muitas horas de treinamento. Assim, umas 4 manhãs por semana eu assistia aulas com um instrutor e convivia com colegas que praticavam o mesmo esporte - o adestramento.
Tanto nessas aulas como enquanto acompanhava as aulas de meus filhos e as provas deles, conheci muitas mães que se dedicavam também a acompanhar os filhos e que pertenciam a meios diversos. Uma de minhas colegas tinhado saído apressadamente do país natal e estava no Brasil por motivos políticos. Interessante que ela se preocupara em trazer, ao sair de seu país natal, o próprio cavalo. Lembro do animal, que chegou muito abatido, mas recuperou-se. Belo exemplo de amor aos animais.
Aliás, ela cuidava também de muitos gatinhos que apareciam pelo clube. Outra colega também acompanhava a filha adolescente no esporte e era designer de interiores e comerciante da área de decoração. Conheci também uma mãe que se dedicava aos cuidados do filho, único agora, e que lamentava a morte de uma filha. Agora a família buscava superar o passado. Uma outra família, de um profissional liberal, mantinha os filhos todos praticando o hipismo, e eles gostavam muito do esporte. Mais tarde, observei que fizeram uma pausa e se dedicaram a manter esses rapazes na faculdade. Hoje, dois deles ainda praticam hipismo, mas são também profissionais na mesma área que o pai deles.
O contato com o esporte proporciona bem-estar físico. No caso do adestramento, que eu praticava, há uma considerável melhora na postura e quem me conhece sabe que melhorei muito minha postura enquanto praticava esse esporte. O contato e o cuidado com animais, quando bem orientados, também são muito positivos, pois aprimoram a sensibilidade e o respeito para com eles. (Evidentemente, também conheci pessoas que apenas usam os animais para obter projeção pessoal ou satisfação, ou mesmo proveito econômico, sem dispensar-lhes nenhum carinho especial.) Do ponto de vista emocional, se começamos um treinamento sentindo algum problema, podemos terminá-lo num humor totalmente diferente. Mesmo alguns problemas físicos, como dores, podem melhorar com a prática da equitação, pelo que observei.
Em tudo isso observei que as pessoas, mesmo frequentando os mesmos lugares, mantêm objetivos bem diferentes, embora com alguns pontos em comum.
Hoje, quanto a atividade física, me dedico apenas a caminhadas, e preciso torná-las mais regulares, para o bem da minha saúde, mas tenho acompanhado meu neto para praticar alguns esportes, como ginástica, hipismo (também) e hoje futebol e sei que em todos eles há pessoas que se dedicam muito, outras menos, e outras vão apenas passar algum tempo. Há pais e mães que acompanham as crianças a essas escolas esportivas e esperam bons resultados, desenvolvimento físico e emocional adequado ou envolvimento num meio sadio.
Apreciei as lições da Bíblia do trimestre passado, que abordavam temas sobre a saúde e um dos pontos de que se tratou foi a atividade física, necessária para nos manter saudáveis. As lições faziam sempre um paralelo entre a vida física e o relacionamento espiritual com Deus. Assim lembravam sempre a necessidade de um exercício constante para manutenção dessa comunhão.
Um versículo para terminar esse post: " Mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam." (Isaías 40:31)
Fotos de casamento
Estava pensando em escrever sobre uma foto antiga que achei outro dia (ainda vou publicar essa postagem), mas um acontecimento na semana passada me fez recordar outras fotos.
Soube, através do meu filho Moisés, consternado, da morte num acidente de um amigo dele que eu também conhecia e que, conforme me recordou o Moisés, estivera presente no casamento deste. Fiquei triste, identificando-me com meu filho e com a família do rapaz, que havia assistido uma corrida de motos e, na saída, deixara para trás os colegas e, não se sabe como, perdera o controle da moto, que capotou.
Fui então rever as fotos do casamento do meu caçula, e realmente lá está aquele jovem. No centro da foto está a juíza que presidiu a cerimônia, atrás de uma mesa ornamentada com flores, e, ao lado dela, estão os noivos e vários amigos e familiares. Ontem, estava retornando da Asa Norte, próximo do local do acidente que mencionei, quando vi um grupo de rapazes de motocicleta, todos de preto, numa passeata. Pareceu-me um ato em homenagem ao motociclista que se acidentara na outra semana e, quando cheguei em casa, liguei para outra pessoa presente na foto.
Essa pessoa não sabia de que se tratava e falou casualmente que poderia até ser uma homenagem a outro motociclista, já que, devido à imprudência, morrem muitos, embora ele não quisesse dizer isso quanto ao colega.
Perguntei então se estava em casa e continuamos conversando; meu interlocutor respondeu que ficaria mais um pouco no lugar em que estava, e depois iria para casa. E percebi, pelo que me falou, que não estava numa situação segura.
Quantas vezes vemos os erros ou problemas de outras pessoas e não conseguimos ver ou evitar nossos próprios problemas e erros! Quantas perdas devido a erros que poderiam ser evitados!
terça-feira, 13 de julho de 2010
"Até aqui nos ajudou o Senhor."
Continuando no tema da última postagem, ao chegar em casa agora uma amiga do blog me motivou a mostrar um balanço geral, digamos. É difícil, porque já são muitos registros (em mais de meio século) para resumir em algumas linhas.
Mas os registros fotográficos podem me ajudar. São registros da evolução de minha família, ao longo de algumas décadas. E são anos em que Deus nos guiou, para que continuássemos no Caminho. São anos em que nos reunimos com familiares, na cidade de nossa origem, sempre na época do Natal para confraternizar, são anos em que nossos filhos cresceram e formaram por sua vez novas famílias.
Por isso, podemos dizer, como está na Bíblia, que "até aqui nos ajudou o Senhor". (I Sam. 7:12)
Mas os registros fotográficos podem me ajudar. São registros da evolução de minha família, ao longo de algumas décadas. E são anos em que Deus nos guiou, para que continuássemos no Caminho. São anos em que nos reunimos com familiares, na cidade de nossa origem, sempre na época do Natal para confraternizar, são anos em que nossos filhos cresceram e formaram por sua vez novas famílias.
Por isso, podemos dizer, como está na Bíblia, que "até aqui nos ajudou o Senhor". (I Sam. 7:12)
terça-feira, 29 de junho de 2010
Balanço de meio ano
Geralmente fazemos balanços no final do ano, mas por que não fazer um no meio do ano?
O que resultaria do meu primeiro semestre?

Cheguei em paz de uma viagem de 5.000 km aproximadamente. Depois, visitei dois acampamentos de verão e conheci paisagens novas.
Houve um dia em que pude registrar três situações desagradáveis e até mesmo de perigo ou, por outro ângulo, três atendimentos divinos: meu neto caiu do cavalo dele e não houve nenhuma consequência maior, exceto um joelho rapidamente recolocado no lugar por um paramédico da Samu (aliás, muito gentil); eu me perdi no caminho para o hospital aonde o jovem acidentado foi cumprir um protocolo de radiografias e consegui localizar o caminho, ligando para meu filho; quase fui atropelada por uma moto na faixa de pedestres da frente do hospital mas o atropelamento não aconteceu, embora infelizmente o motoqueiro tenha caído (também sem consequências graves).
Tive alguns incidentes em sala de aula, mas na maior parte a convivência foi agradável com meus alunos.
Toquei algumas músicas novas ensaiando na banda da igreja e estudei sobre a saúde nas lições da Bíblia do segundo trimestre. Assisti a dois casamentos de colegas instrumentistas e participei na parte musical dessas cerimônias.
Recebi emails alegres de familiares viajantes e retransmiti essas notícias a outros familiares.
Uma ajudante se despediu do trabalho e aprendi a viver sem ajudante em casa.
Estudei sobre a superfície das figuras planas e dos poliedros e reaprendi fórmulas ao preparar o Lucas para as provas e também ensinei análise sintática e revi elementos sobre a elaboração do trabalho escolar (e repassei a aprendizagem para meus alunos).
Utilizei um blog na escola, alguns alunos acompanharam e comentaram, outros não.
Aprendi um jogo novo no orkut e gostei.
Já foi bastante coisa para um semestre e agradeço a Deus por todas elas.
Espero agora o próximo semestre de bênçãos com tranquilidade.
"Ensina-nos a contar os nossos dias para que alcancemos corações sábios."
terça-feira, 25 de maio de 2010
Conselho de mãe
É incrível como as mães têm um sexto sentido para aconselhar os filhos.
Minha mãe mora a 2000 km da minha cidade e é bastante mais velha que eu. Às vezes sua memória não funciona muito bem e não se locomove com facilidade desde uma queda que sofreu, resultando na fratura do fêmur. Entretanto, no domingo me pareceu ótima quando falei com ela.
E seu conselho soou de forma direta para mim. Desde a semana anterior eu estava chateada com dois alunos meus que haviam se comportado de forma muito irreverente na minha última aula. Pedi que fossem suspensos até que os pais deles viessem à escola para tomarem conhecimento do ocorrido.
Liguei para mamãe e ela me perguntou pela escola. Não mencionei o assunto mas ela fez uma observação: " é preciso agir com muita paciência com esses meninos." Passei a considerar o assunto. Ontem lembrei o fato na minha oração matinal. Pedi a Deus para ter paciência. E as aulas ontem foram melhores.
Hoje orei de novo. À tarde o pai de um dos meninos foi à escola antes que ele perdesse a aula de hoje comigo. Disse que o filho reconhecia que agira mal durante a aula e que já fizera recomendações a ele sobre o fato. Assinou um termo de ocorrência e autorizei o aluno a voltar a frequentar as aulas. Ele foi impecável no seu comportamento durante o horário em que estive à frente da turma dele.
Mas o que me impressionou foi o fato de minha mãe falar sobre o assunto sem que eu lhe dissesse nada a respeito. Ela ainda acompanha os acontecimentos dos jornais e creio que talvez tenha lido ou ouvido a leitura de alguma notícia sobre o relacionamento entre professores e alunos atualmente. E então deve ter-se preocupado comigo.( E ela continua se preocupando com os filhos, não obstante os problemas de saúde dela mesma. Há alguns anos atrás, tentou proibir minha irmã médica de trabalhar na ala de Psiquiatria de um hospital quando essa minha irmã esteve prestes a ser agredida.) Isso me lembra a observação de uma senhora que frequenta minha igreja sobre o Dia das Mães: o Dia das Mães é todo dia. E é mesmo. Uma vez mãe, todos os dias são dias para lembrar os filhos e netos e procurar sua felicidade.
No livro de Isaías, há um verso bíblico que inspira as palavras de um hino conhecido: "Mesmo que uma mãe viesse de seu filho se esquecer, Inda assim não haveria de Me esquecer de ti." É o fecho que acho adequado para este post já no final do mês das mães: Isaías 49:15.
Minha mãe mora a 2000 km da minha cidade e é bastante mais velha que eu. Às vezes sua memória não funciona muito bem e não se locomove com facilidade desde uma queda que sofreu, resultando na fratura do fêmur. Entretanto, no domingo me pareceu ótima quando falei com ela.
E seu conselho soou de forma direta para mim. Desde a semana anterior eu estava chateada com dois alunos meus que haviam se comportado de forma muito irreverente na minha última aula. Pedi que fossem suspensos até que os pais deles viessem à escola para tomarem conhecimento do ocorrido.
Liguei para mamãe e ela me perguntou pela escola. Não mencionei o assunto mas ela fez uma observação: " é preciso agir com muita paciência com esses meninos." Passei a considerar o assunto. Ontem lembrei o fato na minha oração matinal. Pedi a Deus para ter paciência. E as aulas ontem foram melhores.
Hoje orei de novo. À tarde o pai de um dos meninos foi à escola antes que ele perdesse a aula de hoje comigo. Disse que o filho reconhecia que agira mal durante a aula e que já fizera recomendações a ele sobre o fato. Assinou um termo de ocorrência e autorizei o aluno a voltar a frequentar as aulas. Ele foi impecável no seu comportamento durante o horário em que estive à frente da turma dele.
Mas o que me impressionou foi o fato de minha mãe falar sobre o assunto sem que eu lhe dissesse nada a respeito. Ela ainda acompanha os acontecimentos dos jornais e creio que talvez tenha lido ou ouvido a leitura de alguma notícia sobre o relacionamento entre professores e alunos atualmente. E então deve ter-se preocupado comigo.( E ela continua se preocupando com os filhos, não obstante os problemas de saúde dela mesma. Há alguns anos atrás, tentou proibir minha irmã médica de trabalhar na ala de Psiquiatria de um hospital quando essa minha irmã esteve prestes a ser agredida.) Isso me lembra a observação de uma senhora que frequenta minha igreja sobre o Dia das Mães: o Dia das Mães é todo dia. E é mesmo. Uma vez mãe, todos os dias são dias para lembrar os filhos e netos e procurar sua felicidade.
No livro de Isaías, há um verso bíblico que inspira as palavras de um hino conhecido: "Mesmo que uma mãe viesse de seu filho se esquecer, Inda assim não haveria de Me esquecer de ti." É o fecho que acho adequado para este post já no final do mês das mães: Isaías 49:15.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Oportunidades
Hoje, no intervalo das aulas, ocorreu uma cena inusitada. Uma menina estava tranquilamente sentada no jardim da escola, conversando com as colegas quando alguma coisa lhe ocorreu. Levou a mão ao rosto, quase desmaiou, o sangue escorreu pela face. Um professor a socorreu e levou-a para nossa sala.
Ela havia recebido uma pedrada no rosto. Alguém falou que pessoas de fora do muro da escola haviam jogado pedras. Mas, conforme apuramos em seguida, a pedra veio de dentro da escola e, ao que tudo indica, conforme testemunhas, das mãos de um colega de sala da vítima.
Felizmente, ela parecia bem no final do dia, após voltar do hospital, aonde foi acompanhada por professores e pela direção da escola e após receber pontos no ferimento.
Soubemos que o agressor havia recebido uma oportunidade de continuar na escola após uma transgressão anterior. Há uma cultura atual de oferecer chances de recuperação às pessoas. Estou de pleno acordo com o direito que todos têm de se recuperar.
Entretanto, lembro de outra pessoa que recebeu uma chance, fatal para 6 rapazes assassinados friamente e para o próprio homem que a recebeu, que terminou se suicidando, fatos acontecidos a poucos quilômetros de onde moro.
A mãe da menina que foi ferida hoje pôde buscá-la, graças a Deus, no final do dia. Mas deve ficar em dúvida sobre a segurança da filha nos próximos dias, quando a vir partindo para a escola, aonde vai para estudar.
Espero que seja oferecida nova chance ao menino agressor, porém longe do grupo do qual faz parte atualmente, para que ele possa pelo menos refletir nas consequências que as ações trazem e pensar em mudar seu comportamento. Espero sinceramente que aprenda a conviver em sociedade, e espero também que a escola possa oferecer um bom ambiente para a formação dos jovens, que lhes dê reais possibilidades de realização como cidadãos na vida profissional e pessoal.
Ela havia recebido uma pedrada no rosto. Alguém falou que pessoas de fora do muro da escola haviam jogado pedras. Mas, conforme apuramos em seguida, a pedra veio de dentro da escola e, ao que tudo indica, conforme testemunhas, das mãos de um colega de sala da vítima.
Felizmente, ela parecia bem no final do dia, após voltar do hospital, aonde foi acompanhada por professores e pela direção da escola e após receber pontos no ferimento.
Soubemos que o agressor havia recebido uma oportunidade de continuar na escola após uma transgressão anterior. Há uma cultura atual de oferecer chances de recuperação às pessoas. Estou de pleno acordo com o direito que todos têm de se recuperar.
Entretanto, lembro de outra pessoa que recebeu uma chance, fatal para 6 rapazes assassinados friamente e para o próprio homem que a recebeu, que terminou se suicidando, fatos acontecidos a poucos quilômetros de onde moro.
A mãe da menina que foi ferida hoje pôde buscá-la, graças a Deus, no final do dia. Mas deve ficar em dúvida sobre a segurança da filha nos próximos dias, quando a vir partindo para a escola, aonde vai para estudar.
Espero que seja oferecida nova chance ao menino agressor, porém longe do grupo do qual faz parte atualmente, para que ele possa pelo menos refletir nas consequências que as ações trazem e pensar em mudar seu comportamento. Espero sinceramente que aprenda a conviver em sociedade, e espero também que a escola possa oferecer um bom ambiente para a formação dos jovens, que lhes dê reais possibilidades de realização como cidadãos na vida profissional e pessoal.
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