sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Um museu diferente

Geralmente achamos que museus são lugares que mostram coisas antigas. Eu também achava isso. Mas nesta semana estive visitando um museu que mostra coisas diferentes: milhares de atrações referentes a experimentos de física, matemática, mostras geográficas e de ciências naturais.
Vejam algumas das atrações que visitei.


Parabólica acústica. Nesse ponto é possível escutar o que é dito em voz baixa a uns 50 metros de distância, noutra antena igual.

Giroscópio humano, que dá a sensação de liberdade de movimentos semelhante à que se teria numa nave espacial.



Espelhos que dão efeitos especiais. Esses creio que já conhecem dos parques de diversão.


Muda de pele de cobra.



Réplica de barco, com as diversas partes indicadas por luzes que acendem ao serem acionados os nomes correspondentes.



Mamíferos empalhados


E essa atração de português me interessou. É mostrada a diferença da posição do aparelho fonador (produtor da voz) em cada vogal. Vejam a diferença da abertura dos lábios no A, E, I, O, U.

Restam ainda dois andares para eu admirar. Quando for lá novamente, mostro para vocês. É o museu da PUCRGS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul).


Postei esta mensagem para os alunos, no blog Sala de Português, e passo também para vocês, para comemorarmos o Dia do Professor. Afinal, professores gostam de compartilhar experiências.

O Parque da Redenção no Dia da Criança

Na terça-feira doze de outubro, fui visitar o Parque da Redenção. Ele faz parte de minha história de vida. Era por ele que me dirigia à Faculdade, quando fazia ali meu curso. No caminho, conversava com minha colega Ellen (que visitei nesta semana) enquanto olhávamos a paisagem. Mais tarde, nas tardes de domingo eu passeava por ali com o Claudio, quando éramos namorados. E - lembranças mais remotas - meus pais nos levavam a mim e meus irmãos para passearmos lá nas tardes de sábado. Há algumas fotografias que registram isso.

Pois os pais continuam a levar os filhos ao Parque. Ela estava lotado no Dia da Criança. Algumas famílias estavam nas filas da bilheteria de passeios em barquinhos com forma de cisne no lago, outras esperando o atendimento do algodão doce ou da pipoca. Vi uma fila diferente. Dois policiais davam a algumas crianças a oportunidade de conhecerem (muitas com certeza pela primeira vez) a delícia que é montar num cavalinho. Os pais fotografavam, enquanto isso. Os policiais estavam sorridentes, as crianças deliciadas, os pais felizes com a alegria dos filhos.








Juntamente com meu neto de manhã visitamos um museu que para mim também foi surpresa. Com a família de minha irmã, adultos e adolescentes (não podemos mais dizer que são crianças) nos deliciamos com as atrações dos vários experimentos científicos. Esse museu é diferente, a entrada lembra a de um shopping, com estacionamento coberto aonde se entra por uma entrada automatizada. E depois adquirem-se ingressos e passa-se a visitar as milhares de atrações. . Nesse dia houve um verdadeiro show dedicado às crianças no terceiro andar, onde elas foram convidadas a participar de um experimento elétrico, colocando as mãos numa máquina que produz um tipo de energia que faz arrepiarem os cabelos. O professor que apresentava a atração fazia um certo suspense humorístico, sobre a possibilidade de não dar certo a experiência e os cabelos ficarem assim por várias horas. Elas podiam olhar no espelho e os pais fotografarem.

Na véspera, já tínhamos realizado outro sonho dos adolescentes, a visita a um estádio famoso, embora não em dia de jogo. Passamos até pelo túnel dos visitantes e tivemos a sensação do time entrando num estádio imenso para disputar uma partida.

Outra atração na cidade era a Cow parade, uma exposição de esculturas de vacas, com diversos motivos, que estão colocadas em locais diversos, como a Vaca rosa na frente do Teatro. As crianças se divertiram tocando as esculturas e sendo fotografadas ao lado dessas vacas.




As crianças são assim, amam a descoberta, a sensação nova, cada momento proporcionado pelos, e, ainda mais,  compartilhado com os pais e aqueles que amam é um alimento precioso para sua vida. Cabe a nós nutri-las desses momentos de compartilhamento do mundo,  que as farão felizes, que nos tornarão felizes, sentindo sua alegria, que elas repetirão mais tarde com os filhos e netos.

Cristo amava estar perto das crianças e fazê-las felizes deixando-as aproximar-se. Tenho certeza de que nesses momentos contava lindas histórias para elas. Ele nos confiou nossas crianças. E faz parte de nossa experiência cristã tornar cada dia mais alegre e harmoniosa nossa caminhada com elas. Revelar amor e interesse é a etapa principal na tarefa de  levá-las a Ele.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

As fotos prometidas

Prometi na postagem anterior que mostraria a vocês as fotos da famíllia da Flávia e do  Flávio. Aqui estão.












Reuniões no Georgia Dome  
Família frente ao Georgia Dome

 Música especial
Junto a fotos dos pioneiros num museu institucional



Igreja construída no lugar da "igreja do dime", erguida com doações de 10 cents de dólar



Casa de pioneiro, instalada na vila histórica em Battle Creek- David Hewitt, considerado o homem  mais honesto da cidade

 No local do milharal em que Hiram Edson teve visão sobre o santuário celestial (ainda é plantado milho no local)



 Celeiro onde oraram os pioneiros para obter uma    resposta sobre o fato de Jesus nao ter vindo na data marcada através do estudo das profecias feito na época
Rocha da ascensão, onde ouvintes de Guilherme Miller, 16 anos antes do início da igreja adventista, esperaram a volta de Jesus. Em seguida, através de visão, Hiram Edson conheceu que a data(1844) mostrava a entrada de Cristo para intercessão no santuário celestial. Iniciava-se o tempo do fim.




Fim de passeio. Washington DC.


E agora, quem não leu  a postagem anterior faça a leitura, para entender as fotos: Entrevista.

Bom feriado e boa semana!

domingo, 3 de outubro de 2010

E chegaram as chuvas

Sabem quantas estações tem o ano?
Depende do lugar.
Aqui no Centro-oeste, só temos duas: a seca e a chuvosa. A seca começa em abril e a chuvosa em setembro, geralmente, no final de setembro.
Estávamos há mais de cem dias sem chuvas aqui na região do DF e entorno. As queimadas tomavam conta do cerrado, como pudemos ver na montanha do lobo.
Então, no final da semana passada choveu. Ontem foi o primeiro dia em que choveu no Gama, e havia um irmão amigo, com um guarda-chuva gigante na entrada da igreja, para nos recepcionar. Quando chegávamos ao final do corredor coberto, que fica ao lado do estacionamento, ele oferecia o guarda-chuva para nos levar até a escadaria que conduz à nave da igreja.
Embora a chuva caísse forte, havia pessoas louvando a Deus já às nove horas, e estudamos sobre as histórias da Bíblia, iniciando um ciclo novo de estudo. Foi um único professor, um pastor, que o dirigiu, e mencionou que as histórias bíblicas se passam sempre em dois planos: o terrestre e o celestial ou espiritual. O importante é perceber esses dois planos, e o ensino que há  para nossa vida em cada um desses relatos. Eles foram guardados cuidadosamente pelo Senhor para nosso ensino. Gostam das histórias da Bíblia? Eu aprecio muito estudá-las.
Mas a chuva persistiu só pela manhã, embora a tarde tenha sido nublada. Hoje a erva verde já está nascendo nos lugares onde só havia cinzas. A água da chuva e a umidade revigoram a paisagem do cerrado, que é a nossa.
A chuva traz bênçãos como o verde que volta a brotar, as flores e frutos que se produzem.
"Chuvas de bênçãos teremos", diz o conhecido hino.
Traz também catástrofes em outras ocasiões. Às vezes temos notícias de que a chuva ansiosamente esperada se transforma em tempestade. 
As águas de nossa vida trazem bênçãos e trazem tempestades, mas temos esta certeza:
"o Senhor nas alturas é mais poderoso do que o bramido das grandes águas, do que os poderosos vagalhões do mar." Salmos 93:4 

Tenham uma ótima semana, qualquer que seja o tempo.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A miniazaleia



Esta planta com uma flor vermelha é uma azaleia, uma miniazaleia. Comprei-a há uns quatro meses. Na época tinha umas duas flores como essa, mas creio que menores pelo que me recordo. A azaleia normalmente é um arbusto, mas o dono da floricultura onde a adquiri tem uma técnica para plantar mudas em vasos onde elas não se desenvolvem muito mas podem produzir flores.
Logo depois que comprei o vasinho, no final do mês de junho, as flores caíram e não apareceram novos botões. Enquanto isso, a outra miniazaleia que tinha adquirido junto, continuava produzindo flor após flor.
Pensei em levar de volta à loja a plantinha sem flores e trocá-la, julguei que não fosse mais produzir flores, mas mesmo assim resolvi colocar adubo, podar alguns raminhos na base e continuar molhando muito a azaleia, porque o tempo está muito seco.
Agora, na entrada da primavera, vejam o resultado dos tratamentos, da água ou mesmo do início de estação: aqui está minha miniazaleia com uma bela flor vemelha e outra desabrochando. 
Às vezes ficamos ansiosos, porque o que esperamos não ocorre rapidamente. Se eu tivesse carregado meu vasinho de planta para a floricultura e o trocado, não teria agora o prazer de ver os botões nascerem e as flores desabrocharem, bonitas como estão.
Muitas vezes deixamos de orar ou desistimos de nossos objetivos, porque estamos demorando a obtê-los.
(Deus, ao contrário, não desiste de nós e continua nos buscando, nos cuidando e nos moldando sempre.)
As flores não nascem todo dia, mas as plantas que as produzem precisam de constantes  cuidados. Se quisermos ver nascer novas flores, há que ser perseverantes, cuidadosos, esperançosos. E nosso trabalho, persistência, ânimo, fé,  esperança serão premiados com o colorido das flores, com nossos sonhos realizados.
E assim vou continuar cuidando do meu outro vaso de miniazaleia, que no momento está sem flores e botões.

"O que trata da figueira comerá do seu fruto." (Prov. 27:18)
"(O justo) é como a árvore plantada junto a correntes de águas, que, no devido tempo dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto fizer prosperará." (Salmos 1:3)

domingo, 26 de setembro de 2010

Na montanha do lobo - o evento

Como disse ontem à tarde, respondendo ao comentário da Cida, resolvemos estar presentes à vigília jovem, no topo da montanha do lobo.


Nos encontramos com a igreja às 4h30 da tarde, houve um ônibus que levou os desbravadores e mais algumas pessoas; vários irmãos, inclusive nós, fomos de carro. Levei o teclado com pilhas, meu esposo levou um cajon, que é uma espécie de caixa acústica percussiva e alguns outros pequenos instrumentos de percussão. Um caminhão levou algumas cadeiras de plástico.


Quando chegamos ao final da estrada pavimentada e subimos uma pequena ladeira de terra, vimos que ali era o fim da linha – para os carros. Ainda havia sol e pudemos olhar para a trilha, da qual não víamos o final, dirigindo-se para as montanhas da região. A paisagem da região é o cerrado do DF, que está sofrendo com uma grande seca. Há frequentes queimadas, como dá para perceber na foto.

Uma nota interessante é que havia uma criação de avestruzes bem próximo ao “estacionamento”.


Um colega instrumentista, flautista, da equipe que toca comigo, quando nos toca dirigir o instrumental num dos cultos, como no domingo à noite ou na Escola Sabatina, carregou voluntariamente meu teclado, e o próprio pastor foi recrutado para carregar o pedestal. Assim, o pastor subiu ao monte com a Arma da Palavra numa das mãos e o pedestal do teclado na outra. Outros instrumentistas já esperavam e subimos todos junto com a igreja. Aliás, havia muitas pessoas, perto de oitenta.


Houve inicialmente um culto de por-de-sol para agradecer o sábado e a semana que passara e pedir as bênçãos para a vigília e para a nova semana.


Em seguida, chegou nosso maestro Samuel e passou a dirigir essa parte da reunião com hinos de louvor. Uma das canções que cantamos é uma das minhas prediletas das coletâneas jovens: “Deus é o maestro do céu e do mar, dEle é a glória e todo louvor. Com alegria, prazer vou cantar. Cantai a Deus com amor!” Já aí tinha sido ligada uma fogueira que iluminava e aquecia, pois havia um vento agradável, que mais tarde se tornou frio. Evidentemente os que são desbravadores (espécie de escoteiros da nossa igreja) sabem para que se usa também a fogueira - para afastar os animais que possam ser perigosos.


Dois pastores falaram na parte mais importante da vigília, o estudo da Palavra de Deus.


Interessante que os dois falaram sobre o mesmo assunto e creio que não combinaram isso, pois chegaram em momentos diferentes. O primeiro (pastor Fernando, que dirige a música e os jovens da Associação Planalto Central) disse que antes de chegar à estrada que levava ao local onde estávamos tinha parado numa tenda à beira da estrada e lá se encontravam algumas pessoas se divertindo com bebidas e música profana. Ao chegar à vigília cristã viu a diferença entre os dois grupos. Falou sobre alguns eventos preparados para os jovens nos próximos meses e passou a palavra para o outro pastor, que já tinha chegado, pois já eram 9h da noite. O segundo (pastor Wagner) falou sobre a importância da identidade que nós e os diversos grupos têm. Ninguém confunde punks ou emos ou rockeiros. Todos têm uma identidade própria. Entretanto, nem todos os cristãos podem ser identificados à primeira vista, ou mesmo depois de convivermos com eles. E, como se dirigia a jovens principalmente, falou sobre palavras usadas nas conversações, sobre vestuário, até mesmo penteados, sobre relacionamentos amorosos dos cristãos e sobre alimentação. Lembrei do estudo da lição da carta do Apóstolo Paulo aos Romanos: “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa fé.”


A descida foi cansativa mas tranquila e às 10h30 da noite estávamos de volta em casa.Ah, o maestro se ofereceu para levar o teclado e um dos desbravadores levou o pedestal. Gravei as fotos no computador e estou agora transmitindo as novidades para vocês. Agradeço a todos pelo incentivo que me fez persistir em participar do evento.


Tenham uma ótima semana.








segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Na montanha do lobo



Está prevista uma minivigília jovem na montanha do lobo.
Ainda não conheço essa montanha, mas o nosso maestro esteve lá fazendo o reconhecimento e disse que deu esse nome, porque viu no local, ao longe, um lobo guará, na hora do por-do-sol. Fica próximo ao lugar em que morei numa chácara, porém bem mais alto. Minha antiga chácara era no vale do rio Ponte Alta. As montanhas, como essa, apelidada colina do lobo, ficam atrás.
Um ancião de nossa igreja, pai de um instrumentista colega nosso, teve a ideia de orar em conjunto nessa colina, estudar a Palavra e cantar no sábado à noite.
Os desbravadores prepararão uma fogueira.
Será um "luau" cristão.
Levarão alguns instrumentos musicais e teremos uma programação de louvor, além das palestras.
Estou tentando decidir se vou. Estou entre a vontade de participar de um culto diferente e a dificuldade de chegar lá.
Que acham?