sábado, 18 de setembro de 2010

Selinho



Esse selinho que veem  é um presente da amiga Cida, do blog Compartilhando bênção. Ela recebeu e compartilhou comigo e com mais 8 amigas blogueiras.
Cabe a mim compartilhar com nove outras amigas, porque o desenho é feminino. Como não conheço muitos blogs, vou demorar um pouco para repassar o presente a todos. Mas já estou travando conhecimento com novos sites.
Outra regra é que devo mencionar nove objetos de apreciação ou amor.
Vou começar endereçando o Selo de qualidade  para três amigas:
Pollyana - blog Pollyanna Sampaio (amiga mais antiga);
Ellen - blog Ellen Ramos In Site (amiga nova);
Cássia - blog Pedaços de uma alma (amiga novíssima).
Agora os 9 objetos de amor ou de apreciação:
1 - Amo a Deus.
2 - Amo a vida cristã.
3 - Amo minha família, em especial meu esposo e meu neto Lucas Felipe.
4 - Aprecio paisagens e lugares do Brasil, como o lago Negro em Gramado, a orla do mar em Florianópolis, o mar, visto do alto, em Olinda e a beira do Guaíba e o Parque Farroupilha em Porto Alegre.
5 - Aprecio alunos interessados em aprender na sala de aula e também conversar ou simplesmente cumprimentar os jovens discípulos nos corredores da escola ou ao encontrá-los pela cidade.
6 - Aprecio reencontrar alunos e amigos.
7 - Aprecio ler e escrever.
8 - Aprecio aprender coisas novas.
9 - Aprecio receber carinho dos amigos.

Está cumprida uma parte da missão-selinho. Completá-la-ei nos próximos dias.

sábado, 11 de setembro de 2010

Orações atendidas

Duas amigas durante esta semana postaram testemunhos sobre atendimento a orações. Creio que todos nós temos experiências sobre o que o Pai Celeste faz por nós quando pedimos.
Vou contar duas histórias, em que as orações atendidas foram de meu filho Alessandro. Ele orou por muito tempo para obter uma boa colocação profissional e foi chamado para assumir um cargo na cidade de Brasilândia, MG, um ano e meio após ser aprovado num concurso.(Mas não é esta a história que vou contar.) Brasilândia é uma cidade bem pequena. Ele mudou-se para lá no nosso carro, com a família toda, na época esposa e dois filhos, tendo meu marido como motorista.  Levou objetos de uso pessoal e comprou alguns móveis  na primeira semana em que lá ficou, antes de ser efetivado no cargo. No sábado, muito feliz, porque cumprira já os requisitos para admissão e embarcaria para o curso de treinamento no domingo, dirigiu-se à igreja, mas, como não tinha carro e a cidade não tem transporte público, foi a pé e sozinho e no caminho orou para que achasse alguém que lhe desse carona e que ele pudesse levar a família à igreja pelo menos à tarde.
Foi muito bem recebido pelos irmãos que congregavam naquele dia e um deles lhe ofereceu uma carona sempre que precisasse, pois tinha consagrado o carro para o trabalho de Deus, e à tarde já a família de meu filho estava completa assistindo ao culto jovem. Durante alguns meses essa carona se repetiu, até que pudessem adquirir um carro usado.
A propósito, esse irmão que tinha consagrado o carro contou a meu filho que, após iniciar a usar o carro para auxílio cristão, deixara de levá-lo à oficina, o que era constante antes disso.
Numa outra ocasião, algum tempo depois, Alessandro veio passar um final de semana em Brasília e, como iríamos assistir a um seminário para músicos adventistas, ele mesmo "se convidou" para ir junto, pois aprecia muito a música, e é cantor. Ocorre que o evento se estenderia pelo dia todo e o almoço deveria ter sido reservado antecipadamente. Assim, ele agora orou para que alguém o convidasse para almoçar, pois havia frequentado a igreja ao lado do local em que se realizava o seminário. O convite não ocorreu, pois ele quase não encontrou nenhum conhecido lá. Retornando ao local do seminário, uma amiga nossa olhou-o e imediatamente ofereceu dois tíquetes de almoço, que prontamente foram aceitos, porque ele estava acompanhado pelo Mizael, seu menino mais novo. O almoço estava delicioso. E o curso prosseguiu à tarde, muito interessante.

Por todas essas orações atendidas, nossas e de nossos amigos, é que recordo o texto de S. Mateus 06:34 "Portanto não vos inquieteis pelo dia de amanhã."

domingo, 5 de setembro de 2010

A descoberta do campo

Nasci na cidade, em Porto Alegre, e até me casar praticamente só conhecia a cidade. Havia ido pouquíssimas vezes ao colégio adventista de Taquara (IACS), onde se realizavam reuniões campais e a imagem de campo que eu possuía era a do colégio e da estrada para lá ou dos passeios para bairros mais distantes de Porto Alegre, aonde íamos visitar alguns amigos da família.
Então me casei com o Claudio e algum tempo mais tarde resolvemos visitar a família dele no interior, que ainda não me conhecia. Um dos lugares onde estivemos naquela ocasião foi o sítio dos avós dele, no interior do município de São Lourenço. A estrada era sem pavimentação e o ônibus tinha só um horário diário, pelo que me lembro. O sítio tinha uma casa muito simples, plantação de milho, açude, banheiro externo. Mas era uma casa no campo. Os avós foram muito gentis e cederam para nós o quarto principal. A estada lá foi cheia de atenções. Para mim foi uma descoberta.
Passei a ser fã da vida rural.
Mais tarde, bem mais tarde, compramos uma chácara e depois um sítio na cidade de Padre Bernardo, próxima a Brasília. Nossos filhos eram pequenos e por algum tempo passamos a ir ao sítio todo o final de semana. Foi minha fase rural.
Aprendi a época das culturas, os horários da rotina do trato dos animais, aprendi até a cavalgar, como já comentei. Era com ansiedade que esperava o fim de semana para ir ao sítio.
Mais tarde, vendemos esse terreno e adquirimos uma chácara junto à cidade onde moramos quatorze anos.
Lá eu apreciava a beira do riacho, cheia de árvores, onde tinha um banco próprio para ler ou simplesmente observar o riacho correndo, os miquinhos pulando nos galhos, algum outro animal silvestre.
Agora, levada por diversos fatores, inclusive a necessidade de o Lucas habituar-se à vida urbana, tornei-me novamente uma moradora da cidade. Mas tenho um conhecimento rural que povoa minha memória e que muitas vezes dirige meus passeios nas férias e feriados. Sou uma eterna apreciadora da natureza.

"Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e tudo que nele há."

domingo, 29 de agosto de 2010

Juntos adoremos e louvemos

Creio que todos nós já estivemos presentes em eventos destinados ao louvor, muitas vezes chamados de festivais de música sacra. Por vezes, esses eventos tornam-se cansativos para a congregação que assiste, devido ao longo tempo de apresentações sem nenhuma participação daqueles que assistem, buscando louvor.
Estou participando de uma experiência diferente, juntamente com a banda de nossa igreja (chama-se banda porque reúne instrumentos sinfônicos com instrumentos eletrônicos atuais e mesmo com instrumentos percussivos - pratos, cajon, triângulo, carrilhão...) Em lugar de alguns produzirem a música sacra e outros assistirem a ela, surgiu a ideia de que todos participassem do louvor, inclusive sem divisão física entre dirigentes e participantes.
Assim, nessa programação, idealizada por nosso maestro Samuel, a banda fica no meio da nave da igreja, o grupo de louvor e a congregação assentam-se junto aos instrumentos, onde preferirem, pois os bancos são dispostos em forma circular.
A primeira dessas programações é sobre a Alegria, como fruto do Espírito Santo. Inicia com uma Prece, cantada em solo, único solo da programação e imediatamente seguido da participação em coro de todos, na mesma música, apresentando a resposta de Deus à Prece. Segue-se um hino em meditação: "Bem junto a Cristo", com um solo instrumental, unido-se em louvor a congregação na segunda estrofe: Oh! lar eterno, lar de esplendor, lá estarei junto ao bom Salvador."
O culto evolui do clima de recolhimento para o de alegria através de músicas como "Eu só quero estar onde estás", "Hoje é tempo de louvar a Deus", "Cada novo dia", "Descansar", "Meu refúgio" e"Louvai a Deus", este um de meus hinos preferidos, que mostra Deus como "maestro do céu e do mar" a quem cantamos com alegria. E, lembramos,
Deus deve ser o maestro de nossas vidas. Após mais algumas músicas, é o momento de oração, ao som de "Mais perto quero estar". O culto termina com o solene "Rei dos reis", em que todos louvam e adoram o Senhor Criador e mantenedor de todos nós.
A programação, embora ocupe aproximadamente 50 minutos ou uma hora, parece curta, porque a participação é de todos, o louvor é de todos, como deve ser.
"Dele é a glória e todo louvor, louvai a Deus com amor!"

domingo, 15 de agosto de 2010

Fábula

Há algum tempo publiquei esta fábula, sobre os instrumentos musicais e seu "direito de manifestação". Estive relendo os artigos antigos e resolvi publicá-la novamente. 
Tenham boa semana, leitores. Para os que não sabem, sou professora de música e toco teclado e piano. Abraço a todos! 


Um dia se reuniram os instrumentos musicais: violino, viola,  violoncelo, contrabaixo acústico e eletrônico, teclado e piano, sax, flauta, clarinete, oboé, cajon, prato, carrilhão ...
Começaram a conversar:
- Olá, viola. Tudo bem? Já aprenderam seu nome? -  e o violino ria ironicamente. A viola é parecida com o violino, como sabem, mas é maior e o som é um pouco mais grave.
- Não, mas continuo tentando ensinar, com a ajuda de meu amigo.
 O violoncelo apenas olhou, superior. Todos o conhecem.
O contrabaixo acústico fez uma outra observação:
- Colega, disse ao eletrônico, e você já voltou a falar?
- Nem fale, respondeu o baixo eletrônico, visivelmente estressado.
O piano olhou para o teclado e não disse nada, mas todos sabiam que faria a mesma observação.
Violino, viola, violoncelo, sax, flauta, oboé riram discretamente. O cajon deu uma tossidinha, o carrilhão tilintou.
- Sempre estamos bem das cordas vocais, mesmo os que não têm cordas. - disse o sax.
- Vou fazer um manifesto na minha página do orkut, disse o teclado. - E eu, uma promoção. E criarei também uma comunidade, associou-se o baixo eletrônico.
Mais tarde surgiu dessa reunião uma nova Declaração de Direitos, essa dos instrumentos, com artigos como:
Todos são iguais perante o maestro.
Todos têm liberdade de manifestação até onde a batuta permitir.
A tirania contra os instrumentos eletrônicos será combatida em todas as sociedades.
Apenas o instrumentista, abaixo do maestro, fará crescendos, diminuendos e pausas (principalmente).

Pessoal, creio que esta postagem apenas os instrumentistas de eletrônicos vão entender. Mas leiam este versículo para conclusão e tenham uma boa semana, sem estresse.

"O coração alegre serve de bom remédio." (Provérbios)





sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Promoter num fim de semana

Sabem aquele retângulo ao lado da foto de identificação nos sites de relacionamento? Postei num deles a frase "Promoter neste fim de semana".
É que meu neto Lucas Felipe está de aniversário hoje.
Em cada ano há uma modificação nas comemorações.
Como ele hoje completa 14 anos, e cresceu já uns 7cm neste 2010, tive de imaginar algo diferente.
Então, convidei os amigos dele da mesma faixa etária que moram aqui no condomínio e nos encontramos à uma da tarde, horário em que dois deles tinham um intervalo na escola, no shopping aqui ao lado.
Foi legal, almoçamos, eles tomaram sorvete depois, conversaram e fotografamos.
À noite, haverá janta na casa da mãe dele, também aqui perto, e ele ficará na companhia dela, dos irmãos e do Val até voltarmos do ensaio.
Amanhã, a programação é convidar um amiguinho, aliás amigo (também adolescente), ex-aluno da escola adventista, para almoçar conosco, à tarde assistir com o Lucas a programação musical na igreja e depois ficar aqui em casa até domingo.
E, se alguém convidar para passear no domingo à tarde, já serão três dias de comemorações, incluindo várias mensagens no orkut, que o Lucas já respondeu, com um pequeno empurrãozinho.

Lucas, desejo que você seja como "a árvore plantada junto à corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha", e que  tudo quanto faça seja "bem sucedido". É assim que Salmos 1 descreve o homem que tem prazer na lei do Senhor e na sua lei medita de dia e de noite. Um beijo da vovó.

domingo, 1 de agosto de 2010

Mais uma foto

Quando procurava fotos antigas, outro dia, encontrei esta, do início dos anos 90, que lembra um período em que acompanhava meus filhos no clube em que treinavam um esporte chamado hipismo (saltos a cavalo) e aproveitava para eu mesma me distrair montando.
Nesta foto, apareço numa prova de adestramento, em que o cavalo deve realizar certas figuras, ao passo, trote ou galope, como andar em linha reta, círculos, semicírculos, alto.
Para conseguir chegar a uma prova assim, e mesmo para conseguir familiarizar-se com a equitação, são necessárias muitas horas de treinamento. Assim, umas 4 manhãs por semana eu assistia aulas com um instrutor e convivia com colegas que praticavam o mesmo esporte - o adestramento.
Tanto nessas aulas como enquanto acompanhava as aulas de meus filhos e as provas deles, conheci muitas mães que se dedicavam também a acompanhar os filhos e que pertenciam a meios diversos. Uma de minhas colegas tinhado saído apressadamente do país natal e estava no Brasil por motivos políticos. Interessante que ela se preocupara em trazer, ao sair de seu país natal, o próprio cavalo. Lembro do animal, que chegou muito abatido, mas recuperou-se. Belo exemplo de amor aos animais.
Aliás, ela cuidava também de muitos gatinhos que apareciam pelo clube. Outra colega também acompanhava a filha adolescente no esporte e era designer de interiores e comerciante da área de decoração. Conheci também uma mãe que se dedicava aos cuidados do filho, único agora, e que lamentava a morte de uma filha.  Agora a família buscava superar o passado. Uma outra família, de um profissional liberal, mantinha os filhos todos praticando o hipismo, e eles gostavam muito do esporte. Mais tarde, observei que fizeram uma pausa e se dedicaram a manter esses rapazes na faculdade. Hoje, dois deles ainda praticam hipismo, mas são também profissionais na mesma área que o pai deles. 
O contato com o esporte proporciona bem-estar físico. No caso do adestramento, que eu praticava, há uma considerável melhora na postura e quem me conhece sabe que melhorei muito minha postura enquanto praticava esse esporte. O contato e o cuidado com animais, quando bem orientados, também são muito positivos, pois aprimoram a sensibilidade e o respeito para com eles. (Evidentemente, também conheci pessoas que apenas usam os animais para obter projeção pessoal ou satisfação, ou mesmo proveito econômico,  sem dispensar-lhes nenhum carinho especial.) Do ponto de vista emocional, se começamos um treinamento sentindo algum problema, podemos terminá-lo num humor totalmente diferente. Mesmo alguns problemas físicos, como dores, podem melhorar com a prática da equitação, pelo que observei. 
Em tudo isso observei que as pessoas, mesmo frequentando os mesmos lugares, mantêm objetivos bem diferentes, embora com alguns pontos em comum.
Hoje, quanto a atividade física, me dedico apenas a caminhadas, e preciso torná-las mais regulares, para o bem da minha saúde, mas tenho acompanhado meu neto para praticar alguns esportes, como ginástica, hipismo (também) e hoje futebol e sei que em todos eles há pessoas que se dedicam muito, outras menos, e outras vão apenas passar algum tempo. Há pais e mães que acompanham as crianças a essas escolas esportivas e esperam bons resultados, desenvolvimento físico e emocional adequado ou envolvimento num meio sadio.
Apreciei as lições da Bíblia do trimestre passado, que abordavam temas sobre a saúde e um dos pontos de que se tratou foi a atividade física, necessária para nos manter saudáveis. As  lições faziam sempre um paralelo entre a vida  física e o relacionamento espiritual com Deus. Assim lembravam sempre a necessidade de um exercício constante para manutenção dessa comunhão.

Um versículo para terminar esse post: " Mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam." (Isaías 40:31)