sexta-feira, 19 de março de 2010

A viagem das fotos

Olá, conhecem o meu netinho, não é? Ele ganhou há pouco um novo celular que pode tirar fotografias.
Foi passar férias com familiares e levou-o. Na volta, trouxe o celular com fotos das férias, é claro. E aí começou a viagem das fotos.
Que fazer para usá-las de verdade, colocá-las no orkut, mostrá-las para os amigos?
Primeira providência: comprei um cabo para o celular dele, é claro. Instalei, com alguma dificuldade,  porque o drive do computador está estragado) o CD para conectar o computador com o celular. Não funcionou o programa.
Pensei em outra possibilidade: passei as fotos para outro telefone, através de mensagem. Tentei tirar as fotos, então, do telefone. Não funcionou. Ficavam retidas num arquivo que não era passado normalmente para o computador.
Apareceu outra possibilidade: transferir as fotos para o computador através de um serviço de blog. Funcionou por algum tempo. As fotos passaram para o blog e dali pude retirá-las para um arquivo no computador. Aliás, foi aí que entendi o filme "A garota do blog", que por coincidência assisti nessa época pela TV.
Depois de algum tempo, não consegui mais acessar o serviço, que, aliás, é caro e pensei noutra possibilidade. Descobri como passar as fotos do telefone onde estavam retidas para o meu telefone via bluetooth a custo zero e do meu telefone retirá-las com o cabo usb para o computador.
Finalmente temos as fotos no orkut do nosso jovem adolescente e ele pode enfim exibir fotos de seus fins de semanas com outros familiares.
Creio que ficou feliz em unir suas vivências. Vi como estava ansioso enquanto todas essas etapas da viagem das fotos se cumpriam. Agora pode mostrar a nós seus momentos em que não estamos presentes e pode unir num único álbum todas as fatias de sua vida, o que não tinha feito antes. Isso deve ter colaborado para tornar mais equilibrada sua vidinha.
Observo, através dele, que é importante para esses meninos que passam fins de semana fora poderem compartilhar seus momentos felizes com todos, unindo de uma certa forma as pessoas que amam.
Nada como uma convivência harmoniosa entre todos, mesmo que seja através das fotos.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Pelo telefone celular

Quando compramos um telefone celular para o Lucas, alguém colocou uma opção para receber nele mensagens sobre a novela das 7. O suspeito número 1 é o próprio Lucas, mas ele não confessa; a número 2 é a mãe dele, que também não lembra. Agora ele está com outro telefone e eu fiquei com o antigo e as antigas mensagens.
Além delas, agora contratei mensagens pelo número 9696093 (não é propaganda) sobre o que acontece no planeta. O que tenho observado é que esse número tem noticiado muito sobre catástrofes que atingem a terra. A última que ainda tenho registrada é: "Duas fortes réplicas, de magnitude 6 e 5,9, atingiram hoje a região chilena de Concepcion. Risco de tsunami foi descartado." É claro que antes disso já recebi mensagens neste mesmo número sobre o Haiti e novos terremotos no Haiti e chuvas no Haiti e sobre o terremoto principal no Chile e outros neste ano.
Outra amiga publicou depoimento de uma cristã que viveu o terremoto no Chile. Foram momentos de uma experiência amarga e apavorante e, com certeza, marcarão a vida dela e de quem a ouvir.
Até pesquisei sobre o que significam os terremotos nas profecias bíblicas. São advertências que devemos ouvir, associadas ao início do tempo do fim, próximo à segunda volta de Jesus, conforme Mateus 24:7.Com tantas notícias (acabo de receber mais uma sobre tremores em Taiwan), nada como resolver tudo que tem de ser mudado em nossa vida.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Cavaleiros e chicotes

Aqui à esquerda,  no meu blog, por enquanto,  estou vendo  foto do príncipe William, da Inglaterra, ao lado de um tenista, porque esse flagrante ilustra o artigo do pastor Rúben Bullón sobre o tenista que jogou frente à realeza sem o saber.
Nesta semana, presenciei no jornal  a que assisto na TV um outro episódio protagonizado pelo príncipe. Foi durante uma partida de polo, em que ele caiu, porque o cavalo tropeçou. O príncipe irritou-se e golpeou o chão com o chicote.
Lembrei de dois episódios que aconteceram na minha família e em que o chicote também foi utilizado para expressar emoções.
Vamos começar pelo primeiro. Na década de 90, meu filho Moisés  participou quando tinha aproximadamente 13 anos de um campeonato de hipismo na cidade de Recife. Participava da equipe de Brasília e coube a ele ser o último a passar na pista com seu cavalo Imortal Set na última volta do campeonato. Não poderia derrubar nenhum obstáculo, porque isso daria a vitória para a equipe de São Paulo. Observei duas vezes o uso do chicote nessa ocasião - durante o percurso, quando precisou encorajar o cavalo a saltar, e após o percurso, quando ficou exultante ao ver que não derrubara nenhum obstáculo e sua equipe era a campeã. Então levantou o chicote em sinal de vitória.
Há dois anos atrás, meu neto Lucas Felipe cursava hipismo numa escolinha de equitação e o levei num domingo a participar de uma prova para escolas no RCG em Brasília. Ele já havia feito provas com a égua que montou na ocasião, a Calábria, e tinha-se saído bem. Mas dessa vez, não se sabe por que, a égua recusou-se a saltar um dos primeiros obstáculos e derrubou meu neto, que também golpeou o solo com seu chicote, muito bravo. E ainda mais irritado ficou com os comentários das meninas de sua turma.
Este último episódio teve continuação. Lucas continuou montando na mesma escola e participou de outras competições com a mesma égua. Na última competição, recordo que foi um dos classificados, sendo premiado e assim terminando feliz o ano e o curso, porque aquele foi o último ano naquela escolinha. Uma outra observação que fizemos naquela prova foi que uma das meninas que o criticou na ocasião em que caiu, na prova final teve um problema com sua montada, que era das melhores na categoria,   e caiu por sua vez.
Os esportes em geral, tal como os esportes com cavalos, são muito próprios para desenvolver a perseverança daqueles que os praticam, além do físico. É necessário um longo período de treinamento para se chegar a uma competição e geralmente não se ganha na primeira. Mas é necessário continuar, treinar cada vez mais,  para desenvolver as habilidades e chegar a ganhar ou pelo menos participar do pódium. Se meu neto tivesse desistido após a queda, não teria obtido várias alegrias que teve desde então, com seu progresso, e mesmo com premiações. Vejo também que ele fica feliz não apenas com participação em provas mas simplesmente com o progresso. Hoje por exemplo ficou alegre e comentou comigo que conseguiu passar o mesmo conjunto de obstáculos com 5 lances e com 7 lances do cavalo. Lances são, digamos, os passos do cavalo a galope. Assim, para passar num espaço com 5 lances, precisou alargar a andadura e, para passar com 7, precisou diminuir a andadura. Tudo isso envolve o controle do animal, que os cavaleiros precisam dominar.

Após essas histórias sobre cavaleiros e chicotes, lembramos dos versículos do apóstolo Paulo sobre prosseguir na carreira, prosseguir para o alvo.
Isso envolve cultivar o fruto do Espírito, que é um assunto que estamos estudando na Bíblia neste trimestre. O fruto do Espírito é a consequência da influência do Espírito Santo em nossa vida. A paciência ou perseverança é parte desse fruto.
Lucas e Garfield

Veja também:

Com a realeza olhando, do Pr. Rúben Bullón

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Das coisas loucas 2

Olá, leitores, este artigo tem o número 2 porque já comentei em um outro algumas  loucuras, como :
- faltar mais um dia ou até dois após a doença para conseguir uma licença (aliás, colegas, a regra acaba de mudar, felizmente);
- deixar 20 pessoas esperando por uma hora com seus respectivos instrumentos musicais e depois ignorá-las;
- responder ao que disse um animal, sem achar estranho (esta é a história de Balaão).
Hoje não posso deixar de acrescentar à lista um evento que se repete nesta época. Equipes se formam, buscam um local aprazível, convenientemente afastado da cidade, as pessoas economizam, programam-se e participam, nenhum membro da comunidade que preze sua vida espiritual deve deixar de estar lá - é o retiro de verão. A programação é examinada com cuidado e chega-se no momento de imaginar como será a festa (porque finalmente é um acampamento dos jovens). Neste ano houve até um concurso para escolher o tema. Algumas sugestões foram de pronto afastadas: "Festa das fantasias", "Festa das máscaras" e outros assim.( Estes não foram os temas escolhidos neste ano na minha igreja, mas constaram na lista examinada). Ora, se você vai para uma chácara fugir da influência das festas mundanas, estes temas contradizem o que se pretende. Ora, um retiro deve procurar afastar-se dessas tradições mundanas, vamos buscar a Deus num tempo em que o mundo busca os prazeres. Vamos buscar a saúde do corpo e da mente, longe dessas festas loucas que se alongam pelas noites. Este é o espírito do acampamento de verão. Por isso, esses temas imaginados por alguns foram logo deixados de lado.
Mas qual foi o tema escolhido? Foi "Festa do cabelo louco". Estranharam? Eu também. Porém pensei: deve haver algo por trás dessa escolha. Quando os participantes da festa contemplarem as tranças habilmente tecidas, as perucas, talvez no modelo egípcio, que aqueles carecas ou homens de cabelos raspados de mais idade (e que  reclamaram do tema) devem usar, os cabelos domados a gel nos mais variados modelos dos mais jovens, as cores inovadoras de outras cabeleiras, ... de que lembrarão, agradecendo por estarem no acampamento? É claro que lembrarão  da meditação escolhida, retirada de I Coríntios 1:25:
"Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens."
E refletirão sobre a grandeza da sabedoria divina ante os pensamentos humanos. 


Pós-escrito: Não estarei na Festa do Cabelo Louco, e não vou então participar das reflexões sobre a sabedoria divina e as loucuras humanas,  porque vou mais uma vez visitar o Alessandro, mas estive no acampamento no sábado e fiquei muito feliz porque participei da adoração e do louvor (muito lindo) com todos os acampantes, incluindo alguns visitantes de outras igrejas evangélicas que tocaram junto conosco na orquestra. Apreciei também os foguetes que anunciavam os momentos de oração. Muito louco (no bom sentido)! Por um minuto de duas em duas horas as pessoas paravam para falar com Deus. O JA foi um dos melhores que já vi nos últimos tempos, em acampamentos. Foi um culto emocionante e jovem ao mesmo tempo, com muitos depoimentos interessantes. Continuem curtindo, que vou viajar um pouco. 


Veja também:

Das coisas loucas

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Encontros de família

Como sabem, retornei há uns quinze dias de uma viagem ao Rio Grande do Sul, aonde fui visitar minha mãe, minhas irmãs, cunhados, sobrinhos.
Encontrei pela primeira vez uma sobrinha-neta única.  Antes passei na casa de meu filho em Minas para comemorar antecipadamente o Natal.
Assim, viajei 2 600 km aproximadamente na ida e passei por 6 estados do país, pois a viagem foi de carro, para visitar familiares. É claro que tivemos algumas visitas em cidades turísticas, mas a maior parte do tempo ficamos mesmo revendo os familiares.
É importante que a distância não destrói os laços de família que são bem sólidos, e assim temos essa necessidade de nos reencontrar mesmo morando em cidades distantes.
Ainda não consegui terminar o circuito, porque na volta nos perdemos em São Paulo e, como não tínhamos muito tempo, pois era época de meu neto passar uns dias com a família do pai dele, tivemos de retornar diretamente para casa. Por isso, não revi meu irmão e a família dele, mas programei essa visita para um dos próximos fins de semana prolongados.

Não contente com essa jornada, no último fim de semana resolvi, de comum acordo com o Cláudio, promover uma visita entre irmãos: a Amanda não conhecia a casa do Alessandro na nova cidade em que ele está morando e há muito tempo não saía de Brasília. Conseguimos espaço no banco traseiro para a cadeirinha de bebê da Lídia e para o Joás e a Amanda e no porta-malas para diversas sacolas com material necessário para dois dias de viagem (depois transformados em três, com a devida autorização do esposo da Amanda).

Tivemos então outra reunião de família, com a comemoração dos aniversários das crianças de meu filho, reencontro dos primos (exceto o Lucas, que ainda está visitando a família do pai), e apreciei a descoberta, para mim, de um lugar novo na cidade: o rio Tronco, com suas corredeiras e locais aprazíveis para piqueniques e banhos. Ah, e revi a menina de que falei no artigo anterior. Está ótima.

Nunca havia sido fotografada com tantos netos: quatro dos cinco atuais. No próximo mês, deve chegar mais um, e então teremos outra reunião de família. Mas essa será uma história para mais tarde.

Veja também:

Telefonemas de Natal

Presentes de Natal

Roteiro

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

A menina que conheci

Vejo num antigo artigo que publiquei  no space blog este fragmento de história de vida:

"A menina, principalmente, causava preocupação. Tinha muita dificuldade na aprendizagem. A mãe lembra-se da decepção que teve num período de férias em que tentou dar algumas aulas de reforço a ela sem êxito. Depois, observou que em alguns momentos essa menina ficava muito apática e em outros muito agitada. Chegou um dia em que ela se calou e não se comunicou com ninguém. A mãe correu para o médico, que sugeriu levá-la a uma psicóloga. A menina, sem diagnóstico preciso, foi acompanhada por alguns anos, passando por períodos depressivos e outros de inconsequente agitação. Uma vez, desapareceu durante uma crise; a família passou a noite acordada. No dia seguinte, apareceu na escola. Continuou o tratamento, até que a psicóloga lhe deu 'alta'. Estava mais equilibrada, mas a mãe sabia que não curada. "

Conheço a menina de que trata esse artigo, hoje uma mulher. À época do tratamento mencionado, isso há uns 20 anos atrás, a psicóloga diagnosticou o caso como próximo de uma psicose maníaco depressiva. Há aproximadamente três anos, o caso teve o diagnóstico de transtorno bipolar e essa já senhora passou por tratamento com um psiquiatra que lhe receitou medicamentos, além de ter novo acompanhamento com uma psicóloga. Pelo que tenho observado, esse tratamento surtiu um bom efeito e ela se encontra desempenhando bem seu papel de mãe e de profissional. Conforme tenho lido, o transtorno bipolar, anteriormente chamado de psicose maníaco- depressiva,  atinge mais pessoas do que se pensa. Os pais devem estar atentos ao comportamento dos filhos, pois este e outros transtornos requerem acompanhamento com profissionais especializados para que as crianças e jovens tenham condições de assumir com segurança seu papel na sociedade e na vida familiar e para que tenham uma vida feliz.
Veja também:


segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Sonhando com um manual

Esta história é mesmo sobre um sonho.
Estava na casa do meu filho e, durante a noite de ontem, tive um sonho interessante. Eu me encontrava no meu antigo serviço (do qual me aposentei há mais de 10 anos) e devia redigir um capítulo de manual (tarefa que eu realmente costumava executar). Ocorre que havia duas versões para o início do capítulo, uma era sugerida por um assessor da presidência - só que no meu sonho ele era um antigo diretor da escola de meu neto. A outra versão era sugerida por um assessor de organização e métodos - que no sonho era um professor meu colega. Eu tinha que ir à sala dos dois e decidir que estilo usar na redação.
Recordo até que a versão sugerida pelo assessor da presidência era uma espécie de justificativa e a do homem de organização e métodos simplesmente citava os procedimentos. Eu havia optado pela segunda versão, porque era a fórmula usual. A justificativa só ficaria bem numa exposição de motivos. Mas no sonho apenas fui aos dois gabinetes e não cheguei a resolver nada com os dois assessores.
Ainda sobre sonhos, até há pouco tempo  atrás, mais de 30 anos depois de terminar meu curso de música, ainda sonhava que precisava concluí-lo. É que tive de interromper o curso quando assumi um cargo num banco público e não podia assistir às aulas, que aconteciam no período diurno. Após um ano, a chefia permitiu que eu assistisse algumas aulas, e assim graduei-me também em piano.
Muito maravilhoso o funcionamento do cérebro humano. Dados de uma atividade desenvolvida há mais de dez anos apareceram associados a pessoas que conheço de um passado mais recente e tudo isso deve ter sido ativado por alguma vivência atual.
Isso me lembra duas coisas:  como é importante aquilo que vemos,  ouvimos e fazemos, já que nosso cérebro pode armazenar por tanto tempo tudo isso; como é importante o que oferecemos aos olhos e ouvidos das crianças e jovens. Isso irá alimentar a atividade do cérebro delas por muito tempo nas suas vidas, provavelmente por toda a existência delas.


Enfim, como dizia o salmista: "Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste."  "(...) de longe conheces todos os meus pensamentos." "Vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno." (Sal. 139)

Veja também: