domingo, 29 de agosto de 2010

Juntos adoremos e louvemos

Creio que todos nós já estivemos presentes em eventos destinados ao louvor, muitas vezes chamados de festivais de música sacra. Por vezes, esses eventos tornam-se cansativos para a congregação que assiste, devido ao longo tempo de apresentações sem nenhuma participação daqueles que assistem, buscando louvor.
Estou participando de uma experiência diferente, juntamente com a banda de nossa igreja (chama-se banda porque reúne instrumentos sinfônicos com instrumentos eletrônicos atuais e mesmo com instrumentos percussivos - pratos, cajon, triângulo, carrilhão...) Em lugar de alguns produzirem a música sacra e outros assistirem a ela, surgiu a ideia de que todos participassem do louvor, inclusive sem divisão física entre dirigentes e participantes.
Assim, nessa programação, idealizada por nosso maestro Samuel, a banda fica no meio da nave da igreja, o grupo de louvor e a congregação assentam-se junto aos instrumentos, onde preferirem, pois os bancos são dispostos em forma circular.
A primeira dessas programações é sobre a Alegria, como fruto do Espírito Santo. Inicia com uma Prece, cantada em solo, único solo da programação e imediatamente seguido da participação em coro de todos, na mesma música, apresentando a resposta de Deus à Prece. Segue-se um hino em meditação: "Bem junto a Cristo", com um solo instrumental, unido-se em louvor a congregação na segunda estrofe: Oh! lar eterno, lar de esplendor, lá estarei junto ao bom Salvador."
O culto evolui do clima de recolhimento para o de alegria através de músicas como "Eu só quero estar onde estás", "Hoje é tempo de louvar a Deus", "Cada novo dia", "Descansar", "Meu refúgio" e"Louvai a Deus", este um de meus hinos preferidos, que mostra Deus como "maestro do céu e do mar" a quem cantamos com alegria. E, lembramos,
Deus deve ser o maestro de nossas vidas. Após mais algumas músicas, é o momento de oração, ao som de "Mais perto quero estar". O culto termina com o solene "Rei dos reis", em que todos louvam e adoram o Senhor Criador e mantenedor de todos nós.
A programação, embora ocupe aproximadamente 50 minutos ou uma hora, parece curta, porque a participação é de todos, o louvor é de todos, como deve ser.
"Dele é a glória e todo louvor, louvai a Deus com amor!"

domingo, 15 de agosto de 2010

Fábula

Há algum tempo publiquei esta fábula, sobre os instrumentos musicais e seu "direito de manifestação". Estive relendo os artigos antigos e resolvi publicá-la novamente. 
Tenham boa semana, leitores. Para os que não sabem, sou professora de música e toco teclado e piano. Abraço a todos! 


Um dia se reuniram os instrumentos musicais: violino, viola,  violoncelo, contrabaixo acústico e eletrônico, teclado e piano, sax, flauta, clarinete, oboé, cajon, prato, carrilhão ...
Começaram a conversar:
- Olá, viola. Tudo bem? Já aprenderam seu nome? -  e o violino ria ironicamente. A viola é parecida com o violino, como sabem, mas é maior e o som é um pouco mais grave.
- Não, mas continuo tentando ensinar, com a ajuda de meu amigo.
 O violoncelo apenas olhou, superior. Todos o conhecem.
O contrabaixo acústico fez uma outra observação:
- Colega, disse ao eletrônico, e você já voltou a falar?
- Nem fale, respondeu o baixo eletrônico, visivelmente estressado.
O piano olhou para o teclado e não disse nada, mas todos sabiam que faria a mesma observação.
Violino, viola, violoncelo, sax, flauta, oboé riram discretamente. O cajon deu uma tossidinha, o carrilhão tilintou.
- Sempre estamos bem das cordas vocais, mesmo os que não têm cordas. - disse o sax.
- Vou fazer um manifesto na minha página do orkut, disse o teclado. - E eu, uma promoção. E criarei também uma comunidade, associou-se o baixo eletrônico.
Mais tarde surgiu dessa reunião uma nova Declaração de Direitos, essa dos instrumentos, com artigos como:
Todos são iguais perante o maestro.
Todos têm liberdade de manifestação até onde a batuta permitir.
A tirania contra os instrumentos eletrônicos será combatida em todas as sociedades.
Apenas o instrumentista, abaixo do maestro, fará crescendos, diminuendos e pausas (principalmente).

Pessoal, creio que esta postagem apenas os instrumentistas de eletrônicos vão entender. Mas leiam este versículo para conclusão e tenham uma boa semana, sem estresse.

"O coração alegre serve de bom remédio." (Provérbios)





sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Promoter num fim de semana

Sabem aquele retângulo ao lado da foto de identificação nos sites de relacionamento? Postei num deles a frase "Promoter neste fim de semana".
É que meu neto Lucas Felipe está de aniversário hoje.
Em cada ano há uma modificação nas comemorações.
Como ele hoje completa 14 anos, e cresceu já uns 7cm neste 2010, tive de imaginar algo diferente.
Então, convidei os amigos dele da mesma faixa etária que moram aqui no condomínio e nos encontramos à uma da tarde, horário em que dois deles tinham um intervalo na escola, no shopping aqui ao lado.
Foi legal, almoçamos, eles tomaram sorvete depois, conversaram e fotografamos.
À noite, haverá janta na casa da mãe dele, também aqui perto, e ele ficará na companhia dela, dos irmãos e do Val até voltarmos do ensaio.
Amanhã, a programação é convidar um amiguinho, aliás amigo (também adolescente), ex-aluno da escola adventista, para almoçar conosco, à tarde assistir com o Lucas a programação musical na igreja e depois ficar aqui em casa até domingo.
E, se alguém convidar para passear no domingo à tarde, já serão três dias de comemorações, incluindo várias mensagens no orkut, que o Lucas já respondeu, com um pequeno empurrãozinho.

Lucas, desejo que você seja como "a árvore plantada junto à corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha", e que  tudo quanto faça seja "bem sucedido". É assim que Salmos 1 descreve o homem que tem prazer na lei do Senhor e na sua lei medita de dia e de noite. Um beijo da vovó.

domingo, 1 de agosto de 2010

Mais uma foto

Quando procurava fotos antigas, outro dia, encontrei esta, do início dos anos 90, que lembra um período em que acompanhava meus filhos no clube em que treinavam um esporte chamado hipismo (saltos a cavalo) e aproveitava para eu mesma me distrair montando.
Nesta foto, apareço numa prova de adestramento, em que o cavalo deve realizar certas figuras, ao passo, trote ou galope, como andar em linha reta, círculos, semicírculos, alto.
Para conseguir chegar a uma prova assim, e mesmo para conseguir familiarizar-se com a equitação, são necessárias muitas horas de treinamento. Assim, umas 4 manhãs por semana eu assistia aulas com um instrutor e convivia com colegas que praticavam o mesmo esporte - o adestramento.
Tanto nessas aulas como enquanto acompanhava as aulas de meus filhos e as provas deles, conheci muitas mães que se dedicavam também a acompanhar os filhos e que pertenciam a meios diversos. Uma de minhas colegas tinhado saído apressadamente do país natal e estava no Brasil por motivos políticos. Interessante que ela se preocupara em trazer, ao sair de seu país natal, o próprio cavalo. Lembro do animal, que chegou muito abatido, mas recuperou-se. Belo exemplo de amor aos animais.
Aliás, ela cuidava também de muitos gatinhos que apareciam pelo clube. Outra colega também acompanhava a filha adolescente no esporte e era designer de interiores e comerciante da área de decoração. Conheci também uma mãe que se dedicava aos cuidados do filho, único agora, e que lamentava a morte de uma filha.  Agora a família buscava superar o passado. Uma outra família, de um profissional liberal, mantinha os filhos todos praticando o hipismo, e eles gostavam muito do esporte. Mais tarde, observei que fizeram uma pausa e se dedicaram a manter esses rapazes na faculdade. Hoje, dois deles ainda praticam hipismo, mas são também profissionais na mesma área que o pai deles. 
O contato com o esporte proporciona bem-estar físico. No caso do adestramento, que eu praticava, há uma considerável melhora na postura e quem me conhece sabe que melhorei muito minha postura enquanto praticava esse esporte. O contato e o cuidado com animais, quando bem orientados, também são muito positivos, pois aprimoram a sensibilidade e o respeito para com eles. (Evidentemente, também conheci pessoas que apenas usam os animais para obter projeção pessoal ou satisfação, ou mesmo proveito econômico,  sem dispensar-lhes nenhum carinho especial.) Do ponto de vista emocional, se começamos um treinamento sentindo algum problema, podemos terminá-lo num humor totalmente diferente. Mesmo alguns problemas físicos, como dores, podem melhorar com a prática da equitação, pelo que observei. 
Em tudo isso observei que as pessoas, mesmo frequentando os mesmos lugares, mantêm objetivos bem diferentes, embora com alguns pontos em comum.
Hoje, quanto a atividade física, me dedico apenas a caminhadas, e preciso torná-las mais regulares, para o bem da minha saúde, mas tenho acompanhado meu neto para praticar alguns esportes, como ginástica, hipismo (também) e hoje futebol e sei que em todos eles há pessoas que se dedicam muito, outras menos, e outras vão apenas passar algum tempo. Há pais e mães que acompanham as crianças a essas escolas esportivas e esperam bons resultados, desenvolvimento físico e emocional adequado ou envolvimento num meio sadio.
Apreciei as lições da Bíblia do trimestre passado, que abordavam temas sobre a saúde e um dos pontos de que se tratou foi a atividade física, necessária para nos manter saudáveis. As  lições faziam sempre um paralelo entre a vida  física e o relacionamento espiritual com Deus. Assim lembravam sempre a necessidade de um exercício constante para manutenção dessa comunhão.

Um versículo para terminar esse post: " Mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam." (Isaías 40:31) 

Fotos de casamento

Estava pensando em escrever sobre uma foto antiga que achei outro dia (ainda vou publicar essa postagem), mas um acontecimento na semana passada me fez recordar outras fotos.
Soube, através do meu filho Moisés, consternado, da morte num acidente de um amigo dele que eu também conhecia e que, conforme me recordou o Moisés, estivera presente no casamento deste. Fiquei triste, identificando-me com meu filho e com a família do rapaz, que havia assistido uma corrida de motos e, na saída, deixara para trás os colegas e, não se sabe como, perdera o controle da moto, que capotou.
Fui então rever as fotos do casamento do meu caçula, e realmente lá está aquele jovem. No centro da foto está a juíza que presidiu a cerimônia, atrás de uma mesa ornamentada com flores, e, ao lado dela, estão os noivos e vários amigos e familiares. 
Ontem, estava retornando da Asa Norte, próximo do local do acidente que mencionei, quando vi um grupo de rapazes de motocicleta, todos de preto, numa passeata. Pareceu-me um ato em homenagem ao motociclista que se acidentara na outra semana e, quando cheguei em casa, liguei para outra pessoa presente na foto.
Essa pessoa não sabia de que se tratava e falou casualmente que poderia até ser uma homenagem a outro motociclista, já que, devido à imprudência, morrem muitos, embora ele não quisesse dizer isso quanto ao colega.
Perguntei então se estava em casa e continuamos conversando; meu interlocutor respondeu que ficaria mais um pouco no lugar em que estava, e depois iria para casa. E percebi, pelo que me falou, que não estava numa situação segura.
Quantas vezes vemos os erros ou problemas de outras pessoas e não conseguimos ver ou evitar nossos próprios problemas e erros! Quantas perdas devido a erros que poderiam ser evitados!