Pois ontem de manhã eu estava num avião. (Aliás, acho uma maravilha acordar na cidade em que eu moro e em duas horas estar naquela em que nasci, a 2100 km - de carro levaria quase três dias, que andamos devagar - e chegar justamente na hora em que a família está reunida para o almoço de Natal, com direito a recepção no aeroporto.) No avião, passada a primeira hora, para me distrair na próxima hora de viagem que faltava, resolvi abrir uma revista.
Achei então um artigo sobre agradecer. A autora estava escrevendo como especialista em ioga e aconselhava:
"Aprendamos a viver no contrafluxo: em uma época de agitação, vamos ficar em paz, cultivar o silêncio, curtir com calma a família e os amigos." (Márcia de Luca, O caderno da gratidão, em Revista Gol)
Ao fim do dia, estava com minha mãe, minhas irmãs e outros familiares que não via há algum tempo e, numa reflexão, lembrávamos justamente de agradecer por algum momento desse dia de Natal. Lembrei de tudo que tinha a agradecer e eram muito mais de cinco motivos.
No artigo que li, a autora não mencionou agradecimento a Deus, mas acrescento a necessidade de agradecermos a cada dia pelos presentes que nosso Pai do Céu nos dá. Se abrirmos um caderno para esses agradecimentos, com certeza teremos muito mais do que os cinco que foram indicados no artigo.
Agradeçamos a Deus pelo ano que passou e por todas as oportunidades de desfrutar bons momentos que tivemos, também pelos momentos não tão agradáveis mas que nos serviram de reflexão, pelos encontros e pela distância, que nos fez valorizar quem amamos, pela saúde e pela doença, que nos lembrou quão preciosa é a vida, pelas bênçãos materiais, mesmo não sendo tão fartas, pois nos fazem ver como nosso Deus nos provê sempre o necessário, enfim pela esperança que temos nas promessas da Palavra de Deus, que nos fazem manter a alegria e a paz.
E tenhamos todos um feliz 2014!
Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo; Efésios 5:20
O início de dezembro é marcado pelas árvores de Natal.
Folheando meu livro de reflexões diárias, achei este texto:
"Natal é sonhar, presentear, abraçar e, acima de tudo, viajar nas asas da imaginação. Sabe onde fica uma das maiores árvores de Natal do mundo? Aqui no Brasil. Não é o máximo? Por alguns anos ela foi para o Livro dos Recordes e sempre encanta os viajantes.
Ela fica em Aracaju, capital de Sergipe. Flutuando sobre um imenso rio, suas luzes se refletem nas águas, compondo uma cena majestosamente linda. Ela tem a altura de 130 metros - como um prédio de 45 andares - e acende mais de 21 mil lâmpadas cintilantes.
Outra árvore majestosa - a maior da Europa - fica na cidade de Lisboa, em Portugal. Sua exuberância chegou a brilhar com 2,4 milhões de microlâmpadas, 13 mil lâmpadas de bolinhas, 28 quilômetros de mangueira luminosa e 500 metros de neon. Milhões de admiradores vão até lá todos os anos para fotografá-la.
E você, como pensou em celebrar seu Natal? (...)
Sabemos que Papai Noel não existe. Mas Cristo nascendo numa manjedoura aconteceu e foi confirmadíssimo pela Bíblia. (...) Por que não ajudar a fazer alguém mais feliz? (...)
Que tal? Vamos "ser" um Feliz Natal para os outros? "
Natal lembra mesmo presentes. Podemos pensar em Jesus, que se doou por nós, nascendo no Natal,nos dons que Deus nos deu durante o ano, nas pessoas que têm mais necessidade de bênçãos materiais do que nós. Natal é tempo de reflexão, de alegria, de doação, de agradecimento!
Fonte: Inspiração Juvenil - Volta ao Mundo em 365 dias. Odailson Fonseca. CPB. Tatuí, 2013.
Há algum tempo publiquei esta fábula, sobre os instrumentos musicais e seu "direito de manifestação". Estive relendo os artigos antigos e resolvi publicá-la novamente.
Tenham boa semana, leitores. Para os que não sabem, sou professora de música e toco teclado e piano. Abraço a todos!
Um dia se reuniram os instrumentos musicais: violino, viola, violoncelo, contrabaixo acústico e eletrônico, teclado e piano, sax, flauta, clarinete, oboé, cajon, prato, carrilhão ...
Começaram a conversar:
- Olá, viola. Tudo bem? Já aprenderam seu nome? - e o violino ria ironicamente. A viola é parecida com o violino, como sabem, mas é maior e o som é um pouco mais grave.
- Não, mas continuo tentando ensinar, com a ajuda de meu amigo.
O violoncelo apenas olhou, superior. Todos o conhecem.
O contrabaixo acústico fez uma outra observação:
- Colega, disse ao eletrônico, e você já voltou a falar?
- Nem fale, respondeu o baixo eletrônico, visivelmente estressado.
O piano olhou para o teclado e não disse nada, mas todos sabiam que faria a mesma observação.
Violino, viola, violoncelo, sax, flauta, oboé riram discretamente. O cajon deu uma tossidinha, o carrilhão tilintou.
- Sempre estamos bem das cordas vocais, mesmo os que não têm cordas. - disse o sax.
- Vou fazer um manifesto na minha página do orkut, disse o teclado. - E eu, uma promoção. E criarei também uma comunidade, associou-se o baixo eletrônico.
Mais tarde surgiu dessa reunião uma nova Declaração de Direitos, essa dos instrumentos, com artigos como:
Todos são iguais perante o maestro.
Todos têm liberdade de manifestação até onde a batuta permitir.
A tirania contra os instrumentos eletrônicos será combatida em todas as sociedades.
Apenas o instrumentista, abaixo do maestro, fará crescendos, diminuendos e pausas (principalmente).
Pessoal, creio que esta postagem apenas os instrumentistas de eletrônicos vão entender. Mas leiam este versículo para conclusão e tenham uma boa semana, sem estresse.
"O coração alegre serve de bom remédio." (Provérbios)