Início de inverno

Hoje o dia está mais frio e eu lembro que inicia o inverno. Normalmente não há muito frio na cidade, mas preciso usar agora meu reforço máximo de edredons e então durmo tranquila no calor aconchegante.

Vejo aqui na quadra uma árvore sem folhas, o que também é raro em Brasília. Mas na própria árvore já há um broto de folhas verdes, o que me lembra que o inverno aqui não dura muito. 

Logo, primavera.

 

Passeando

 No último fim de semana, saí à tarde com o Cláudio para passear no parque. Lembrei de outro parque, em Porto Alegre, no qual passeávamos quando éramos namorados. Até hoje gosto de passear em parques e observar o lago que existe ali, as pessoas passeando em família ou com os seus amados e amigos, a grama.

Neste nosso passeio houve tudo isso e aproveitamos o sol e o ar puro enquanto olhávamos os gansos, que curiosamente saíam da água buscando recompensas nas mãos dos visitantes. Como de costume, Cláudio adquiriu pipocas - ele ama este petisco e sabe prepará-lo também. Os gansos ganharam algumas pipocas.  Eu me distraio vendo as aves ou os peixinhos comerem os grãos brancos. Nesse dia não havia muitos peixes, não sei se se transferiram para outra área do lago. Antigamente ficavam junto à ponte, perto dos gansos. 

Achamos uma senhora dona de uma barraca de pipocas que foi transferida durante a pandemia para uma área onde as barracas ficam mais organizadas e onde é possível formar uma fila para aguardar o atendimento. Ela perguntou pelos nossos netos que levávamos sempre a passear, mas mencionou que no Dia dos Namorados fazíamos bem em passear sozinhos. Qualquer dia vamos levar novamente os meninos a esse parque. 

Mas foi um passeio gostoso esse e, é claro, registrei algumas fotos. Que agradáveis esses passeios, que se repitam muitas vezes.

Sexto mês

 Inicia-se junho, mês dos namorados e, consequentemente, do amor.

A data do Dia dos Namorados é comemorada aqui em 12 de junho, que é também a data de aniversário de minha filha Amanda Beatriz , nome que significa A que há de ser amada e faz feliz. 

Vou ler com meus alunos este poema, de Guilherme de Almeida, a propósito do início do mês de junho:

Essa que eu hei de amar

Essa que eu hei de amar perdidamente um dia

será tão loura, e clara, e vagarosa, e bela,

que eu pensarei que é o sol que vem, pela janela,

trazer luz e calor a esta alma escura e fria.

Todos nós um dia imaginamos aquele ou aquela que iríamos amar. E o amor nos alcançou e enlaçou através de um amado ou amada, de filhos e netos. Continuamos ainda a viver o amor.

Estes pensamentos são para o início do sexto mês do ano. A todos, um feliz mês de junho.