Estamos hoje comemorando o Natal. De manhã, tivemos a troca de presentes entre minha mãe, minha irmã, a acompanhante de minha mãe (que conhecemos há longo tempo) e nós - meu marido, meu neto e eu.
Estávamos almoçando, quando o telefone tocou uma primeira vez. Alguém atendeu e ouvi que a pessoa que telefonava queria falar com a mãe. Pensei que fosse meu irmão. Depois me dei conta de que a mãe procurada era eu e meu filho Moisés queria falar comigo. Falamos por alguns minutos. Falei também com a minha nora que estava ao lado dele. Transmiti os cumprimentos aos familiares. Senti-me feliz, é claro, por ser lembrada.
Notei que minha mãe observava enquanto eu atendia. Repeti para ela que o neto pedira para transmitir os votos.
Dentro de alguns minutos, outro telefonema. Agora era meu irmão. Mamãe pode falar com ele, que mora em São Paulo, por alguns minutos. Também eu e minha irmã falamos com ele.
Tanto meu irmão como meu filho e os familiares mais próximos deles não frequentam a mesma igreja que nós e têm hábitos bem diferentes dos nossos, mas nessa época lembraram de ligar para desejar "Feliz Natal" no momento em que a família estava reunida.
Esta é realmente uma época mágica, em que todos lembram dos laços de amor e de amizade e de família existentes e procuram renová-los.
Sentimo-nos abraçados e procuramos abraçar neste mês de dezembro. Os anseios humanos de convívio feliz e harmônico se renovam.
Também o espírito religioso se renova. Minha irmã, brincando, perguntou a meu irmão se sabia o que se comemorava no Natal e, é claro, ele respondeu rapidamente de forma acertada.
Que vivamos esses anseios e esse espírito natalino não somente hoje. Que
o amor de Jesus esteja presente em nós todos os nossos dias.
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Jornadas
Nesta semana começou meu período de férias anual e viajamos, atravessando vários estados do país, rumo ao sul, a Porto Alegre, onde chegamos ontem.
Lembro da jornada que percorremos a cada dia, das cidades pelas quais passamos, das paisagens que vimos, dos restaurantes onde almoçamos, dos hotéis em que nos recolhemos à noite para repousar.
Havia uma jornada planejada para o dia, eu verificara na internet o número de quilômetros entre uma cidade e outra e procurávamos seguir essa programação, aproximadamente 700 km, um pouco menos nos dois últimos dias, porque estávamos ansiosos por nos hospedar junto ao mar e ir à praia na última parada antes de chegar à casa de minha mãe.
Ao final de cada dia de jornada, era agradável procurar um hotel na cidade programada para descanso. Conseguimos, com algum esforço, três ótimos hotéis para repouso. Foi necessário dar algumas voltas para acharmos o acesso correto ou andar mais alguns quilômetros (no segundo dia, mais 100 km) para chegar ao lugar adequado para descanso, ou procurar por vários endereços até atingir o preço justo. Sentíamo-nos muito confortáveis após nos hospedar no hotel, e poder enfim lanchar e repousar.
Passamos pelas etapas programadas da jornada e agora nos preparamos para comemorar aqui o Natal, já tendo antes confraternizado com as famílias de meus filhos nas cidades em que moram.
Passando para uma meditação sobre a lição da semana, os israelitas no capítulo 33 de Números são lembrados das jornadas que fizeram na viagem deles através do deserto para chegar a Canaã e num dos primeiros versos é dito: "Escreveu Moisés as suas saídas, caminhada após caminhada, conforme o mandado do Senhor (...)" (Núm. 33.2)
Também lembramos que Deus preparou cidades de refúgio para os israelitas. Na nossa viagem, nós nos recolhíamos para repousar da viagem. Naqueles dias as cidades de refúgio eram usadas para resguardar os criminosos enquando aguardavam julgamento, para que não se consumasse um juízo errôneo.
Somos gratos a Deus que nos guardou nesta viagem até o Rio Grande do Sul, por 2.600 km. Os israelitas deviam estar gratos porque a jornada deles até Canaã foi planejada e cumprida por Deus e eles chegaram em segurança à terra prometida. E nessa terra tinham providos os seus lugares de refúgio. É confortante lembrar que nosso verdadeiro refúgio é Cristo, como nos diz a Palavra em Hebreus: 6:18,19: "Nós, que nos refugiamos nEle para tomar posse da esperança a nós proposta. Temos esta esperança como âncora da alma".
Que na jornada principal da nossa vida sejamos guiados por nosso Deus e que nEle encontremos nosso refúgio e esperança.
Veja também:
Segunda chance
Das coisas loucas
Lembro da jornada que percorremos a cada dia, das cidades pelas quais passamos, das paisagens que vimos, dos restaurantes onde almoçamos, dos hotéis em que nos recolhemos à noite para repousar.
Havia uma jornada planejada para o dia, eu verificara na internet o número de quilômetros entre uma cidade e outra e procurávamos seguir essa programação, aproximadamente 700 km, um pouco menos nos dois últimos dias, porque estávamos ansiosos por nos hospedar junto ao mar e ir à praia na última parada antes de chegar à casa de minha mãe.
Ao final de cada dia de jornada, era agradável procurar um hotel na cidade programada para descanso. Conseguimos, com algum esforço, três ótimos hotéis para repouso. Foi necessário dar algumas voltas para acharmos o acesso correto ou andar mais alguns quilômetros (no segundo dia, mais 100 km) para chegar ao lugar adequado para descanso, ou procurar por vários endereços até atingir o preço justo. Sentíamo-nos muito confortáveis após nos hospedar no hotel, e poder enfim lanchar e repousar.
Passamos pelas etapas programadas da jornada e agora nos preparamos para comemorar aqui o Natal, já tendo antes confraternizado com as famílias de meus filhos nas cidades em que moram.
Passando para uma meditação sobre a lição da semana, os israelitas no capítulo 33 de Números são lembrados das jornadas que fizeram na viagem deles através do deserto para chegar a Canaã e num dos primeiros versos é dito: "Escreveu Moisés as suas saídas, caminhada após caminhada, conforme o mandado do Senhor (...)" (Núm. 33.2)
Também lembramos que Deus preparou cidades de refúgio para os israelitas. Na nossa viagem, nós nos recolhíamos para repousar da viagem. Naqueles dias as cidades de refúgio eram usadas para resguardar os criminosos enquando aguardavam julgamento, para que não se consumasse um juízo errôneo.
Somos gratos a Deus que nos guardou nesta viagem até o Rio Grande do Sul, por 2.600 km. Os israelitas deviam estar gratos porque a jornada deles até Canaã foi planejada e cumprida por Deus e eles chegaram em segurança à terra prometida. E nessa terra tinham providos os seus lugares de refúgio. É confortante lembrar que nosso verdadeiro refúgio é Cristo, como nos diz a Palavra em Hebreus: 6:18,19: "Nós, que nos refugiamos nEle para tomar posse da esperança a nós proposta. Temos esta esperança como âncora da alma".
Que na jornada principal da nossa vida sejamos guiados por nosso Deus e que nEle encontremos nosso refúgio e esperança.
Veja também:
Segunda chance
Das coisas loucas
sábado, 19 de dezembro de 2009
Segunda chance
Nesta época, nas escolas, temos a última chance: recuperação final para os alunos que não atingiram a nota mínima exigida para aprovação. Geralmente se deixam para trás todos os graus obtidos no ano e vale apenas esta última avaliação.
E são apenas alguns alunos, geralmente, que conseguem aproveitar a segunda chance.
Na lição da Bíblia que estudamos nesta semana, observamos o povo de Israel na segunda chance para entrar em Canaã, quarenta anos depois. Já sabemos que os últimos membros da primeira geração, exceto Josué e Calebe (exceções gloriosas), ficaram do outro lado do Jordão, em Sitim, na apostasia com adoração ao falso deus Baal Peor.
Os demais são agora advertidos antes de entrar na terra prometida, com lições da história do povo. Deus lembrou a eles os acontecimentos até ali na peregrinação, em Números 33.
Por certo, Deus nos oferece também muitas oportunidades nesta vida para retomar o caminho a Canaã. Estamos ainda na vigência do tempo da graça. Se recordarmos também nossa história, lembraremos de como fomos chamados várias vezes por Deus. Lembrar nossa história nos serve de lembrança de erros e acertos, que devemos evitar ou repetir. Se erramos, vamos tentar outra vez. Ele nos dá nova chance.
E são apenas alguns alunos, geralmente, que conseguem aproveitar a segunda chance.
Na lição da Bíblia que estudamos nesta semana, observamos o povo de Israel na segunda chance para entrar em Canaã, quarenta anos depois. Já sabemos que os últimos membros da primeira geração, exceto Josué e Calebe (exceções gloriosas), ficaram do outro lado do Jordão, em Sitim, na apostasia com adoração ao falso deus Baal Peor.
Os demais são agora advertidos antes de entrar na terra prometida, com lições da história do povo. Deus lembrou a eles os acontecimentos até ali na peregrinação, em Números 33.
Por certo, Deus nos oferece também muitas oportunidades nesta vida para retomar o caminho a Canaã. Estamos ainda na vigência do tempo da graça. Se recordarmos também nossa história, lembraremos de como fomos chamados várias vezes por Deus. Lembrar nossa história nos serve de lembrança de erros e acertos, que devemos evitar ou repetir. Se erramos, vamos tentar outra vez. Ele nos dá nova chance.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Presentes de Natal
lembra presentes.
As árvores de Natal trazem presentes. As crianças
sonham com eles. Esses presentes lembram o maior presente - Jesus. Que
tal se usássemos a árvore para agradecer,
não apenas por Jesus mas pelo que Ele nos dá?
Na semana passada, copiei em papel algumas das fotos
de 2009. Quando olhei as fotos, senti que cada uma delasrepresentava uma bênção recebida no ano. Se em lugar de presentes
ou enfeites na árvore de Natal, colocasse os presentes recebidos de nosso Deus, mostrando agradecimento, poderia colocar na árvore todas as fotos. Às vezes lembramos dos acontecimentos do ano, mas não nos damos conta de quantas bênçãos recebemos. Tente montar sua árvore contando as bênçãos. A cada contagem ela será maior e mais colorida.
Tenha
umFeliz
Natal
com
a
sua
gratidão.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Tamires
Faltava só um pouco para o Natal, mas ela não vai vê-lo. Um acidente, causado pela irresponsabilidade de alguém, a feriu e ela dormiu no Senhor. A mãe, o pai, a irmãzinha, demais familiares, os irmãos da igreja, os amigos e os professores da escola, nós a deixamos ontem naquele jardim, onde ela vai ficar repousando.
Dormindo tranquila, como ela parecia ontem, enquanto cantávamos sobre o céu e a reunião dos justos salvos um dia, porque Ele vive e podemos crer num Amanhã.
Enquanto a contemplávamos pela última vez, lembrei das palavras de Cristo: "Menina, eu te ordeno, levanta-te." (Marcos 5:41) O corpo da nossa amiguinha Tamires descansa no pó, mas a alma, a "anima", Deus a guardou. Ele é o doador da vida e vai restituí-la na manhã da ressurreição."Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os vivos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras." I Tessalonicenses 4:16 a 18
Assim, podemos ver, pelos olhos da fé, os anjos buscando os justos mortos, buscando no jardim a Tamires, levando-a pela mão para junto de Jesus e dos seus queridos que estarão também com Ele.
O caminho da fé e da obediência a Jesus nos leva para um grande reencontro na manhã celestial.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Um pouco mais
Quando eu era criança, e estava perto do Natal, ficava contando os dias. Na véspera, quase não dormia, ansiosa para ver os presentes. O mesmo acontecia próximo ao meu aniversário. Agora, fico ansiosa quando se avizinha a viagem que costumo fazer no final do ano. A proximidade dos familiares, a troca de presentes, a própria viagem através do país me aprazem muito e passo bastante tempo almejando por essa ocasião.
Na lição da Bíblia que estamos estudando nesta semana, vemos o povo de Israel no último acampamento antes da terra prometida - terra para a qual viajava há mais de 40 anos - mas não tão ansioso para entrar nela.
A história está em Números 25. O vidente Balaão, que pertencia ao povo de Israel, fora procurado pelo inimigo, rei de Moabe, para que amaldiçoasse seu próprio povo, isto é, lançasse um presságio negativo, fizesse um encantamento para o mal. Deus não deixou que isso acontecesse, antes fez com que ele externasse bênçãos sobre Israel e deixou claro que esse tipo de encantamento não poderia atingir o povo do Senhor.
Entretanto, houve outro tipo de encantamento que atingiu alguns desse povo enquanto estavam acampados em Sitim: a sedução das belas vestais - sacerdotisas pagãs.
Muitos se deixaram seduzir, participaram de festas em honra a falsos deuses com elas e por fim os adoraram. Esses que foram tomados pela sedução de Sitim não entraram em Canaã.
O que vejo de muito relevante nesse estudo é que faltava muito pouco para
atingir a terra da promessa, e muitos não chegaram lá, porque se deixaram atrair pelo que havia para seus sentidos em Moabe.
A analogia com os dias de hoje é flagrante: conforme observamos pelo estudo da Bíblia, falta muito pouco para que os justos sejam levados à Canaã dos céus. Lembro da bela canção dos Arautos: "Um pouco mais": "Há Amor Real, há um rio de paz, um lugar que Deus chamou de lar." O exemplo registrado na Bíblia nos leva a refletir: o que nos atrai no "acampamento" neste mundo? O que quer que seja, que não desvie nosso olhar do alto. Um pouco mais e Cristo virá nos buscar para o Lar que preparou para nós.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Com quem ficam as crianças
"Ana tornou-se mãe. E foi maravilhosa a sensação de ter sua filha nos braços e amamentá-la. Foram três meses de sonho os da licença-maternidade. Quando teve de voltar a trabalhar, na sua inexperiência contratou uma menina de quatorze ou quinze anos para cuidar do bebê. Felizmente a avó costumava visitar a neta para ajudar com algumas providências durante o horário de expediente da jovem mãe e uma vizinha contou que o bebezinho era colocado em cima do parapeito da janela em seu bercinho portátil – que era chamado “moisés” - enquanto a pequena babá admirava o que se passava na rua. Além disso, descobriu-se a tempo que a menina-babá não sabia ver as horas e assim as mamadeiras não eram administradas no tempo certo. Dessa forma, Ana é grata à mãe por ter cuidado seu bebê na casa dela, avó, por algum tempo. Ana levava o bebê nos fins-de-semana. Como era uma época de inverno, não seria seguro levá-lo no frio todos os dias de uma casa para outra de manhã e à tarde."
Este fragmento de história de vida, que relatei em terceira pessoa à época, na realidade confunde-se com minha própria história e pode relacionar-se com sua história, se você exerce atividades profissionais fora de casa. Temos lido de câmeras que detectam comportamento agressivo de babás e, na história, o comportamento inadequado foi verificado por um sensor humano - a própria avó, que costumava visitar a casa da filha para ver o bebê e que depois do acontecido passou a cuidar da netinha.
Essas são duas das soluções encontradas pelas mães: deixar as crianças com uma babá, deixar na casa dos avós. Foram as duas primeiras soluções que adotei. A babá me decepcionou: faltava e não seguia as orientações que eu deixava. Em seguida, minha filha mais velha ficou na casa da avó, que a cuidou com muita dedicação - mas eu precisei ficar longe do bebezinho durante toda a semana, pois não era possível buscá-la todos os dias.
Quando fui transferida para uma outra cidade, ao chegar não conhecia ninguém e a melhor solução que encontrei foi colocar meus filhos - já eram dois, e eu tinha saído recentemente de nova licença-maternidade - em uma creche em que havia uma equipe de babás supervisionada por religiosas. Lá eles ficaram por dois anos. Era agradável levá-los toda a manhã e buscá-los de volta para casa à tarde, trajeto que era feito a pé nos primeiros meses, uns 3 quilômetros de cuidado, trajeto que eu percorria com meu esposo.
Quando os meninos chegaram à idade de serem matriculados numa escola maternal, deixaram de ir à creche e passaram a ficar na escola meio expediente e no outro - nova solução - com uma secretária do lar, que aliás ficou morando em nossa casa por 20 anos aproximadamente.
Em todas essas soluções, como cada uma de vocês, leitoras, pode imaginar e deve até já ter observado em suas vidas, há problemas e contraindicações. Mas o importante é que nós, mães, não deixemos de cumprir nosso papel, tendo um tempo regularmente mantido para acompanhamento de nossos filhos. Esse tempo pode incluir cânticos, histórias (não esquecendo as lições da Bíblia), gestos de carinho, olhares, ou simplesmente o calor da companhia. O que nossos filhos levam para a vida adulta deles são esses registros da infância e todas queremos que registrem o amor, a atenção, a dedicação dos pais, marcados também na escolha que fazem da solução para deixar as crianças enquanto trabalham.
Quando Deus enviou Seu Filho a esta terra, o pequeno Bebê foi confiado a Maria e José e o Menino crescia em "sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens". Que os momentos que passamos com nossos filhos, que foram confiados a nós, os ajudem a crescer na semelhança de Jesus.
Este fragmento de história de vida, que relatei em terceira pessoa à época, na realidade confunde-se com minha própria história e pode relacionar-se com sua história, se você exerce atividades profissionais fora de casa. Temos lido de câmeras que detectam comportamento agressivo de babás e, na história, o comportamento inadequado foi verificado por um sensor humano - a própria avó, que costumava visitar a casa da filha para ver o bebê e que depois do acontecido passou a cuidar da netinha.
Essas são duas das soluções encontradas pelas mães: deixar as crianças com uma babá, deixar na casa dos avós. Foram as duas primeiras soluções que adotei. A babá me decepcionou: faltava e não seguia as orientações que eu deixava. Em seguida, minha filha mais velha ficou na casa da avó, que a cuidou com muita dedicação - mas eu precisei ficar longe do bebezinho durante toda a semana, pois não era possível buscá-la todos os dias.
Quando fui transferida para uma outra cidade, ao chegar não conhecia ninguém e a melhor solução que encontrei foi colocar meus filhos - já eram dois, e eu tinha saído recentemente de nova licença-maternidade - em uma creche em que havia uma equipe de babás supervisionada por religiosas. Lá eles ficaram por dois anos. Era agradável levá-los toda a manhã e buscá-los de volta para casa à tarde, trajeto que era feito a pé nos primeiros meses, uns 3 quilômetros de cuidado, trajeto que eu percorria com meu esposo.
Quando os meninos chegaram à idade de serem matriculados numa escola maternal, deixaram de ir à creche e passaram a ficar na escola meio expediente e no outro - nova solução - com uma secretária do lar, que aliás ficou morando em nossa casa por 20 anos aproximadamente.
Em todas essas soluções, como cada uma de vocês, leitoras, pode imaginar e deve até já ter observado em suas vidas, há problemas e contraindicações. Mas o importante é que nós, mães, não deixemos de cumprir nosso papel, tendo um tempo regularmente mantido para acompanhamento de nossos filhos. Esse tempo pode incluir cânticos, histórias (não esquecendo as lições da Bíblia), gestos de carinho, olhares, ou simplesmente o calor da companhia. O que nossos filhos levam para a vida adulta deles são esses registros da infância e todas queremos que registrem o amor, a atenção, a dedicação dos pais, marcados também na escolha que fazem da solução para deixar as crianças enquanto trabalham.
Quando Deus enviou Seu Filho a esta terra, o pequeno Bebê foi confiado a Maria e José e o Menino crescia em "sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens". Que os momentos que passamos com nossos filhos, que foram confiados a nós, os ajudem a crescer na semelhança de Jesus.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Procedimentos de fechamento
Iniciamos hoje as provas do último bimestre. Esse é um dos últimos procedimentos do ano.
Como nas outras provas, observei que aproximadamente um terço dos alunos sequer pensa nas provas. Em vinte minutos conseguem resolver provas de matemática, química e geografia, isto é, assinam as provas e as entregam em branco, ou assinalam a folha de respostas ao deus-dará.
Já outros alunos se demoram mais. Mas fico pensando como esses alunos da meia hora serão num futuro próximo - pois já se encontram no ensino médio. Mudarão ou resolverão todas as coisas sem pensar e sem procurar esforçar-se? Espero que mudem. Interessante que quando propus às turmas que apresentassem pensamentos para o encerramento do ano, muitos citaram pensamentos como "Viva cada dia como se fosse o último." Isso me lembra Eclesiastes 9:10 - "Tudo que te vier à mão para fazer, faze-o conforme tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma."
Aqui em casa também estou acompanhando o Lucas nas provas do último bimestre. Ele estudou para as estas provas, mas precisará refazer a prova de português. Justamente a disciplina em que dou aula. Ele não conseguiu aprender pontuação. Vou tentar ensinar a ele que a pontuação na norma culta é ainda exigida, embora no msn os meninos não a usem.
Enquanto isso, a casa, como o condomínio, já recebeu enfeites que lembram o Natal. Fiquei feliz porque o Lucas conseguiu concluir que a estrela na porta simboliza a que indicou aos magos o caminho para Belém, e as trombetas lembram os anjos que anunciaram o nascimento de Jesus. Nessa área de compreensão de textos ele é muito bom, felizmente. Por isso, gosto de estudar a lição da Bíblia com ele.
Estamos nos preparando também para viajar e atravessar alguns estados, para estar com a bisavó e as tias e primos no Natal.
São os procedimentos de fechamento do ano.
Como nas outras provas, observei que aproximadamente um terço dos alunos sequer pensa nas provas. Em vinte minutos conseguem resolver provas de matemática, química e geografia, isto é, assinam as provas e as entregam em branco, ou assinalam a folha de respostas ao deus-dará.
Já outros alunos se demoram mais. Mas fico pensando como esses alunos da meia hora serão num futuro próximo - pois já se encontram no ensino médio. Mudarão ou resolverão todas as coisas sem pensar e sem procurar esforçar-se? Espero que mudem. Interessante que quando propus às turmas que apresentassem pensamentos para o encerramento do ano, muitos citaram pensamentos como "Viva cada dia como se fosse o último." Isso me lembra Eclesiastes 9:10 - "Tudo que te vier à mão para fazer, faze-o conforme tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma."
Aqui em casa também estou acompanhando o Lucas nas provas do último bimestre. Ele estudou para as estas provas, mas precisará refazer a prova de português. Justamente a disciplina em que dou aula. Ele não conseguiu aprender pontuação. Vou tentar ensinar a ele que a pontuação na norma culta é ainda exigida, embora no msn os meninos não a usem.
Enquanto isso, a casa, como o condomínio, já recebeu enfeites que lembram o Natal. Fiquei feliz porque o Lucas conseguiu concluir que a estrela na porta simboliza a que indicou aos magos o caminho para Belém, e as trombetas lembram os anjos que anunciaram o nascimento de Jesus. Nessa área de compreensão de textos ele é muito bom, felizmente. Por isso, gosto de estudar a lição da Bíblia com ele.
Estamos nos preparando também para viajar e atravessar alguns estados, para estar com a bisavó e as tias e primos no Natal.
São os procedimentos de fechamento do ano.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Das coisas loucas
As pessoas costumam fazer coisas sem sentido. Há uns quinze dias, precisei acompanhar meu neto ao cardiologista e, por isso, faltei ao serviço. No dia seguinte, tive de levar o atestado a uma cidade a 40 km de distância de onde eu moro, e no meu horário de expediente, para conseguir uma autorização da equipe médica da empresa para faltar no dia anterior. Consegui a licença para o dia anterior mas cheguei no serviço às 16h45. Aconteceu fato semelhante com um colega: o filho dele sofreu um acidente e a mãe do menino, que também trabalha como professora, pediu ao pai (meu colega) que o levasse ao hospital. Evidentemente ele teve de faltar ao serviço e no outro dia teve de ir ao serviço médico. Só que o filho dele não constava no sistema como dependente dele e então teve de voltar ainda uma vez para provar que é pai da criança, com documentos. São regras criadas pelo homem.
Também uma conhecida minha outro dia esqueceu-se de uma orquestra de 20 pessoas imediatamente atrás dela, grupo que esperava pacientemente há uma hora, e convocou a congregação para cantar a capella. E não compreendeu por que as pessoas se ressentiram.
Indo ao assunto principal, diz o ditado popular: quem muito fala dá bom dia a cavalo. Vou contar a história de alguém que falou com uma mula.
Na minha igreja toda a semana estudamos uma lição da Bíblia. A lição desta semana, que está em Números 22, conta uma história de loucuras humanas:
Ao se aproximar da terra prometida, o povo de Israel dominou algumas nações que se opunham à sua caminhada. Uma dessas nações era Moabe, e seu rei era Balaque. Esse rei, temendo o povo de Deus, procurou um profeta do próprio povo de Israel para amaldiçoar Israel! É como se alguém buscasse um familiar nosso para fazer um feitiço contra a própria família. E o profeta, por incrível que pareça, terminou indo, embora Deus o advertisse de que só falaria o que fosse permitido. Mas, no caminho, a jumenta dele viu por três vezes um anjo que procurava impedir que Balaão prosseguisse. Este não viu o mesmo anjo e espancou duramente a jumenta. Aí ... a jumenta falou e perguntou por que ele a estava espancando. E, mais louco ainda, Balaão respondeu à jumenta. Parece que não percebeu que era um fato maravilhoso, proveniente de Deus, uma jumenta falar. Pois Deus disse a Balaão que ele poderia ir mas só falaria o que Ele, Jeová, ordenasse. E Balaão continuou (talvez tenha pensado que, na hora, daria um jeito e conseguiria receber o dinheiro de Balaque pelo "feitiço" encomendado).
Mas Deus falou através da boca de Balaão e ficou demonstrado que realmente era uma loucura se opor ao povo de Deus. As profecias que Balaão falou têm, mesmo, um sentido messiânico. Na realidade, Balaão abençoou o povo (e não amaldiçoou como Balaque queria) por três vezes, e por insistência do próprio Balaque. Da primeira vez, disse: "Como posso amaldiçoar a quem Deus não amaldiçoou? Quem contou o pó de Jacó ou enumerou a quarta parte de Israel? Que eu morra a morte dos justos e o meu fim seja como o dele." (Números 23:8 a 10).
Balaque era tão néscio que insistiu em pedir a maldição e Balaão, vendo outra parte do povo, tornou a abençoá-lo, porque falou as palavras de Deus: "Eis que para abençoar recebi ordem; ele abençoou, não o posso revogar. Deus os tirou do Egito; as forças deles são como as do boi selvagem. Pois contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel." (Números 23:20 a 23).
Pois Balaque não desistiu. E Balaão, de um outro lugar, abençoou novamente a Israel, pela terceira vez. E aí veio a profecia: "Vê-lo-ei, mas não agora; contemplá-lo-ei mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó, de Israel subirá um cetro que ferirá as têmporas de Moabe e destruirá todos os filhos de Sete." (Números 24:17)
A estrela que Balaão mencionou é a mesma que os magos do oriente seguiam à época do nascimento de Jesus. Que Deus abra nossos olhos e vejamos as loucuras que fazemos como humanos. Que a luz de Cristo guie nossa vida e nos permita ver a sabedoria de Deus, nos afastando das coisas néscias.
Também uma conhecida minha outro dia esqueceu-se de uma orquestra de 20 pessoas imediatamente atrás dela, grupo que esperava pacientemente há uma hora, e convocou a congregação para cantar a capella. E não compreendeu por que as pessoas se ressentiram.
Indo ao assunto principal, diz o ditado popular: quem muito fala dá bom dia a cavalo. Vou contar a história de alguém que falou com uma mula.
Na minha igreja toda a semana estudamos uma lição da Bíblia. A lição desta semana, que está em Números 22, conta uma história de loucuras humanas:
Ao se aproximar da terra prometida, o povo de Israel dominou algumas nações que se opunham à sua caminhada. Uma dessas nações era Moabe, e seu rei era Balaque. Esse rei, temendo o povo de Deus, procurou um profeta do próprio povo de Israel para amaldiçoar Israel! É como se alguém buscasse um familiar nosso para fazer um feitiço contra a própria família. E o profeta, por incrível que pareça, terminou indo, embora Deus o advertisse de que só falaria o que fosse permitido. Mas, no caminho, a jumenta dele viu por três vezes um anjo que procurava impedir que Balaão prosseguisse. Este não viu o mesmo anjo e espancou duramente a jumenta. Aí ... a jumenta falou e perguntou por que ele a estava espancando. E, mais louco ainda, Balaão respondeu à jumenta. Parece que não percebeu que era um fato maravilhoso, proveniente de Deus, uma jumenta falar. Pois Deus disse a Balaão que ele poderia ir mas só falaria o que Ele, Jeová, ordenasse. E Balaão continuou (talvez tenha pensado que, na hora, daria um jeito e conseguiria receber o dinheiro de Balaque pelo "feitiço" encomendado).
Mas Deus falou através da boca de Balaão e ficou demonstrado que realmente era uma loucura se opor ao povo de Deus. As profecias que Balaão falou têm, mesmo, um sentido messiânico. Na realidade, Balaão abençoou o povo (e não amaldiçoou como Balaque queria) por três vezes, e por insistência do próprio Balaque. Da primeira vez, disse: "Como posso amaldiçoar a quem Deus não amaldiçoou? Quem contou o pó de Jacó ou enumerou a quarta parte de Israel? Que eu morra a morte dos justos e o meu fim seja como o dele." (Números 23:8 a 10).
Balaque era tão néscio que insistiu em pedir a maldição e Balaão, vendo outra parte do povo, tornou a abençoá-lo, porque falou as palavras de Deus: "Eis que para abençoar recebi ordem; ele abençoou, não o posso revogar. Deus os tirou do Egito; as forças deles são como as do boi selvagem. Pois contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel." (Números 23:20 a 23).
Pois Balaque não desistiu. E Balaão, de um outro lugar, abençoou novamente a Israel, pela terceira vez. E aí veio a profecia: "Vê-lo-ei, mas não agora; contemplá-lo-ei mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó, de Israel subirá um cetro que ferirá as têmporas de Moabe e destruirá todos os filhos de Sete." (Números 24:17)
A estrela que Balaão mencionou é a mesma que os magos do oriente seguiam à época do nascimento de Jesus. Que Deus abra nossos olhos e vejamos as loucuras que fazemos como humanos. Que a luz de Cristo guie nossa vida e nos permita ver a sabedoria de Deus, nos afastando das coisas néscias.
Aqui meus netos Mizael e Ana Luísa passeando num cavalinho pelo campo, com o papai por perto. Creio que eles falam com o animalzinho, para agradecer-lhe o passeio, mas não esperam que responda.
domingo, 29 de novembro de 2009
Começando bem a semana
O dia hoje está muito lindo e resolvi iniciar bem o dia e a semana fazendo uma caminhada junto com meu esposo.
Meu neto estava ainda dormindo. Avisei para ele que sairíamos e iríamos fechar a casa. O passeio foi ótimo. Levamos a nossa pequena Pink, uma viralata muito engraçadinha. Fizemos a volta tradicional, passando pelos lotes vazios ao lado do condomínio, e retornamos.
Ao tentar abrir a porta dos fundos, a chave trancou na fechadura. E não saiu de jeito nenhum.
O Claudio, por incrível que pareça, manteve a calma, sem elevar muito a voz, e tentamos chamar nosso neto para que abrisse a porta com a outra chave. Entretanto, já ouviram falar de síndrome do sono profundo atrasado ou algo assim? Ele tem esse sintoma: é impossível acordá-lo muito cedo. Precisa ser sacudido, se quisermos obter êxito.
Lembrei de uma escada existente no condomínio e assim o Claudio subiu até a janela do primeiro andar, que estava aberta, e pulou-a. Correu risco, porque eu é que fiquei segurando a escada.
Tudo terminou bem, mas recomendo: é bom marcar a chave, indicando a porta que abre; nunca tente gestos heroicos, como esse de pular a janela do segundo andar sem a segurança necessária; em alguns casos é melhor chamar o chaveiro.
Concluindo: Dou parabéns ao Claudio, que conseguiu enfrentar a situação sem acordar ninguém nas casas ao lado e sem criar uma tempestade maior do que a que se apresentava.
E, principalmente, agradeço a Deus que o guardou nessa aventura, embora tenha-se arriscado em algum momento.
E, principalmente, agradeço a Deus que o guardou nessa aventura, embora tenha-se arriscado em algum momento.
Final de ano
Este primeiro registro lembra os acontecimentos finais no ciclo do meu ano. Como frequento uma igreja que ama louvar a Deus, sempre há um festival de música no final do ano, em novembro ou em dezembro. Está se realizando neste fim de semana e o título é "Purifica-me". Há quartetos, cantores e cantoras, os grupos da igreja - que dão a marca ao festival e muitos cristãos presentes, mais de quinhentas pessoas na nave da igreja.
Não posso imaginar quantos dessa congregação meditam enquanto cantam ou tocam em instrumentos - como eu - a música tema. Estamos pedindo a Deus, enquanto louvamos: "com fogo vem meu ser ensinar, quero ser santo, purificado por Ti". Isso inclui mudar preferências, modo de reagir, sentimentos ... Inclui dificuldades e até provações nessa aprendizagem.
Que haja uma real reflexão neste final e reinício da nossa contagem dos dias, que se tente uma mudança no modo de viver, para melhor, para maior busca de sabedoria dos céus , para mais paz e harmonia entre os homens.
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