sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Cavaleiros e chicotes

Aqui à esquerda,  no meu blog, por enquanto,  estou vendo  foto do príncipe William, da Inglaterra, ao lado de um tenista, porque esse flagrante ilustra o artigo do pastor Rúben Bullón sobre o tenista que jogou frente à realeza sem o saber.
Nesta semana, presenciei no jornal  a que assisto na TV um outro episódio protagonizado pelo príncipe. Foi durante uma partida de polo, em que ele caiu, porque o cavalo tropeçou. O príncipe irritou-se e golpeou o chão com o chicote.
Lembrei de dois episódios que aconteceram na minha família e em que o chicote também foi utilizado para expressar emoções.
Vamos começar pelo primeiro. Na década de 90, meu filho Moisés  participou quando tinha aproximadamente 13 anos de um campeonato de hipismo na cidade de Recife. Participava da equipe de Brasília e coube a ele ser o último a passar na pista com seu cavalo Imortal Set na última volta do campeonato. Não poderia derrubar nenhum obstáculo, porque isso daria a vitória para a equipe de São Paulo. Observei duas vezes o uso do chicote nessa ocasião - durante o percurso, quando precisou encorajar o cavalo a saltar, e após o percurso, quando ficou exultante ao ver que não derrubara nenhum obstáculo e sua equipe era a campeã. Então levantou o chicote em sinal de vitória.
Há dois anos atrás, meu neto Lucas Felipe cursava hipismo numa escolinha de equitação e o levei num domingo a participar de uma prova para escolas no RCG em Brasília. Ele já havia feito provas com a égua que montou na ocasião, a Calábria, e tinha-se saído bem. Mas dessa vez, não se sabe por que, a égua recusou-se a saltar um dos primeiros obstáculos e derrubou meu neto, que também golpeou o solo com seu chicote, muito bravo. E ainda mais irritado ficou com os comentários das meninas de sua turma.
Este último episódio teve continuação. Lucas continuou montando na mesma escola e participou de outras competições com a mesma égua. Na última competição, recordo que foi um dos classificados, sendo premiado e assim terminando feliz o ano e o curso, porque aquele foi o último ano naquela escolinha. Uma outra observação que fizemos naquela prova foi que uma das meninas que o criticou na ocasião em que caiu, na prova final teve um problema com sua montada, que era das melhores na categoria,   e caiu por sua vez.
Os esportes em geral, tal como os esportes com cavalos, são muito próprios para desenvolver a perseverança daqueles que os praticam, além do físico. É necessário um longo período de treinamento para se chegar a uma competição e geralmente não se ganha na primeira. Mas é necessário continuar, treinar cada vez mais,  para desenvolver as habilidades e chegar a ganhar ou pelo menos participar do pódium. Se meu neto tivesse desistido após a queda, não teria obtido várias alegrias que teve desde então, com seu progresso, e mesmo com premiações. Vejo também que ele fica feliz não apenas com participação em provas mas simplesmente com o progresso. Hoje por exemplo ficou alegre e comentou comigo que conseguiu passar o mesmo conjunto de obstáculos com 5 lances e com 7 lances do cavalo. Lances são, digamos, os passos do cavalo a galope. Assim, para passar num espaço com 5 lances, precisou alargar a andadura e, para passar com 7, precisou diminuir a andadura. Tudo isso envolve o controle do animal, que os cavaleiros precisam dominar.

Após essas histórias sobre cavaleiros e chicotes, lembramos dos versículos do apóstolo Paulo sobre prosseguir na carreira, prosseguir para o alvo.
Isso envolve cultivar o fruto do Espírito, que é um assunto que estamos estudando na Bíblia neste trimestre. O fruto do Espírito é a consequência da influência do Espírito Santo em nossa vida. A paciência ou perseverança é parte desse fruto.
Lucas e Garfield

Veja também:

Com a realeza olhando, do Pr. Rúben Bullón

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Das coisas loucas 2

Olá, leitores, este artigo tem o número 2 porque já comentei em um outro algumas  loucuras, como :
- faltar mais um dia ou até dois após a doença para conseguir uma licença (aliás, colegas, a regra acaba de mudar, felizmente);
- deixar 20 pessoas esperando por uma hora com seus respectivos instrumentos musicais e depois ignorá-las;
- responder ao que disse um animal, sem achar estranho (esta é a história de Balaão).
Hoje não posso deixar de acrescentar à lista um evento que se repete nesta época. Equipes se formam, buscam um local aprazível, convenientemente afastado da cidade, as pessoas economizam, programam-se e participam, nenhum membro da comunidade que preze sua vida espiritual deve deixar de estar lá - é o retiro de verão. A programação é examinada com cuidado e chega-se no momento de imaginar como será a festa (porque finalmente é um acampamento dos jovens). Neste ano houve até um concurso para escolher o tema. Algumas sugestões foram de pronto afastadas: "Festa das fantasias", "Festa das máscaras" e outros assim.( Estes não foram os temas escolhidos neste ano na minha igreja, mas constaram na lista examinada). Ora, se você vai para uma chácara fugir da influência das festas mundanas, estes temas contradizem o que se pretende. Ora, um retiro deve procurar afastar-se dessas tradições mundanas, vamos buscar a Deus num tempo em que o mundo busca os prazeres. Vamos buscar a saúde do corpo e da mente, longe dessas festas loucas que se alongam pelas noites. Este é o espírito do acampamento de verão. Por isso, esses temas imaginados por alguns foram logo deixados de lado.
Mas qual foi o tema escolhido? Foi "Festa do cabelo louco". Estranharam? Eu também. Porém pensei: deve haver algo por trás dessa escolha. Quando os participantes da festa contemplarem as tranças habilmente tecidas, as perucas, talvez no modelo egípcio, que aqueles carecas ou homens de cabelos raspados de mais idade (e que  reclamaram do tema) devem usar, os cabelos domados a gel nos mais variados modelos dos mais jovens, as cores inovadoras de outras cabeleiras, ... de que lembrarão, agradecendo por estarem no acampamento? É claro que lembrarão  da meditação escolhida, retirada de I Coríntios 1:25:
"Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens."
E refletirão sobre a grandeza da sabedoria divina ante os pensamentos humanos. 


Pós-escrito: Não estarei na Festa do Cabelo Louco, e não vou então participar das reflexões sobre a sabedoria divina e as loucuras humanas,  porque vou mais uma vez visitar o Alessandro, mas estive no acampamento no sábado e fiquei muito feliz porque participei da adoração e do louvor (muito lindo) com todos os acampantes, incluindo alguns visitantes de outras igrejas evangélicas que tocaram junto conosco na orquestra. Apreciei também os foguetes que anunciavam os momentos de oração. Muito louco (no bom sentido)! Por um minuto de duas em duas horas as pessoas paravam para falar com Deus. O JA foi um dos melhores que já vi nos últimos tempos, em acampamentos. Foi um culto emocionante e jovem ao mesmo tempo, com muitos depoimentos interessantes. Continuem curtindo, que vou viajar um pouco. 


Veja também:

Das coisas loucas