Na realidade estou hoje na casa de minha mãe, em Porto Alegre, minha cidade Natal, para comemorar o aniversário dela e estar um pouco com minhas irmãs e familiares. Mamãe nasceu no início do século XX, era criança na época da primeira guerra mundial, acompanhou o noticiário sobre a segunda, acompanhou muitas etapas na vida política do Brasil, formou-se professora aos 15 anos (à época não era obrigatório o curso superior), lecionou em colégios estaduais. Casou-se mais tarde e teve três filhos, duas "meninas", das quais sou a mais velha e um rapaz, que está morando em São Paulo. Tem 7 netos e 8 bisnetos (estes são os meus netos). É uma pessoa extremamente religiosa e sempre acreditou muito na profecia bíblica da volta de Jesus. Atualmente tem 102 anos e ainda lê alguns versículos bíblicos, com a ajuda de alguém. Outra qualidade de minha mãe é o cuidado com os recursos financeiros domésticos. Lembro de seus cadernos para anotar as entradas e as despesas da casa, cuidadosamente controladas. Infelizmente, não herdei esse predicado. Esta é a D. Nadir, que visito e homenageio hoje.
A Páscoa é uma data religiosa, mas também une as famílias em confraternização nesses feriados. Na sexta-feira, recebemos a visita do Moisés e família - com a netinha Giovanna. No sábado, foi nossa vez de visitar e estivemos com a família do Alessandro - com mais quatro netinhos, além do Lucas, que foi conosco. Muito bom o aconchego da família!
Tive ontem uma oportunidade muito interessante. Era o último dia de aula da semana e sugeri à diretora da escola que eu e meu neto Lucas participássemosda hora cívica na escola, apresentando música instrumental para lembrar a data da religiosa da Páscoa. Ela concordou e assim à tarde levei meu teclado e Lucas, a sua clarineta. Expliquei aos alunos que tocaríamos música de Haydn, Beethoven e um hino cristão alusivo à ressurreição de Cristo. Embora não estejam acostumados com música erudita, assistiram à apresentação em silêncio e aplaudiram ao final de cada música. No final, a diretora sorteou um brinde para um aluno, que, muito feliz, desejou "Feliz Páscoa" a todos e foi também aplaudido. Fiquei feliz por esse momento em que pude relembrar aos jovens o verdadeiro significado da Páscoa, ainda mais junto com o Lucas, recentemente selecionado para exercer a função de educador social no mesmo local em que trabalho.
Escola em que trabalho, vendo-se o jardim de inverno no pátiocentral.
Assistam ao vídeo da música Porque Ele vive. Desejo a todos uma Feliz Páscoa!
Hoje, 20 de março, inicia-se o outono no hemisfério sul. É o equinócio de outono, em que a terra se encontra igualmente iluminada nos hemisférios norte e sul. A partir daí, no hemisfério sul a iluminação dos dias passa a diminuir até 20 de junho, quando ocorre o solstício de inverno. Aqui em Brasília, nesta época as chuvas começam a diminuir. A partir de maio, chove muito pouco ou mesmo não chove até o mês de setembro. A temperatura é amena, porém a umidade do ar diminui muito e algumas pessoas sofrem consequências desagradáveis em razão disso. Esse espetáculo das folhas amarelecendo não se vê por aqui nessa época, mas a grama começa a ficar menos verde, à medida que as chuvas cessam. Ela vai secar mesmo no inverno, voltando a crescer na primavera. Nesse período, é possível fazer muitos passeios porque o tempo é seco. Já prometi a meus netos Lídia e Joás irmos a um parque que fica um pouco mais longe, iniciando o passeio pela manhã. Vamos providenciar a autorização dos pais, não é? Há uma metáfora sobre a vida, associada às estações do ano. Como as pessoas atualmente permanecem em atividade durante muito mais tempo, creio que na idade em que estou posso dizer que estou no outono e pretendo aproveitar bastante esta estação da vida. Boa estação do outono para todos os leitores (metaforicamente ou não).
Preparando-me para receber amanhã dois netinhos aqui. Um deles está completando dez anos. Estou feliz por recebê-lo num dia próprio para alegria e gratidão a Deus. Já comprei uma lembrança para dar a ele e, como a irmãzinha vem junto, também comprei outra lembrancinha para ela. As crianças gostam de receber atenção e lembro de um dia em que esse netinho não estava de aniversário e viu outras crianças receberem um presente. Imediatamente ficou contrafeito e começou a chorar. Tivemos de improvisar com um doce que estava na geladeira e a paz voltou a reinar. Somos felizes quando podemos conviver com nossos netos no seu desenvolvimento e participar, embora numa pequena parte, na sua formação. Também ficamos felizes porque eles apreciam esse convívio. Por tudo isso damos graças a Deus!
Esta postagem é uma participação na blogagem coletiva Bênçãos da semana, iniciativa da Cida, do blog Compartilhando bênção.
Há dois meses, vinha acompanhando a rotina de ensaios dos jovens. Era uma música criada especialmente para um evento e ensaiada pelo ministério de louvor do departamento jovem. Foi preparada até uma partitura especial por um dos jovens, que também foi utilizada no acampamento de verão. Chovia bastante ontem à noite, mas meu neto veio me buscar em casa para assistir ao Count down. Esse título representa "contagem regressiva" e é uma alusão à preparação para o cumprimento da profecia da volta de Cristo. A igreja estava ornamentada com motivos lembrando a urgência do tempo. A banda estava junto a um "jeep", atrás do qual se encontrava o piano de cauda e como motorista o pianista. Tudo preparado com muito cuidado, para receber os visitantes. Faltaram muito devido à chuva, mas deve haver uma programação assim todos os meses. O orador será sempre convidado, e haverá música especial com cantores convidados. Ontem era o cantor Marlon Miranda. Ao término, uma confraternização foi organizada e muitas fotos registradas com todos. Admiro o cuidado com os jovens e com seu envolvimento em atividades espirituais e em outras atividades sadias. Bons cidadãos têm enraizados bons princípios morais e religiosos.
Ela preparava alegremente o almoço na sua casa. Quando o esposo chegou, avisou a ele: - Precisamos buscar mais mantimentos na fazenda. Estão terminando na dispensa. A resposta que ouviu criou a consciência de um tempo de dificuldades na vida do casal. Havia uma seca na terra e os mantimentos tinham acabado no campo. A colheita fora muito pequena. Dentro de pouco tempo partiam para um país próximo quatro refugiados - o casal e dois filhos. Ali aonde se dirigiam havia fartura. Inicialmente, houve um tempo feliz no país que os acolheu. Os dois filhos casaram com lindas moças e tudo parecia ir bem. Infelizmente, o esposo de nossa personagem morreu e, logo em seguida, os dois filhos também morreram. Ficaram a sogra e duas noras sozinhas. Aquela refugiada resolveu voltar para sua terra, para perto da sua parentela. Deveria partir só, porque as noras ficariam. Ficariam? Uma ficou. Despediu-se e foi para sua família. A outra recusou-se a separar-se da sogra. Viajaram juntas para a terra de origem. Agora a nora era refugiada na terra de sua sogra. Lá, a mais jovem começou a trabalhar colhendo espigas num campo que estava sendo colhido, como era costume na terra. Logo descobriu que o campo era de um parente, que, a propósito, foi muito gentil com ela. Começa um romance? Sim, essa mulher diligente, amorosa, corajosa em seguida casou com o dono da fazenda, que comprou a fazenda abandonada da sogra da futura esposa, também conforme o costume, para que a herança ficasse na família. Tiveram um filho, que foi criado junto com a avó, muito feliz com isso. Esse menino foi avô de um rei, mas aí começa outra história. Leia tudo isso no livro de Rute, na Bíblia. E esta é minha homenagem a todas as mulheres, grandes batalhadoras, pela passagem nesta próxima semana do Dia da Mulher. A propósito, ganhei de presente hoje este sachet, como lembrança da programação da igreja pela data.