sábado, 15 de outubro de 2022

Quando amo ser professora

 

Quando passo por esta estrada e vejo as árvores floridas do momento, estou indo para minha escola para ser professora. 

Faz muito tempo que cursei Letras na Universidade, lá no Rio Grande do Sul, faz menos tempo que cursei especialização aqui em Brasília, mas todo dia em que leciono aprendo alguma coisa nova.

Amo ser professora quando vejo uma menininha mostrar para a turma como é dançar na ponta do pé após ler um poema para crianças, poema que também inspira os meninos da outra turma a mostrarem uma coreografia de comemoração no futebol.

Amo ser professora quando leio as impressões sobre uma leitura numa resenha - mesmo com alguns erros de ortografia ou quando alunos agitados ficam em silêncio para ouvirem um texto ou descobrirem como responder a uma nova atividade virtual.

 Amo ser professora quando as mães - ou pais - se propõem a ajudar no acompanhamento da aprendizagem dos filhos e amo quando recebo uma mensagem, como recebi hoje, agradecendo pela troca de informações sobre os deveres daqueles alunos.

Amo quando posso ensinar algum conteúdo para um netinho, quando solicitado, assim como amava acompanhar os meus filhos quando crianças. 

Amo também quando posso ensinar alguma verdade da Palavra, como ensinava a meus filhos ou como faço algumas vezes com meus netos. 

Desejo continuar transmitido boas mensagens dos conteúdos culturais e das mensagens ligadas à vida.


quarta-feira, 12 de outubro de 2022

As crianças da minha vida


No fim de semana, visitei netinhos e fomos juntos a um parque em Anápolis. Ali encontramos uma família de patinhos, que passeava sob o olhar vigilante da mãe.

Crianças estão sempre bem quando há alguém a acompanhá-las e incentivá-las.

Lembro das crianças através da minha vida. Quando menina, éramos quatro irmãos. Brincava mais com minha irmã que era a segunda em idade, pois nossa idade é próxima. Brincávamos com bonecas. Cada uma tinha uma "família" de bonecas. Interessante que ela não se lembra hoje dessas brincadeiras, como eu recordo. Outra recordação boa era a do plantio anual de mudas, creio que no início da primavera. Preparávamos mudas de margaridas e as plantávamos em canteiros cercados de tijolos junto com nossa mãe e a avó, que morava conosco. Meu pai trabalhava em sua oficina de alfaiate ao lado de casa e teve participação ativa na introdução da TV em casa. Quando obtivemos autorização, pudemos assistir a alguns programas de auditório da época. 

Bem mais tarde, era eu que cuidava das crianças. Íamos passear já aqui em Brasília em volta do lago e no Parque da Cidade aos fins de semana. Eu também sempre supervisionava os deveres de casa e encapava os cadernos. Naquela época, a capa de plástico transparente era obrigatória. 

Essas tarefas repetiram-se mais tarde com meu neto mais velho, que mora conosco desde criança. A companhia dele nos alegra muito, até hoje, já adulto e trabalhando em outra cidade. Quando está em Brasília, vem sempre ver-nos e passar algum tempo conosco. 

Para as crianças, a companhia dos adultos é muito importante e, principalmente, a orientação que lhes dão, as histórias que contam, as atividades que preparam para elas e com elas. Costumo visitar meus netos mais jovens e passear com eles. Agora elas são as crianças que alegram a nós avós. 

Espero que tenham um tempo agradável conosco e com os pais e que se tornem adultos realizados também amando suas crianças.